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Tabela Cronológica 17 - Carmo da Cachoeira

1880

ü Na sétima Ata da Meza Parochial aparece o nome de Domingos Alves Ferreira; e

ü na oitava Ata Meza Parochial teve como pauta a “Junta de Qualificação”.

1881

ü Carmo da Cachoeira passou à jurisdição da vila do Espírito Santo da Varginha; e

ü inventário de Maria Victória da Luz Junqueira, tendo como herdeiro seu marido José Marciano da Costa.

1882

ü Chegaram 1.700 escravos ao mercado de Varginha;

ü 7/Out – Lei 2.950: elevou à vila de Espírito Santo da Varginha a cidade, incorporada a ela a vila de Carmo da Cachoeira; e

ü procuração onde Maria Carolina de Gouveia e seu marido Francisco Daniel da Costa (1840) autorizavam o andamento do inventário da fazenda dos Terras.

1883

ü 26/Nov – morreu Mariana Clara de Mello (1861), deixando a seu filho parte das fazendas dos Terras e da Cachoeira;

ü coronel João Urbano de Figueiredo passou a desempenhar as funções de chefe político do município de Cachoeira do Carmo; e

ü desmembramento do distrito de Cachoeira do Carmo do município de Lavras e sua passagem para o do Espírito Santo da Varginha.

1884

ü 23/Set – elevação da vila de Três Corações do Rio Verde à categoria de cidade, desmembrando-se de Campanha;

ü o imperador visitou Três Corações;

ü o Almanaque Sul Mineiro citou como as principais fontes de renda de Carmo da Cachoeira: a cana, os cereais e o fumo; e

ü reforma da fazenda Campo Belo.

1885

ü Patrimônio da Paróquia Nossa Senhora do Carmo; segundo Padre Antônio Joaquim da Fonseca (1875-78), era de 5 ou 6 alqueires; e

ü Lei Saraiva-Cotegipe: a Lei do Sexagenário libertou os escravos com mais de sessenta e cinco anos.

1887

28/Set – Lei n° 3.442: Criou distritos de paz, transferiu a fazenda Chamusca, de João Alves de Gouveia (1878), da freguesia de Luminárias para Carmo da Cachoeira, e a fazenda Rancho, de Martinho de Gouveia, da freguesia de Santana de Lavras para Carmo da Cachoeira. Até então, o limite para Luminárias era a estrada da Cachoeira até a terra dos herdeiros de José Joaquim Gomes Branquinho, abrangendo a fazenda do Morro Grande, de Antônio dos Reis Silva.

1888

ü 1/Jan até 13/Set/1889 – foi cartorário Joaquim Cândido de Abreu;

ü 7/Mar – regulamento da Secretaria do Governo em Ouro Preto indicava o “Adro das Capelas”, como local de sepultamento;

ü 13/MaiLei Áurea; e

ü aconteceu em Ouro Preto o primeiro Congresso do Partido Republicano Mineiro; e

ü instalado o primeiro alto forno em Minas para a redução do ferro na Usina Esperança em Itabirito.

1889 - 1930

- 1ª República -

1889

ü 2/Fev – “... comparece o vigário Antônio Joaquim da Fonseca dizendo que batizou Rita na capeta de Campo Belo. Padrinhos: Adelino Ferreira de Oliveira e Ana Joaquina de Abreu”;

ü 30/Jun – João Alves de Gouveia foi agraciado com o título de barão de Lavras;

ü 15/NovProclamação da República;

ü o governo provisório dissolve as Câmaras Municipais e cria as Intendências Municipais;

ü foi inaugurado oficialmente o tráfego ferroviário em Ouro Preto;

ü por decreto do governo provisório,foi nomeado governador de Minas Gerais o Sr. José Cesário Alvim;

ü adotada a Bandeira Nacional; e

ü na fazenda Chamusca, “em casa do Barão de Lavras compareceu Doutor Mathias Antônio Moinhos de Vilhena e declarou per si e sua mulher Dona Carolina Gouvêa Vilhena”; e

ü inaugurado o primeiro jornal de Três Corações.


Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro:digitação. Ano 1885. Referência Pe. Antonio Joaquim da Fonseca. Seu período como pároco foi de 18/04/1875 a 03/04/1900), e não como constou.
Anônimo disse…
FONSECA EM CARMO DA CACHOEIRA.Fl.s.22 e verso do livro de Registro de Nascimento, enconta-se o assento de ARTHUR, nascido aos 29/11/1896, filho do alferesJOAQUIM GARCIA DA FONSECA e CANDIDA CORNÉIA DA FONSECA. Sendo avós paternos: o capitão JOÃO ANTONIO DA FONSECA e MARIANA AMÉLIA DA FONSECA. Sendo avós maternos:O advogado ALEXANDRE PINTO E MARIA JOSÉ FERNANDES.Sendo padrinhos: o tenente coronel ESTEVÃO RIBEIRO DE REZENDE e dona FRANCELINA HORÁCIA TEIXEIRA. Sendo declarante: o alferes JOAQUIM GARCIA DA FONSECA.O assento foi feito em 09/12/1896.
Anônimo disse…
Elocubrando. Fortaleza de São João Baptista de Ajudá ou Feitoria de Ajudá, cidade de Ouidá, na costa africana, atual República de Benin, fortificação financiada pelos comerciantes da Bahia, mediante cobrança de impostos sobre escravos africanos desembarcados na Bahia. Fins do século XVIII(1667-1705.
Anônimo disse…
REGISTRO CIVIL. Maria, filha de JOAQUIM GARCIA FONSECA E DE CÂNDIDA CORNÉLIA DA FONSECA.Livro n.01-A, às folhas 46,"Anno Primeiro Rpública dos Estados Unidos do Brazil de mil oitocentos e noventa aos oito dias do mez de junho nesta freguizia do Carmo da Cachoeira termo de Varginha e Estado de Minas Geraes em meu Cartório compareceu o Alferes JOAQUIM GARCIA DA FONSECA e declarou por si, e sua mulher dona CÂNDIDA CORNÉLIA DA FONSECA haver hoje nascido sua filha - MARIA. Do que para constar pedio-me este que em verdade lavro assignando comigo e as testemunhas".
Anônimo disse…
Do livro, DOS PRIMÓRDIOS DA NOSSA TERRA ATÉ O LIMIAR DO SÉCULO XXI, Impressão Gráfica Excelsior - Três Corações.Autor, Ronaldo Urgel Nogueira, p.114, nasce em Carmo da Cachoeira em 23 de setmbro de 1879 o fazendeiro e político MANUEL ANTÔNIO NAVES.p. 133, "Nasce em CARMO DA CACHOEIRA a 03 de março de 1897, ARTHUR FONSECA - PROFESSOR, filho de JOAQUIM GARCIA FONSECA(QUINCA) e CANDIDA CORNÉLIA DA FONSECA;p.184, nasce também, em CARMO DA CACHOEIRA, DOMINGOS RIBEIRO DE REZENDE(Mingutinha);p.202, referência a JAYME FACHARDO JUNQUEIRA; p.244, Maria Francisca de Rezende(Fazenda Boa Vista); p.247,DR. MOACYR REZENDE.

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