Pular para o conteúdo principal

Documentos analisados pelo Projeto Partilha.

Documentos encomendado pelo Projeto Partilha.
Pesquisas feitas por José Geraldo Begname.

Catálogo de Ordenação Sacerdotal, e encontrou os seguintes habilitandos das regiões de Lavras do Funil e Carrancas:

Antônio Justiniano da Silva Monteiro, Carrancas, Ar. 2, Pasta 219;
Antônio Pereira de Carvalho, 1757, Carrancas, Ar., Pasta 260;
Antônio Manoel Alvarenga, 1761, Carrancas, Ar.2, Pasta 237;
Felisberto Rodrigues Bueno, 1761, Carrancas, Ar. 3, Pasta 492;
Flávio Antônio de Moraes Salgado, 1790, Lavras do Funil, Ar.3 Pasta 501;
Francisco José de Araújo, 1792, Lavras do Funil, Ar.4, Pasta 565;
Ignácio Francisco Torres, 1766, Carrancas, Ar., Pasta 692;
Ignácio Xavier Bueno de Araújo, 1787, Lavras, Ar.4, Pasta 712;
Jerônimo de Carvalho, 1776, Lavras, Ar.5, Pasta734;
João Francisco da Cunha, 1791, Lavras, Ar.5, Pasta 823;
Joaquim Vieira da Silva, 1797, Lavras, Ar.6, Pasta 1025;
José Álvares Proença, 1776, Carrancas, Ar.6, Pasta 1038;
José Xavier da Silva, 1763, Carrancas, Ar.8, Pasta 1342;
Manoel José Vieira, 1767, Ar.9, Pasta 1574;
José Francisco Morato, 1797, Ar.7, Pasta 1156.

B) Consultado o De Genere de Jerônimo Pereira de Carvalho, mostra ser natural da freguesia de Lavras do Funil. Seu patrimônio foi doado por um casal da capela de Porto Real.

C) Consultado do De Genere de Antônio Pereira de Carvalho, mostra ser nat. de Carrancas. É irmão de Jerônimo Pereira de Carvalho, já citado, e de José Pereira de Carvalho, todos habilitando a Ordens Sacras.São filhos legítimos de João Pereira de Carvalho e de Ana Maria do Nascimento naturais da freg. de Carrancas. Netos pela paterna de Paulo Pereira e Maria Carvalha, portugueses.

-----------------------------------

Breves¹:

Breve n.1269
Requerente: Bento Ferreira de Brito
Ano: 1800

Ele e sua mulher dona Ignácia Gonçalves, moradores em Lavras do Funil solicitaram Breve de Oratório para sua fazenda (não cita).

Testemunhas: Alf. Thomé Ignácio Botelho, casado, morador em Lav. do Funil, 26 anos, vive do seu negócio de fazenda seca, assina. Pe. Flávio de Moraes Salgado, nat. e morador na freg. de Lavras do Funil, 36 anos, assina. Pe. Joaquim Dias de Oliveira, nat. da Vila Nova de Gaia, bispado do Porto, morador na freg. de Lav. do Funil, 35 anos, assina. Testemunhos tomados na casa do Pároco na freguesia de Lavras do Funil em 12/09/1800.

Breve n.1588-B
Requerente: Pe. José Mendes Thomás Mendes e sua mulher Juliana de Almeida

Moradores na Comarca do Rio das Mortes, moradores nas fazendas da Cachoeira, Bombaça, Rio do Peixe e Ribeira, sitas na Aplicação de Santa Rita do Rio Abaixo. Termo de São José. Requereram Breve de oratório em 1812.

-----------------------------------

Livro "W-17"

Nota: este livro contém inventário de alfaia de várias igrejas de várias localidades para o ano de 1730. Abaixo cito as de maior interesse para a pesquisa requerida pelo Projeto Partilha:

→ Inventário da Igreja de NS da Conceição das Carrancas e Rio Grande, fl.34; e
→ Inventário do Oratório de José Rodrigues da Fonseca, Carrancas, fl.35.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próxima matéria: Registro do Livro de Provisões de 1770-1771.
Artigo Anterior: Processo de Morigus do Padre Joaquim Leonel.

1. Arq. Ecl. da Arquidiocese de Mariana.

Comentários

Anônimo disse…
Referência - Pe. Flávio Antônio de MORAES SALGADO. 1790. Lavras do Funil e citado no documento acima.

Documento Transcrito por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Sesmaria.
Ano - 1798 Caixa - 02
Sesmeiro - Francisco José de Araújo.
Cessionária - Felizarda Mathildes de MORAES SALGADA (Morais)(Salgado)
Local - Fazenda do Passa Tempo. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei.

Fl. 01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA CARTA DE SESMARIA DE MEIA LÉGUA.
Data - 24 de setembro de 1798.
Local - Fazenda do Passa Tempo. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de dona Felizarda Matildes de Morais Salgada.

Fl.03
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Capitão João da Silva Ribeiro de Queirós
Data - 24 de setembro de 1798.
Local - Lavras.
Que fazem - Francisco José de Araújo e sua mulher Maria Rita Profetiza Monteira.
FINS - tomar posse, requer medição e fazer cessão na pessoa de dona Felizarda Matildes de Moraes Salgada.

Fl.04
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua Petição Francisco José de Araújo que na Paragem chamada o PASSA TEMPO. Freguesia das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes se acham terras devolutas que se compõem de matos virgens e capoeiras os quais se confrontam pela parte do MATO DENTRO com terras de Antônio Justiniano Monteiro de Queirós por onde está um marco e por outra parte com as de JOSÉ MANOEL OLIVEIRA, (...)

Fl.07
AUTOS DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 24 de setembro de 1798
Local - Fazenda do Passa Tempo. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.

(...) foi eleito para o lugar do Pião o assento de um espigão de morro que verte a um corgo que desagua no Ribeirão Vermelho ou da Grandeza.

(...) seguindo pelo rumo do susueste mediram trinta e duas cordas que findaram em uma quebrada de espigão de morro vertente ao corgo que vem das terras do sítio do BARBOSA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras de dona Felizarda Matildes de MORAES SALGADA.

(...) mediram pelo rumo do nornordeste dezessete cordas que findaram ao pé do RIBEIRÃO VERMELHO o que outros chamam de GRANDEZA onde meteram um marco de pedra (...) e confronta este rumo com terras de LUÍS DE CARVALHO com o qual se divide o sesmeiro pelo sobredito RIBEIRÃO ABAIXO.

(...) mediram pelo rumo do susudueste quarenta cordas que findaram no alto da Serra do Barbosa onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo na contra vertente da dita serra com terras de FRANCISCA GONÇALVES, senhora do sítio chamado BARBOSA.

(...) mediram pelo rumo do oesnoroeste cento e vinte e quatro cordas que findaram no corgo chamado da JACUBA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo além do dito corgo com terras do capitão JOSÉ MANOEL DE OLIVEIRA com o qual se divide esta sesmaria pelo dito corgo acima até o focinho de um espigão de mato de bastantes pedras que vem da dita SERRA DO BARBOSA e pelo pico do dito espigão acima até a SERRA e pelo Pico desta se vai dividindo com o declarado BARBOSA ...

*o sesmeiro tomou posse em 22 de setembro de 1798.

PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Francisco José de Araújo, digo = Antônio Justiniano Monteiro.
Data - 24 de setembro de 1798
Local - Lavras
Que faz - Felizarda Mathilde de Morais Salgada.
Fins - aceitar cessão de uma sesmaria que me faz JOSÉ DE ARAUJO e sua mulher.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...