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Correspondência recebida:


de: silva lemes

Talvez esse João do Prado Leme fosse parente próximo de Maria Leme do Prado, esposa de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó. Maria Leme do Prado, Rosa Leme do Prado (Rosa Maria do Prado) uma das minhas n-avós, descendia de Antônio da Rocha Leme e de Antonia do Prado de Quevedo (Antonia do Prado Leme) e como era de costume o primogênito levar o sobrenome completo do pai e os demais sobrenomes variados ou invetidos, ou da mãe, de avós, etc. João, citado pode descender desse tronco.

de: paulo silveira

sim, é minha vovó também, vovô tomé invadiu um quilombo em 1736 para resgatar duas donzelas sequestradas cujos pais foram assassinados por quilombolas.

de: projeto partilha

Vamos ouvir, mais uma vez, Diogo de Vasconcelos em sua História Antiga das Minas Gerais: "O indivíduo na infância é ver um, ver todos. Os povos nascentes, também como as crianças, não diferem entre si. As Minas, porém, não tiveram infância. Nasceram como a deusa de Atenas, já feitas e armadas. O povoamento se fez com gente passando por todos os estádios de civilização, desde o elemento bárbaro dos índios e africanos, até os mais esclarecidos letrados desse tempo. Mas à revelia de toda autoridade esse período do povoamento deu largas à infinita casta de paixões, e de vícios, à licença de toda moral, de modo, que fora das leis, e dos costumes, quando veio por fim o Governador, mister lhe foi ensaiar o seu exercício, dissimulando e transigindo.Os motins, se em grande, não se tomava deles conhecimento, se em pequenas proporções puniam-se com rigor excessivo. Quando D. Brás chegou a São Paulo (...)".

de: desc. da Família Rabello

Vou contribuir com um dado muito antigo guardado nos documentos de minha família e que corresponde a época da tábua cronológica hoje publicada. "Codicilio de D. Maria Umbellina da Conceição, em 23/11/1918, viúva por falecimento de José Verginio dos Reis, nat. do districto do Carmo da Cachoeira e residente no curato de São Bento Abade (...) dois bois são de Francisco José de Souza; dois de José Verginio Rabello (...) netos adotivos José Verginio Rabello e sua irmã Maria Paula Rabello, ficando o Pai destes menores usufruindo. Assinam José Augusto de Oliveira; Bichara Simão; Antonio Zacarias de Oliveira; Gabriel Joviano de Oliveira e Francisco Antonio de Rezende. Espero ter contribuído com algo".

de: tricordiano

Encontrei mais uma referência aos "de Tal". É o seu Horácio de Tal que aparece na divisa de um casal morador no curato de São Bento Abade. Maria Francisca de Souza, casada com José Ignácio de Oliveira, moradores no referido curato, cujas terras divisam com o referido Horácio, por outro lado com Joaquim Francisco de Souza. As terras, que houveram de Francisco Alves. Assinam como testemunhas, Nicolau Antonio e Francisco Antonio de Rezende.

Comentários

Anônimo disse…
Como a festa da padroeira está chegando, já enviamos o presente. Pe. André, peço que o senhor possa recebê-lo em nome de nossa tradicional família. Fazemos esta oferta com muito carinho, e pedimos que a Virgem do Monte Carmelo olhe pelos nossos ancestrais e ilumine sua vida nos planos Divino. Eis o teor:
Em 27/09/1867, diz José Celestino Terra na qualidade de procurador e zelador da Matriz de Nossa Senhora do Carmo que MANOEL VICENTE DE ASSIS tendo feito uma olaria num cercado no terreno do patrimônio da Matriz desta freguesia, agora de próximo acha-se fazendo um valo por baixo das casas da rua de baixo e tem feito tanto a olaria como o cercado e valo sem consentimento de pessoa alguma. José Fernandes Avelino morador em sua Fazenda da Saquarema e Antonio Dias Pereira de Oliveira, neste Arraial da Caxoeira. Testemunhas: Francisco de Paula Cândido, Joaquim Pedro da Silva, José Francisco Manço (Manso), Francisco Lopes Machado, Joaquim Francisco Xavier, Thomé Ignácio de Souza, Domingos José de Oliveira e Francisco Nunes das Chagas.
"Fica, MANOEL VICENTE DE ASSIS obrigado entupir os vallos que avia feito e retirar as cercas, que estão além da olaria; e tendo o mesmo direito de disfructar o lugar demarcado da maneira seguinte: principiando do lado da Ponte onde o Ribeirão fás uma volta que esta perto do forno, e desta volta em rumo direito a uma árvorezinha que se acha ao pé da estrada, contendo dizaseis e meias braças, lugar demarcado, e deste marco em Rumo direito a uma árvore de espinho, contendo de frente dizenove e meias braças, e por este abaixo athe onde teve principio esta demarcação; e ficando o mesmo obrigado a pagar a quantia de três mil e novecentos réis anualmente a beneficio da Matris, ficando o mesmo ASSIS, obrigado a pagar (...). Testemunhas presentes Antonio Dias Pereira e Oliveira e José Felizardo de Assis, moradores nesta freguesia. Eu Aureliano José Mendes, escrivão em 1/10/1867. Assina arrogo de MANOEL VICENTE DE ASSIS, Francisco de Paula Cândido.
Assim, fica ofertado nosso presente.
Anônimo disse…
MANOEL PEREIRA DE TAL. "Diz Domingos José Pinto, em 28/06/1862, morador na freguesia do Carmo da Cachoeira, que Manoel Pinheiro de Tal é oficial de Ma(ilegível)nino e é também morador na mesma freguesia".

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A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

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