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Ainda garoto, o Pe. Manoel F. Maciel ao colo do pai.


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Próxima imagem: A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.
Imagem anterior: Os Maciéis, uma família Brugre com muito orgulho.

Comentários

Anônimo disse…
Ainda a família do Pe. Manoel Francisco Maciel. Ele, ao colo do pai, e ao lado de sua avó.
Anônimo disse…
Segundo Teresa Maciel Nascimento, a criança que está ao colo da vovó, é sobrinha dos pais do Pe. Manoel e do cartorário Antonio Bonifácio Maciel.
Anônimo disse…
Ainda para o ano de 1883, 4 últimos registros de casamentos, na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Todos na Igreja Matriz, e são eles:
Quirino Rezende da Costa e Zulmira Cândida do Nascimento. Testemunhas: Antonio Dias Pereira de Oliveira e Tomé M. da Costa;
José Florêncio Villela e Inácia Maria de Jesus. Testemunhas: José Marciano da Costa e Antonio M. Nascimento;
Antonio Alves Batista e Rosária Maria de Jesus. Testemunhas: Urias de Sales Cardoso e José Joaquim Batista;
Antonio Jacinto e Ana R. de Jesus. Testemunhas: Manoel Antonio dos Reis e Tomé M. da Costa.
Anônimo disse…
O Projeto Partilha atento aos relatos dos mais antigos descendente dos primeiros moradores deste imenso sertão, nos autorizam voltar nosso olhar e pensamento, e com carinho, moradores deste imenso sertão - os índios, indígenas, selvícolas, ou com outra definição ou conceito que se venha a desenvolver. A família do Pe. Manoel nos reporta a Baependí, onde procuramos ouvir José Alberto Pelúcio, através de sua obra, como o referido nome. Na p.17, citando Feu de Carvalho diz: "A povoação de Baependy, fundada em 1690", conforme se lê no periódico O PATRIÓTA, n.602, de Baependi".
E, continua dizendo: "Antiga tradição diz que, no ano de 1692, Antonio Delgado da Veiga, seu filho João da Veiga e Manuel Garcia, residentes na vila de Taubaté, de lá partiram, rumo ao sertão, para captura de selvagens.
Encontraram, em caminho, selvícolas que lhe informaram haver muito ouro além da grande serra da Mantiqueira.
Empolgados por aquelas referências, Antonio Delgado e seus companheiros transpuseram a mencionada serra, prosseguindo na jornada, cheia de peripécias, guiados por alguns aborígenes, que lhes serviam de intérpretes na linguagem desconhecida".
Ao tratar de Sesmeiros e governantes, José Alberto Pelúcio, cita, logo abaixo do título: "D. Isabel de Sousa Ebanos Pereira. Lavouras e currais de gado. Luiz Diogo Lobo da Silva e Cláudio Manoel da Costa", como temas que desenvolveria dentro do capítulo. Inicia o trabalho a partir do tema, assim: " Dentre os nomes que emergem de sesmarias situadas na vasta área baependiana, merece particular atenção o da já citada viuva de Carlos Pedroso da Silveira, d. Isabel de Sousa Ebanos Pereira, rebento de altíssima estirpe, transplantado para o sertão das Minas, em cuja solidão passou a viver.
Remontemos, um instante, tratando da origem dessa respeitável senhora, à luta entre a Igreja e a Reforma. Isabel e Maria Stuart são personagens de relevo inconfundível na História.
A primeira, protestante; a segunda, católica. Maria Stuart prisioneira, constrangida a abdicar, fugindo, depois, vencida em Langside, refugiada, finalmente, com ordem de Isabel a subir ao cadafalso, ela, que, aos 18 anos, tinha ido reinar na Escócia.
Na ilha da Madeira, conforme Diogo de Vasconcelos, fugindo à perseguição movida contra os católicos na Escócia, estabeleceram-se ascendentes de Maria da Luz Escocia Drumont, natural da mesma ilha. Foi ela casada com João Pereira de Sousa Botafogo, o mesmo que era dono da sesmaria do Rio de Janeiro, onde existe a praia que lembra seu nome.
