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Os primeiros passos em direção aos Rattes.

Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vinculado ao Rates. Em Portugal encontramos São Pedro de Rates, e aqui no Brasil existem a Torre Singela1 na Bahia e o distrito de São Pedro de Rates no Espírito Santo. Com estas referências começamos a pesquisa utilizando a toponímia2, ou seja, a busca se iniciando a partir do nome originário da denominação. Nesta latitude e longitude uma cachoeira denominada dos Rates, ou Ratis. E é por aí que vamos começar nosso passeio.

Até os primórdios da Idade Média, na Europa de um modo geral não existia o sobrenome, ou melhor, o apelido da família. Os nobres e seus descendentes eram conhecidos pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. Enquanto isso, a plebe, na impossibilidade de seguir as mesmas normas em relação aos nomes, caracterizava o vínculo familiar utilizando artifícios inerentes aos nomes dos pais, sendo tais adaptações nominais paternas apostas aos prenomes de suas proles.3

A história poderia retroceder ao ano de 1100, numa paisagem europeia e com uma construção em estilo medieval, quando sobre as ruínas de uma construção romana foi elevada uma igreja dedicada a São Pedro de Rates. Este local tornou-se um dos mais importantes mosteiros beneditinos.

Tomé de Sousa, comandante de esquadra portuguesa, primeiro donatário da Capitania de São Vicente e primeiro governador-geral do Brasil, nasceu em Rates, e era um fidalgo filho do Prior do Mosteiro de Rates, Dom João de Sousa, e de dona Mécia Rodrigues de Faria, tendo sido comendador de Rates e da Arruda na Ordem de Cristo.4 Tomé de Sousa foi um pioneiro dos Rates em terras brasileiras, e sua descendência está nestas paragens até hoje.5

Caravelas e naus que descobriram o Brasil exibiam em suas velas redondas a Cruz de Cristo. Esta mesma cruz foi utilizada por monges da Igreja Católica quando de sua presença em Jerusalém. Na época, o intuito era o de proteger os peregrinos contra os ataques dos infiéis. Foram chamados de monges brancos, uma espécie de descendência dos monges beneditinos. O Papa Eugênio III acrescentou ao manto branco, aprovado pelo concílio e pelo Papa Itonório II, a Cruz como símbolo do martírio cristão.

A entrada da família Rates no Brasil é dada como tendo sido através de Ilhéus na Bahia.6


1 – Anteriormente denominada Torre Singela de São Pedro de Rates.
2 – A palavra toponímia vem do grego τόπоς = luga, e νομ (ónoma), nome, ou seja, nome do lugar.
3 – Pinto de Vasconcelos, 2002.
4 – Monsenhor Pizzaro, em “Memórias Históricas do Rio de Janeiro”, VIII 13.
5 – Genealogia dos “Souza Meirelles”.
6 – Primeiras famílias do Rio de Janeiro.

Comentários

Anônimo disse…
Epa, os Rates são importantantes. Eu nem sabia disto morando aqui em Cachoeira? Aprendi mais uma. Vou contar pra tudo mundo
Anônimo disse…
Pessoal, tudo o que ouvimos sobre OS RATES confirmam o que o anônimo diz. Uma das mentes lúcidas, e que tem colaborado muito com o Projeto Partilha, dona Zilah Reis de Oliveira Vilela, repassadas a ela pelos "OLIVEIRAS". Diz: O Percy (seu marido) falava da força e importância desta família. Finaliza - eles eram muito importantes, mesmo".

Estamos pergunto incansavelmente:

*Quem foram os pais de MANOEL ANTONIO RATES?

*Quem foi MARIA CLARA UMBELINA, casada com o Lavrense JOSÉ FERNANDES AVELINO?

