Pular para o conteúdo principal

Os Capelães e Párocos de Carmo da Cachoeira.


Capelães
Padre Joaquim Leonel de Paiva
1805
Padre José Joaquim de Andrade
1811
Padre José Carlos Fernandes Bravo
1811
Padre Manuel Francisco Campos
1811
Padre Antônio José dos Santos
1811
Padre Veríssimo José Pereira
1811 a 1818
Padre João Tomás de Sousa
1835
Padre José Teodoro Brasileiro
1851
Padre João Tomás de Sousa
1855

Párocos
Padre Joaquim Antônio de Rezende
30/11/1858 - 05/09/1871
Padre Baltazar Corrêa Simões de Barros
19/11/1871 - 03/09/1873
Padre Joaquim Antônio de Rezende
07/09/1873 - 08/11/1873
Cônego Augusto Leão Quartim
22/11/1873 - 14/02/1875
Padre Antônio Joaquim da Fonseca
18/04/1875 - 03/04/1900
Cônego Estanislau Mosciaro
29/04/1900 - 06/01/1905
Padre José Silveira da Rocha
20/01/1905 - 10/03/1907
Padre José Carnevale
08/04/1907 - 25/04/1910
Padre João Batista Giudicelli
14/05/1910 - 27/02/1911
10º
Cônego João Batista Cesar
23/04/1911 - 11/05/1912
11º
Padre Caetano de Luca
13/06/1912 - 03/11/1913
12º
Padre Joaquim Martins Pontes
29/12/1913 - 28/02/1914
13º
Padre Izidoro Guilmin
03/06/1914 - 25/09/1915
14º
Padre Antônio de Souza Lima Motinha
29/11/1915 - 21/09/1916
15º
Padre João Pina do Amaral
01/01/1916 - 04/08/1920
16º
Padre Teófilo Saez
18/08/1920 - 16/04/1925
17º
Padre Alfredo Cristofo Kobal
29/06/1925 - 01/11/1925
18º
Cônego José Dias Machado
Agosto/1927 - Julho/1929
19º
Padre José Lechner
Agosto/1929 - Fevereiro/1934
20º
Padre Dr. Antônio Molina
Março/1934 - 09/11/1938
21º
Padre José Ribeiro de Paiva
06/11/1938 - 1944
22º
Cônego Manoel Francisco Maciel
09/05/1944 - 1965
23º
Cônego José Joaquim de Souza
16/06/1965 - 16/12/1980
24º
Monsenhor José Nunes Senador
03/02/1981 - Fev/2007
25°
André Luiz da Cruz
Nov/2003 -


Alem destes religiosos aqui mencionados, inúmeros outros atuaram nesta região, sejam nas fazendas, ou nas capelas e ermidas. Muitos deles deixaram seus nomes registrados através de documentos eclesiásticos e civis, vários deles citados neste trabalho. Hoje além do paroquiato do Padre André Luiz da Cruz, temos no coração o último Vigário da matriz da Igreja Nossa Senhora do Carmo de Carmo da Cachoeira, o Padre Bernardo Scharfenstein.

Comentários

Anônimo disse…
Pe. Bernardo citado (in memoriam).
Anônimo disse…
MARIA JACINTHA DA CRUZ em 08/12/1894, moradora no districto do Carmo da Cachoeira da cidade de Lavras do estado de Minas Gerais. Constitui procurador aqui em Varginha. Foi o douctor JOSÉ MARCONDES DE ANDRADE FIGUEIRA para fazer o inventário dos bens deixados pelo seu marido. Assina ARROGO Domingos d´oliveira Carvalho de Vilhena. Testemunhas João Ceryno da Costa e José Baptista Sant´Ana. Obs. Em seguida está registrada a seguinte escriptura: O Domingos, casado com Marianna Clara de Gouveia Vilhena. Comprador FRANCISCO PINTO DE SOUZA JUNIOR da fazenda MARIA JERONYMA cita no districto da cidade de Lavras deste Estado.. Em 21/01/1895, está citado "neste districto da Cachoeira do Município de Varginha em casa de residência do Douctor Mathias de Vilhena onde o tabilião fui vindo compareceram como vendedores Domingos d´Oliveira Carvalho de Vilhena e com comprador "Tem a fazenda supra nomeada que houverão de diversas por compra e herança de seu finado sogro e Pai o Barão de Lavras". Limites: "Comessa sua confrontação na porteira do pasto da fazenda da CACHOEIRA divizas com herdeiros do finado ANTONIO JOAQUIM até o ribeirão da Cachoeira por este abaixo até o rio Grande por este acima e voltando a direita a dividir com AVELINO FIDELLES seguindo esta volta ao rio segue até encontrar as divizas de JOSÉ LADISLAU PEREIRA e por esta e vallos até o Rio Grande e subindo por este até o tapume do pasto de JACINTHO GUALBERTO RIBEIRO por este acima encontando o vallo dividindo com ALCEBIADES JOSÉ D´OLIVEIRA até a porteira onde teve princípio. Inclui moradas, casa quintal (...) e todas as benfeitorias mencionadas. Renda da Comarca Municipal dfa Cidade de Lavras, Estado de Minas Gerais, Brazil, Exercício de 1895, N. 78. RS1:200$000. Recebido Snr. Francisco Pinto de Souza Junior a quantia de um conto e duzentos mil seis pelo imposto da compra que faz de uma fazenda denominada MARIA JERONYMA, no districto desta denominada cidade, a Domingos d´Oliveira Carvalho Vilhena casado com Marianna Clara de Gouveia Vilhena. Lavras, 19 de janeiro de 1895. Testemunhas: JOAQUIM GARCIA DA FONSECA e SEVERINO RIBEIRO NAVES".
Anônimo disse…
Dona Idalina Eliza da Costa vende em 09/02/1895 para José Baptista de Santa Ana uma casa coberta de telhas, cita na rua do Barão de Lavras na povoação do Carmo da Cachoeira=na esquina que vem da rua do Cruzeiro dividindo esta com terrenos de José Celestino Terra e com a mesma rua do Cruzeiro e no fundo com terrenos de Pedro Rodrigues.
Gabriel Rodrigues da Silva, morador na Cachoeira do Carmo peio ao cidadão ARTHUR BAPTISTA DA FONSECA (...) junto com test. JOAQUIM FERREIRA DE AZEVEDO e ARLINDO MENDES DA FONSECA.
Em busca a meu avô, achei o nome dele neste site , gostaria de saber se ele morou ai ou tem algum resgistro dele na cidade, o nome dele é ARTHUR BAPTISTA DA FONSECA, grata Margarete

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...