D, Isabel de Sousa Ébanos Pereira era bisneta do referido Botafogo. Prende-se a mesma, por parentesco, a Maria Stuart, segundo o referido Diogo de Vasconcelos.
A propósito da morte de Carlos Pedroso, à sua viúva escreveu uma carta o conde de Açumar, (Assumar), em 20 de outubro de 1790, de vila do Carmo, dando-lhe pêsames e ordens para o Juiz Ordinário tirar devassa. Ao Ouvidor também foi enviada enérgica missiva".
A missiva, p.40 da referida obra: Em 27 de março de 1726, d. Lourenço de Almeida diz: "tendo respeyto a d. Isabel de Sousa, viúva que ficou do M.e de Campo Carlos Pedrozo da Silveyra me reprezentar em sua petição que sendo ella moradora em Mapendy abaixo caminho velho destas p.a donde se retirou depois da morte do d.o seu marido por cauza da pobreza em q.e ficou achandosse com filhos e outras mais obrigações estava estabelecida na dita paragem, e queria continuar sem contradicção com a fabrica e lavoyra p.a sustento da d.a sua família, e queria outro sim crear, e fundar curraes de gados por se acharem na d.a paragem bons campos p.a a referida creação de gados", etc., concedeu a essa distinta senhora uma carta de sesmaria".
Anônimo disse…
Ano - 1884. Local - Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Tipo de documento - Manuscritos do livro Paroquial de Casamentos. Observações: a pessoa que realizou os referidos manuscritos coloca o relato de sua percepção durante o processo de cópia: "existem nomes, que nos dá a impressão, de já terem sido mencionados". Com o avanço da tecnologia em informática, não haverá dificuldade em se verificar se a percepção é real, ou não. A ordem sequencial foi mantida, conforme aparece nos livros, se houve duplicidade de informações, cabe a referida fonte, de onde provem os referidos dados. São os seguintes, os primeiros dados do referido ano:
José Custódio de Oliveira e Ana Silvéria de Jesus, na Igreja Matriz. Testemunhas: Manoel M. de Lana e Luiz Joaquim Alves;
Oratório do sr. José Villela de Rezende, Justino da Costa Batista e Marianna Cândida de Jesus. Testemunhas: João F. de Morais e Urias Saturnino Pereira;
Na Igreja Matriz, Ernesto Oscar Dias de Oliveira e Cândida Cristina de Azevedo. Testemunhas: Eugenio A. de Souza e Joaquim F. dos Reis;
Na Igreja Matriz, José Esteves dos Reis e Maria Blandina das Dores. Testemunhas: João Alves de Gouvêa e Dr. José C. de Oliveira;
Na Igreja Matriz: Francisco Martins Ribeiro e Maria Madalena de Jesus. Testemunhas: José Balbino dos Reis e Cândido R. dos Reis;
Na Igreja Matriz: Joaquim Garcia da Fonseca e Cândida Cornélia da Conceição Fonseca. Testemunhas: José G. da Fonseca e Dr. José C. de Oliveira.
Anônimo disse…
Foram 23 os registros de casamentos no ano de 1884. Além dos contidos no comentário anterior, seguem estes outros:
na Igreja Matriz, João Cesário e Ana Florenciana de Carvalho. Testemunhas: Manoel dos R. Silva e Rvmo. Joaquim A. de Rezende. Na assinatura do referido ato, está a do Pároco Antonio Joaquim da Fonseca, inferindo que no ato estavam presentes 2 sacerdotes;
na Igreja Matriz, Antonio Inácio Guimarães e Carolina Cândida de Jesus (não aparece o nome das testemunhas);
Oratório do sr. Manoel A. Teixeira, Antonio José Pinto e Augusta Malvina Teixeira. Testemunhas: Jerônimo Ferreira Pinto Vieira e Tomé M. de Azevedo;
na Igreja Matriz, Jerônimo e Maria Rita de Jesus. Testemunhas: Cezário M. do Espírito Santo e Antonio Lopes Guimarães;