* Quem foi CLARA MARIA DE JESUS, primeira mulher de Manoel Reis e Silva (II)?
Anônimo disse…
Livro de Batismos de Carmo da Cachoeira. Continuação das informações repassadas nas páginas de ontem. Dados anteriores aos contidos neste Livro LB-1, correspondente a 1859 a 1888, estão arquivados em Lavras, conforme este blog tem noticiado. Foram naqueles livros, somados a outros arquivados na Diocese de Campanha, é que encontramos alguns descendentes de MANOEL ANTONIO RATES. Não se esqueçam de que O DISTRITO DA BOA VISTA pertenceu a LAVRAS DO FUNIL no tempo de MANOEL ANTONIO RATES. É lá, em Carrancas, que é a mesma coisa, conforme temos estudado que estão os dados mais significativos em termos da dinâmica daquele tempo. Portanto, nossa história não começa com os dados deste LIVRO. Ele é um ELO de uma imensa CORRENTE e é com esta visão que repassamos os dados de nosso arquivo. Lembrem-se, nossa história não começou com os dados deste livro. Está visão só limita o trabalho que temos e para o qual nos propusemos como grupo: BUSCA DA VERDADE SOBRE A ORIGEM DE CARMO DA CACHOEIRA, seja ele qual for. É nossa história, e dela temos o direito de nos apropriar para render- lhes homenagens e demonstrar nossa gratidão. Foi neste território que moraram, criaram seus filhos e tentaram desenvolver seus ideais.
07.04.1861 Domiciano, pardo, filho legítimo de Domicianno Marques de Abreu e Bárbara Mendes. Padrinhos: João da Martha Ribeiro e Margarida Vitalina da Silva;
08.04.1861 João, pardo, filho legítimo de Joaquim Francisco e Claudina Maria do Nascimento. Padrinhos: Francisco José das Chagas e Claudina Maria do Nascimento;
08.04.1861 João, pardo, filho natural de Maria Januária. Padrinhos: Francisco José das Chagas e Maria Ferreira da Piedade;
14.04.1861 Evaristo, branco, filho legítimo de Gabriel Francisco Manço e Maria Targina de Jesus. Padrinhos: Antonio Lopes Guimarães e dona Maria Constância de Jesus.
(Continua)
Anônimo disse…
(continuação)15.04.1861 José, filho natural de Helena. Padrinhos: Francisco de Assis e Souza e Constância Thereza;
17.04.1861, Anna, branca, filha legítima de Francisco de Paula Ferreira Martins e Ignácia Cândida Carolina. Padrinhos: Francisco Ignácio de Mello e Souza e Anna 23.04.1861 Manoel, pardo, filho natural de Maria Francisca de Jesus. Padrinhos: Amaro José Alves e Mecias Maria da Conceição;
25.04.1861 Joaquim, pardo, batizado pelo Pe. Agostino José de Souza e Oliveira, filho de Antonio Gonçalves Braga e Emerenciana Felisbina de Jesus.Padrinhos Quintilianno Francisco Xavier e Ritta Antonia da Conceição;
10.05.1861 Francisco, pardo, filho legítimo de João de Campos e Miquilina Maria de Jesus. Padrinhos: Pedro Francisco Xavier e Ana Alexandrina Ferreira;
12.05.1861 Justino, branco, filho natural de Maria Ignácia da Cunha. Padrinhos: Joaquim Bonifácio Baptista e Geracina Placidina Lopez;12.05.1861 Maria, parda, filha natural de Ignácia Maria de Jesus. Padrinhos Bonifácio Baptista e Anna Jacintha da Costa;
12.05.1861 Anna, parda, filha legítima de Antonio Ferreira de Oliveira e Emerenciana Maria de Jesus. Padrinhos: Joaquim José Ferreira e Francisca de Paula;
