O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Veja site: Lei, Matriz Doutrinária e Escravidão: Minas Gerais, Comarca do Rio das Mortes.
www.cedeplar.ufmg.seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A020.pdf
A Fazenda BOA VISTA, "a mais antiga sede do Distrito", segundo o prof. Wanderley Ferreira de Resende, ou, segundo consta em um abaixo assinado, arquivado na Câmara de Lavras, "moradores no Distrito de N. S. do Carmo da Boa Vista", Termo da Vila de Lavras", por exemplo, foi adquirida através de compra, feita por JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO e seu sogro.
Vimos com o historiador JOSÉ ROBERTO SALES, citando Mons. Lefort, a presença do Pe. Manuel Caetano Figueiredo (Manoel Caetano Figueiredo), em 1763, na capela Santo Antônio, localizada na Fazenda Santo Antônio do Bom Jardim do Rio Verde. Existe uma relação que envolve "dívidas passivas", entre um certo Manoel Caetano de Figueiredo e Antonio Leite Coimbra, casado com dona Francisca Maria de Jesus, inventariado em 06/10/1771, conforme pode-se conferir no PROJETO COMPARTILHAR. Muitas interrogações aguardando intelectuais colocarem "as mãos na massa e amassarem", trazendo para à sociedade respostas que possam redesenhar o imenso conglomerado de fazendas importantes, cujos proprietário desconhecemos. Aí, junto deles, no Sítio Cachoeira, junto ao Ribeirão do Carmo, e a presença do primeiro morador que, incansavelmente buscamos, MANOEL ANTONIO RATES, sua mulher, MARIA DA COSTA MORAES ou MARIA DA COSTA e seus descendentes.
BERNARDA JESUÍNA DA SILVEIRA, casada com JOÃO FERNANDES DE SOUZA. Existe referência aos "herdeiros de Miguel Garcia Duarte e dona BERNARDA JESUÍNA DA SILVA", como avós.
"Dos remanescentes de minha terça instituo meus herdeiros os FILHOS DA FALECIDA BERNARDA JESUÍNA DA SILVEIRA", MULHER DE JOÃO FERNANDES DE SOUZA.