na Igreja Matriz, João Mateus Garcia e Maria da Conceição. Testemunhas: Antonio Dias Pereira de Oliveira e Joaquim Fernandes dos Reis;
na Igreja Matriz, João Teodoro de Souza e Maria Cândida Alves. Testemunhas: Emílio Gomes R. da Luz e Manoel A. Teixeira;
Oratório do ser. Manoel A. Teixeira, Azarias Francisco de Paula e Maria Etelvina Alves. Testemunhas: Manoel A. Teixeira e Antonio S. Meireles;
fazenda do sr. Francisco Alves Costa, José Ribeiro da Luz e Maria Cândida da Costa. Testemunhas: Joaquim José A. Costa e José R. da Luz Junqueira;
na Igreja Matriz, Francelino e Emília (escravos). Testemunhas: Joaquim F. de Azevedo e José B. de Siqueira;
na Igreja Matriz, Martinho e Filomena (escravos). Testemunhas: Francisco Garcia dos Reis e Antonio F. de Azevedo;
na Igreja Matriz, Cândido e Laureana (escravos). Testemunhas: João Antonio dos Reis e Tomé Monteiro da Costa;
na Capela de São Bento no Campo Belo, Zeferino e Generosa (escravos). Testemunhas: José Villela da Costa e Francisco A. de Lima;
na Igreja Matriz, Domingos Honorato e Carolina Francisca de Jesus. Testemunhas: Francisco de P. Batista e José B. Soares;
em São Tomé das Letras, João Cassiano de Andrade e Francisca Felisbina das Dores. Testemunhas: Joaquim Bernardes da Costa Junqueira e Pedro José;
na Igreja Matriz, João da Costa Ribeiro e Maria Gabriela de Souza. Testemunhas: Joaquim R. de Carvalho e Cândido M. da Silva;
na Igreja Matriz, João Antonio de Oliveira e Maria Rita do Nascimento. Testemunhas: José B. de Magalhães e João M. da Costa;
na Igreja Matriz, Francisco Xavier das Chagas e Ana Francisca do Nascimento. Testemunhas: Joaquim B. de Oliveira e João da C. Ribeiro.
Anônimo disse…
Em 1885 foram 29 os registros de casamentos. Os 10 primeiros aconteceram na Igreja Matriz, e foram os seguintes:
João Francisco dos Passos e Placedina Maria de Jesus. Testemunhas: Manoel dos Reis Silva e Cerino Reis da Silva;
Antonio José Gomes e Cândida Maria de Jesus. Testemunhas: Manoel dos Reis Silva e Cerino R. da Silva;
Joaquim Cândido Gomes e Maria Máxima Batista. Testemunhas: Joaquim B. Batista e Adelino José Ferreira;
Paulo e Joana (escravos). Testemunhas: Antonio G. Lima e Tomé M. da Costa;
Joaquim Cipriano Pimenta e Maria Bernardina da Silva. Testemunhas: Marciano F. Pereira e João Antonio Naves;
Amâncio e Gabriela (escravos). Testemunhas: Joaquim F. de Azevedo e Eugênio B. da Silva;
Lucas e Carolina (escravos). Testemunhas: André Fernandes dos Reis e Eduardo A. de Gouveia;
Antonio Lopes da Silva e Esmeraldina Maria do Nascimento. Testemunhas: Gabriel dos Reis Silva Júnior e Francisco A. Reis;Olímpio e Emerenciana (escravos). Testemunhas: Antonio R. da Cunha e Teodolindo da Silva Lima;
Antonio Francisco Gomes e Cândida Silvéria das Dores. Testemunhas: Francisco D. da Costa e André F. dos Reis.
fazenda dos Ferros, Francisco e Joaquina (escravos). Testemunhas: Antonio Lúcio da Costa e Pedro José da S. Fecha.
Anônimo disse…
Continuação. Casamentos, no ano de 1855:
na Ermida da Chamusca, Maximiano e Delfina (escravos). Testemunhas: Eduardo A. de Gouvêa e João F. de Gouvêa;
na Ermida da Chamusca, Alexandre e Ana (escravos). Testemunhas: Dionizio e José Alves da Costa;na Ermida da Chamusca, Alberto e Delfina (escravos) Testemunhas: José R. Lima e Antonio F. Dias de Gouvêa;
na Ermida da Chamusca, Marcos e Delminda (escravos). Testemunhas: Custódio Francisco Nunes e Felix;
na Ermida da Chamusca, Gabriel e Malvina (escravos). Testemunhas: Augusto Frederico Alves e Elias;
