Pular para o conteúdo principal

Carmo da Cachoeira, cidade de fé.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Alunos da Escola Estadual Wanderley F. Rezende.

Imagem anterior: Escola Dr. Moacir Rezende - Carmo da Cachoeira.

Comentários

Anônimo disse…
TS Bovaris foi muito feliz na chamada de hoje: CARMO DA CACHOEIRA, cidade da fé". É realmente o que ela representa. Moro no sul do País e não deixo de abrir todos os dias esta página. É um impulso que vem lá do fundo do meu coração. Não sou religioso, mas, ao ler suas páginas sou revestido de uma Paz indescritível. Hoje, em especial, estou em êxtase diante desta imagem. Pe. André, o senhor inspira alguma coisa que não sei definir. Não fui criado dentro de príncipios religiosos, no entanto, minha família me ensinou, cobrou e insistiu nos princípios de moral e respeito ao próximo, como se ele fosse eu mesmo. Ensinou-me a não fazer ao outro, aquilo que eu não queria receber. Cumpri até hoje, e repassei esses ensinamentos a meus filhos, netos e bisnetos. Tenho 75 anos e tenho gratidão por este trabalho.
Anônimo disse…
Dois símbolos sagrados estão fortemente arraigados nesta unidade de ensino de Carmo da Cachoeira. São eles: O IPÊ, que com suas flores amarelas irradia e desenvolve características sutis do corpo mental, e a imagem de Nossa Senhora, a que se refere o internauta do Sul, e que é a protetora de nossa AMADA PÁTRIA e ABENÇOADA PÁTRIA - BRASIL.
MÃE de JESUS, que em dado momento da vida incorpora a energia CRÍSTICA, seja com que nome apareça, representa e garante onde seu símbolo está instalado, a manutenção da energia do AMOR INCONDICIAL - aquele que não discrimina, aquele para o qual, vela por todos os filhos da Criação e os mantêm unidos como irmãos. O elo ou, como querem alguns, a argamassa que os une é o invisível AMOR, esse que nosso internauta sente e irradiou através de sua mensagem de hoje. Aí estão incluídos todos os reinos da natureza, do mineral ao humano sem distinção de raça, nacionalidade, crenças ou ideologias. Como GAPA vou discriminar, e chamar a atenção para o sofrido reino, a quem ele, na ilusão de que poderia ajudar, se dispôs a fazê-lo, no entanto, quando vê tantos animais envenenados, a única coisa que faz, diante do que pode no momento, é olhar para o INFINITO e ORAR, dizendo: PAI, QUE SUA JUSTIÇA SEJA FEITA, aqui na terra, como nos céus, AGORA E PARA SEMPRE, AMÉM.
Anônimo disse…
O Gapa recebeu, agradece e envia os votos de êxito na execução do referido programa. Faz votos de que, as quantias arrecadadas das multas provenientes de inflações da cidades, sejam controlas e dirigidas em benefício dos próprios munícipes cachoeirense, cumprindo para não perder o prazo que se tem para o emprego das verbas. Crê também no controle sobre as irregularidades. Esse controle irá contibuir para uma melhor qualidade de vida local. PARABÉNS GOVERNO FEDERAL, parabéns a todos os envolvidos.

CONVITE RECEBIDO.

Ao GAPA - Grupo de Apoio e Proteção ao Animais.
Carmo da Cachoeira.
Minas Gerais.


O CRAS de Carmo da Cachoeira chegou!

Vamos conhecer e participar da inauguração do CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL da nossa cidade!
Dia: 18/08/2008
Horário: 16 horas
Rua Antônio Rezende Vilela, 271. Centro - Carmo da Cachoeira.

O acesso à Assistência Social é um direito e uma construção de todos nós!

Prefeitura Municipal de Carmo da Cachoeira
Secretaria de Habitação Promoção e Assistência Social.
Anônimo disse…
Óbitos registrados no ano de 1876 na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. São 20 óbitos, conforme o que se segue:
Felícia Balbina Vilela com 50 anos, casada;
Maria Clara Umbelina com 60 anos;
Arlinda, filha de Luciano Pereira Penha e Marciana Leopoldina;
Páscoa com 76 anos;
Joaquim Maria de Jesus com 28 anos, casado;
Zeferino com 20 anos, solteiro;
Crianças gêmeas, filhas de João Pedro e Rita;
Manoel, filho de Carlota Joaquina de Jesus;
Eulália, com 37 anos, casada;
Ana, filha de Juventino Gomes e Porfíria Maria de Jesus;
Joaquim de Nação com 70 anos, casado;
Severino de Nação com 50 anos, casado;
Constantino com 30 anos, casado;
João Ponciano Patrício com 68 anos;
Generosa, filha de Silvério J. de Oliveira e Maria;
recém-nascida, filha de Maria;
Valentim, casado;
Antonio, filho de Joaquim R. Branquinho;
recém-nascido, filho de Francisca;
Joaquim Alexandre Dias com 21 anos, casado com Carolina Maria de Jesus;
Rufina com 40 anos;
Juliana com 57 anos;
José com 23 anos, casado;
Flávio com 30 anos, viúvo;
João, filho de João Pedro Fonseca e Rita Maria de Jesus;
Emerenciana com 70 anos;
Joaquim Africano com 45 anos, casado;
Tereza com 50 anos, solteira;
Manoel com 26 anos, solteiro;
inocente, filho de João Garcia de Figueiredo e Joaquina Cândida Branquinho;
Francisca com 60 anos, casada;
Antonio, filho de Antonio Francisco e Ana Vitória.
Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: Sequencial. Local: comentário anterior.
Comentário e orientação: A digitação incorporou dados de dois períodos, anos de 1876 e 1877.
Considere-se o seguinte:
* a no de 1876, inicia-se com Dona Felícia e termina com o óbito do jovem Joaquim Alexandre;