12.05.1861, José, branco, filho legítimo de Manoel Francisco Gomes e Custódia Maria de Jesus. Padrinhos: Bunifácio (?) José da Silva e dona Áurea Antonia da Silva;12.05.1861 Prudencianna, filha legítima de Ponciano José Cândido e Maria Lucinda da Costa. Padrinhos: José Joaquim da Silva e Cândida Vieira da Silva;12.05.1861 Lúcia, crioula, filha natural de Emerencianna. Padrinhos: José Maria do Spirito Santo e Anna Ribeiro da Silva;15.05.1861 Virgínia, crioula, filha legítima de José Luiz Martins e Joanna Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco da Costa Ramos e Maria Rita de Sam José;26.05.1861 Custódio, pardo, filho legítimo de Silvério José de Oliveira e Maria Antonieta do Carmo. Padrinhos: Severino Ribeiro de Rezende e dona Ignácia Leopoldina da Costa; 01.06.1861 Victalina, crioula, filha legítima de Victorianna Affricano e de Joanna. Padrinhos: Joaquim Flávio da Costa e de Maria ILÍDIA dos Reis;02.06.1861 Praxédia, parda, filha legítima de José Joaquim Alves e Maria Emerencianna do Nascimento. Padrinhos: Antonio Joaquim Alves da Costa e Amélia Augusta de Toledo;09.06.1861 Anna, parda, filha legítima de Antonio Joaquim e Anna Francisca de Jesus. Padrinhos: Pe. Joaquim Antonio de Rezende e Rita Antonia da Conceição;16.06.1861 Priscilianna, crioula, Oratório de dona Marianna Felisbina da Silva, filha legítima de Raphael Nação e Silvana Crioula. Padrinhos: Valentim e Lauriana;06.06.1861 Francisca, filha legítima de Antonio Manuel de Pinho e Marciana Cândida de Jesus. Padrinhos: Domicianno José Faustino e Maria Simplicia da Silva;10.06.1861 Francisco, pardo, filho legítimo de Filisbino Antonio e Maria Rita. Padrinhos: José Romão e Francelina Esméria do Nascimento;20.06.1861 Pedro, crioulo, filho de João Ferreira Barbosa e Francelina Francisca de Mathos. Padrinhos: Francisco José de Mathos e Placedina Narciza Pereira;21.06.1861 José, pardo, filho legítimo de Joaquim Rodrigues de Achylles e Caethanna Maria do Nascimento. Padrinhos: Pedro Francisco Xavier e Carlota Maria de Jesus;23.06.1861 Gabriella, crioula, filha legítima de Gabriel Afrricano e de Julia crioula. Padrinhos: Gabriel José Junqueira Junior e Maria Carolina de Gouvêa;24.06.1861 Severianno, crioulo, filho legítimo de Pedro e Dionízia. Padrinhos: Trajano José de Avelino e Anna Gabriella de Paula;27.06.1861 José, branco, filho legítimo de Custodio Villela Palmeira e dona Jacintha Ponciana de Rezende. Padrinhos: José Vilella de Rezende e Anna Celestina de Rezende;05.07.1861 Edeltrudes, branca, Oratório do ten. Coronel José Fernandes Avelino, filho legítimo de Manoel Ferreira Avelino e Maria Theodora Ferreira. NÃO CONSTAM PADRINHOS, no livro que está na paróquia, no ano de 2008.
Anônimo disse…
Vinte e quatro registros aconteceram do dia 07.07. a30.09.1861 sendo de 12 crianças crioulas, 8 crianças pardas e 04 crianças brancas. Os pontos de religiosidade onde se deram os eventos religiosos foram: Capela de São Bento e Oratório de Ignácio José Alves.
07.07.1861 Francisco, branco, filho legítimo de Germano Gomes da Silva e de Maria Cândida de Jesus. Padrinhos: João Baptista Alves e Marianna Innocência de Figueiredo;
07.07.1861 Cazemiro, pardo, filho legítimo de Cazemiro José da Costa e Maria Moreira da Costa. Padrinhos: Manoel Moreira da Silva e Anna Joaquina do Carmo;
10.10.1861 Purcina, crioula, batizada pelo Pe. José Paulino da Silva (de licença) do Pe. Joaquim Antonio de Rezende, filha natural de Joanna. Padrinhos: Thomé e Marciana;
12.07.1861 Anna, parda, filha natural de Tereza Maria de Jesus. Padrinhos: Joaquim da Costa Ramos e Anna Jacinta de Jesus;
14.07.1861 Francisca, parda, folha natural de Gabriela. Padrinhos: Miguel José Alves e Anna Francisca da Silva;
14.07.1861 Syrillo, crioulo, filho natural de Rita. Padrinhos: José Maria do Espírito Santo e Jesuina Maria de Jesus do Agnus Dei;