na Matriz, Antonio Vitor de Toledo e Maria Umbelina do Nascimento. Testemunhas: Emílio Gomes R. da Luz e Domingos Alves Teixeira;
Américo Batista da Costa e Ana Emília do Nascimento, na Capela São Bento no Campo Belo. Testemunhas: Francisco de P. Silva e Frederico M. da Silva;
na Capela de São Bento no Campo Belo, Antonio Francisco de Araújo e Maria Francelina dos Santos. Testemunhas: Joaquim B. Batista e Lino Gomes de Lima;
na Igreja Matriz, Justino e Marcelina (escravos). Testemunhas: Antonio de R. Villela e Caetano;
na Igreja Matriz, Antonio e Paula (escravos). Testemunhas: José Batista da Fonseca e Caetano;
na Igreja Matriz, Olimpia e Geraldo (escravos). Testemunhas: Antonio Severiano de Gouvêa Júnior e Adão;
na Igreja Matriz, Augusto José da Silva e Izalina Cândida de Souza. Testemunhas: Dr. José C. de Oliveira Silva e João Alves de Gouvêa;
Fazenda do Campo Formosos, Cândido José de Oliveira e Ana Flora de Oliveira. Testemunhas: Francisco José de Oliveira Flávio e Adelino J. Ferreira;na fazenda do Campo Formoso, José Feliciano Ferreira Martins e Prudenciana Flora de Oliveira. Testemunhas: Antonio de A. Junqueira e Antonio Pereira de Souza;
na Igreja Matriz, |José Braz de Oliveira e Ana Izalina do Nascimento. Testemunhas: Francisco de Assis Reis e Pedro R. da Silva;
na Igreja Matriz, Raimundo e Teresa (escravos). Testemunhas: Tomé M. da Costa e Joaquim Francisco Xavier;
na fazenda do Taquaral, João Batista da Silva e Filomena Maria de Jesus. Testemunhas: João de R. Branquinho e Joaquim B. Batista;
na fazenda dos Pinheiros, José Cândido Villela e Mariana Eudóxia Villela. Testemunhas: João Tomaz de Aquino Villela e João Villela de Rezende.
Anônimo disse…
Aos vinte e nove dias do mês de maio do ano de hum mil oitocentos e oitenta e seis, nesta Matriz do Carmo da Cachoeira, depois das denunciações canônicas e demais formalidades prescritas, não aparecendo impedimento algum por palavras de presentes, na forma do Ritual, na presença do Pe. Antonio Joaquim da Fonseca e na das testemunhas João Urbano de Figueiredo e Eduardo Alves de Gouvêa receberam-se em matrimônio Dr, MATIAS ANTONIO MOINHOS DE VILHENA e MARIA CAROLINA DE GOUVEIA. Assina o pároco acima referido.
Unknown disse…
Procuro notícias de minha bisa Lauriana Maria de Jesus, filha de balduina Maria de Jesus e Pedro cordeiro lúcio. Alguém sabe algo de alguma dessas pessoas?
Samuelmarinho87@hotmail.com

Obrigado
Lamentamos Samuel, mas não temos notícias dessas pessoas.
Unknown disse…
Boa tarde,

Estou pesquisado meu bisavô Antonio erreira de Aquino casado com Mariana de Andrade Junqueira. Alguém tem noticia..
João Candido disse…
Boa noite

Estou pesquisando sobre meus avós, que foram proprietários da FAZENDA COURO DO CERVO, João Paulino Bueno e Olinda Cândida de Jesus. Desde já agradeço se conseguir mais alguma informação!
Unknown disse…
Bom dia! Para quem quiser consultar casamentos que ocorreram na paróquia de NSra do Carmo em Carmo da Cachoeira pode consultar o livro digitalizado neste endereço:

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939V-4X4S-B?owc=M5FT-RM6%3A369933501%3Fcc%3D2177275&wc=M5FB-ZNL%3A369933501%2C369593402%2C369983701&cc=2177275

ou nesse

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939V-4X4S-B?owc=M5F1-VZ9%3A369933501%2C370053201%3Fcc%3D2177275&wc=M5FB-ZNL%3A369933501%2C369593402%2C369983701&cc=2177275

Encontrei o dos meus bisavós aqui.

Ricardo rfrancoti@gmail.com

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A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

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