* dona Rufina, abre os Óbitos do ano de 1877, totalizando os 12 registros do período, que termina com Antonio, filho de Antonio Francisco e Ana Vitória.

Registramos aqui nossas desculpas pela lapso.
Anônimo disse…
O livro de registro de óbitos da Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, tem anotados 22 óbitos para o período. São eles:
Joaquim, filho de Cirino Rodrigues da Silva e Ana Maria de Jesus;
inocente, filha de Gabriel Rodrigues da Costa e Bernardina Luciana de Jesus;
Mariana, filha de João Garcia de Figueiredo e Joaquina Cândida Branquinho;
Emídia, filha de José Vilela de Rezende e Ana Celestina de Rezende;
Estevão com 30 anos, casado;
Esmeny, filha de João Alves de Gouvêa e Maria Clara de Gouvêa;
Porcina de 18 anos, solteira;
Anselmo com 60 anos;
Antonio, filho de José dos Reis Silva e Ana Ricardina de Rezende;
Francisco, filho de Joaquim Cândido de Figueiredo e Ana Eliza;
Marciana com 40 anos, casada;
Carlota com 50 anos, casada;
João Francisco Bandeira com 40 anos;
ten. cor. José Fernandes Avelino com 70 anos, casado;
Feliciano com 60 anos, casado;
Maria, filha de José Rosa Ramos e Maria F. de Jesus;
José, filho de João Feliciano de Gouvêa e Amélia Maria de Jesus;
Heitor, filho de José Balbino e Cândida;
Joaquim de Paula Monteiro 20 anos, casado;
Teodoro com 50 anos, casado;
inocente, filho de Domingos José de Oliveira e Claudina de Jesus;
Emerenciana com 50 anos, casada.
Anônimo disse…
Estamos a buscando informações genealógicas sobre o CORONEL


HENRIQUE DIAS MENDES DE VASCONCELOS


O Coronel Henrique pode ter alguma ligação com nossos ancestrais da CACHOEIRA DOS RATES.

Cf. na página de hoje, em correspondência recebida.
Anônimo disse…
Óbitos registrados no ano de 1879 na Freguesia do Carmo da Cachoeira em Minas Gerais. São 33 registros:
Mariana, filha de Domingos André de Oliveira e Ana Olinda de Jesus;
Josefina, filha de Joaquim Pedro de Rezende e Mariana L. de Rezende;
Justiniano com 15 anos, solteiro;
João Ferreira de Rosa com 40 anos, casado;
inocente, filho de Gabriel Rodrigues da Costa;
Martinho de 50 anos, solteiro;
Inácia com 50 anos, casada com Luís;
Ana, filha de Antonio Ignácio Guimarães e Camila;
um inocente;
José, filho de Joaquim Francisco e Maria Teodora;
Cirino, filho de Manoel da Costa Ramos e Messias Maria de Jesus;
Francisco com 50 anos, casado;
Camilo com 50 anos, casado;
Albino Dias dos Santos com 80 anos, casado com dona Maria Francisca de Jesus;
Geraldo com 13/14 anos;
Ana Antonia de Jesus, viúva de Bonifácio José da Silva;
Possidônio com 80 anos, casado;
Francisco Ferreira Rosa com 50 anos, casado;
um inocente filho de Joaquim F. Reis e Mariana C. dos Reis;
Manoel Ferreira com 60 anos, casado com Francisca T. de Jesus;
João, filho de Maria Antonia de Jesus;
Ana Antonia do Nascimento com 54 anos, casada com Urias Antonio Camargos (Camargo?);
Laurindo, filho de Antonio Narciso de Brito e Ana Vitória do Nascimento;
um desconhecido de 15 anos;
Luiza com 50 anos, solteira;
Felícia com 60 anos, casada;
Joaquina casada com Francisco;
Cândida com 20 anos, solteira;
inocente, filho de Francisco de Paula e Maria do Carmo;
Felícia, filha de João Urbano de Figueiredo e Inocência Constança.
Anônimo disse…
Os 22 óbitos acima citados correspondem ao ano de 1878. Desculpe-nos pelo omissão de tão importante informação. Sempre é tempo, ou não?
Anônimo disse…
A Escola Wanderley Ferreira de Rezende colocou um desafio aos alunos: sair a busca de dados e informações sobre aqueles que, de alguma forma forma colaboraram para implantação desta unidade de ensino na Cidade de Carmo da Cachoeira. A aluna Maria Amélia da Paixão Oliveira e seu amigo de equipe saíram em busca de dados e estavam com muitas anotações. Entre os batalhadores para esta implantação estava o Cônego Manoel Francisco Maciel, Pároco da Matriz de Nossa Senhora do Carmo, de 09 de maio de 1944 ao ano de 1965. Com entrevista marcada, e a caminho da casa de Tereza Maciel Nascimento, sobrinha do referido Cônego, encontram um integrante do Projeto Partilha e não perderam tempo. Foram logo perguntando se o Projeto Partilha tinha alguma informação, além das já publicadas em carmodacachoeira.blogspot.com
O combinado foi lhes passar alguns dados, que viriam se somar aos já publicados. Assim, 1- segue a Certidão de nascimento do Cônego Manoel Francisco Maciel.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO

Certifico que, revendo o livro n.9 de registro de nascimento, às fls. 70 verso a 71, sob o n.39, encontrei o registro de nascimento do teôr seguinte:- "Aos vinte dias do mez de junho de mil novecentos e dose, n´esta cidade de Baependy, em meu cartório, recebi uma participação de José Francisco Maciel, morador no logar denominado Rego D´Agua, d´este districto, na qual declarava que no dia vinte e quatro de maio próximo passado, às onze horas da noite, no logar acima referido, nasceu uma criança do sexo masculino, filho legítimo seu e de sua mulher D. Thereza Luiza da Conceição; que essa criança tem por avós paternos Manoel Francisco Maciel e D. Anna Silveria de Jesus; e maternos José Coelho de Abreu, já fallecidos e D. Rita Santa de Cassia; que a referida criança vai ser baptisada com o nome de MANOEL. Do que para constar faço este termo. Eu, Roldão Pereira de Sousa, Escrivão de Paz e Official do Registro Civil, o escrevi e assigno. (a.) Roldão Pereira de Souza." - Nada mais, continha o referido registro que fielmente dalilografei, suscrevo, dou fé e assino. Baependi, 10 de janeiro de 1964. O Oficial do Registro Civil, Antônio Nicoliello.

A cópia do referido documento faz parte dos arquivos do Projeto Partilha.
2 -As "Bodas de Prata da Ordenação Sacerdotal do Revmo. Cônego Manoel Francisco Maciel (28.11.1943 - 28-11-1968), ocorreu na cidade de Baependy, Minas Gerais. Carmo da Cachoeira lhe ofereceu um banquete aqui na cidade. Compareceu, entre os convidados, o senhor Gentil Toledo Pereira, ex-prefeito de Baependy, que proferiu discurso, nos seguintes termos:

Rvmo. D. Othon Motta, D.D. Bispo Diocesano.
Exmas. autoridades civis e eclesiásticas.
Senhoras e senhores aqui presentes.
Estimado Cônego Manoel.

Sinto neste almoço de confraternização e de homenagem ao Reverendíssimo Cônego Manoel, o quanto ele representa para esta cidade e isto é para mim e para meus conterrâneos motivo de alegria, pois sabemos que ele, na sua simplicidade, no seu jeito sincero de se expressar, tem um coração magnânimo e sabe conduzir muito bem seus paroquianos.
Neste seu "Jubileu Sacerdotal", nós baependianos viemos aqui agradecer ao povo de Carmo da Cachoeira a acolhida, a amizade é a estima que sempre devotou ao Cônego Manoel.
Sabemos o quanto ele é admirado e respeitado pelo trabalho que tantos anos realizou nesta Paróquia.
Parabéns ao conterrâneo e amigo Cônego Manoel o nosso sincero agradecimento ao povo de Carmo da Cachoeira pela acolhida que tivemos.
Muito obrigado!


3 - O Cônego Manoel Francisco Maciel, no ano de 1978, comemorou, em Baependi, 35 anos de VIDA PAROQUIAL (1943 - 1978). A Comunidade de Baependi: as crianças, os jovens, as famílias, os doentes, as escolas, os cursistas, as irmandades e todas as instituições oferecem a ele, com carinho, PRECES, agradecendo e pedindo a Deus bençãos, graças, saúde e forças para continuar a desempenhar o seu apostolado no meio religioso e da cidade. Dizeram eles:

MINISTRO

do divino Altar, és outro Cristo nesta terra,
és luz de esplendor sem par.
sem ti o mundo em trevas erra.

Falou-te um dia assim Jesus:
"não és meu servo, mas amigo! ...
da terra és sal! ... Do mundo és luz! ...
Eu quero sempre estar contigo! ..." CHAMASTE-ME, SENHOR!


Esta é a contribuição do Projeto Partilha para este trabalho desenvolvido pela Escola Professor Wanderley Ferreira de Rezende. Carmo da Cachoeira - Minas Gerais.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...