04.08.1861 Anna, branca, filha legítima de João Gomes do Nascimento e Lucianna Cândida de Jesus. Padrinhos: Francisco José da Silva e Felícia Cândida de Jesus;
05.08.1861 Antonia, crioula, filha legítima de Joaquim Florêncio e Maria Jesuína de Jesus. Padrinhos: André Pinto da Costa e Anna Silvéria de Jesus;
11.08.1861 José, pardo, filho legítimo de Justiniano Syriaco e Rita Maria de Jesus. Padrinhos: Antonio Caetano Dias e Galdina Maria de Jesus;
11.08.1861 José, crioulo, filho legítimo de Thomé Pinto Ribeiro e Rita Cândida de Jesus. Padrinhos: Manoel Ferreira Avelino e Maria Cândida de Jesus;
11.08.1861 Emerencianna, parda, filha legítima de Luiz Antonio de Carvalho e Francisca Maria de Jesus. Padrinhos: Joaquim Pedro da Silva e Emerencianna Maria de Jesus;
11.08.1861 Helena, crioula, filha legítima de Pedro e Rita. Padrinhos: Gabriel José Junqueira Júnior e Marianna Carolina de Gouvêa;
18.08.1861 Emídia, crioula, Capela de São Bento em Campo Bello, filha legítima de Francisco José e de Marcianna do Nascimento, digo, Felizarda. Padrinhos: Antonio Lopez Guimarães e Ignácia Generoza do Nascimento;
01.09.1861 Anna, parda, filha legítimo de José Custódio da Silva e de Lucianna Maria de Jesus. Padrinhos: João Luiz Francisco Xavier e Inácia Joaquina da Silva;16.09.1861 Manoel, pardo, filho legítimo de Manoel Theodoro e Maria das Dores. Padrinhos: José Thomáz de Souza e Emerencianna Cândida de Jesus;
27.09.1861 Manoel, branco, filho legítimo de Manoel Antonio Teixeira e Maria Vitória de Carvalho. Padrinhos: José Marcelino Teixeira e Izabel Teixeira de Rezende;
30.09.1961 Anna, parda, filha legítima de Joaquim Francisco de Oliveira e Maria Ignácia Theodora. Padrinhos: Antonio Garcia Duarte e Cândida Maria de Jesus.
Anônimo disse…
RITA VICTALINA DE SOUZA, segundas núpcias de JOSÉ FERNANDES AVELINO, junto com JOSÉ DA COSTA Sa. (Silva?) foram padrinhos de ANNA, branca, filha legítima de Miguel José Alves e Ignácia Generosa do Nascimento, na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira, em 01.07.1862.
Anônimo disse…
Continuação. 35 registros foram feitos no período compreendido entre 30.09 e 29.12.1861, sendo 15 crianças pardas; 14 crianças crioulas e 6 crianças brancas.
06.10.1861 Cândida, branca, filha legítima de Bernardo José da Costa e Francisca Ferreira de Jesus. Padrinhos: Manoel Antonio Teixeira e Maria Theodora de Jesus;
10.10.1861 Severino, Ermida de Severino Ribeiro de Rezende, branco, filho legítimo de Joaquim de Rezende Branquinho e Anna Cândida de Rezende. Padrinhos: Severino Ribeiro de Rezende e Ignácia Leopoldina da Costa;
13.10.1861 José, branco, filho legítimo de João da Matta Ribeiro e Margarida Victalina da Silva. Padrinhos: Manoel Paulino de Almeida e Bernarda da Conceição;
20.10.1861 Maria, parda, filha legítima de Antonio José Filipe e Porcina Maria de Jesus. Padrinhos: Antonio José dos Anjos e Felizarda Maria de Jesus;27.10.1861 Joaquim, filho legítimo de João Garcia e Erias Jacintha. Padrinhos: José Mendonça e Mariana Gabriella Junqueira;27.10.1861 José, filho legítimo de João Antonio e Maria do Carmo. Padrinhos: Manoel Antonio da Fonseca e Alexandrina Jacintha Bueno;27.10.1861 José, filho legítimo de Manoel Joaquim e Maria Joaquina. Padrinhos: Gabriel José Garcia e Marianna Luiza do Agnus Dei;16.11.1861 Benvinda, parda, filha legítima de Florencianno José Alves e de Marcina Antonia de Carvalho (Marciana?). Padrinhos: Azarias José de Padua e Hypolita Claudina do Nascimento;17.11.1861 Francisca, filha legítima de Francisco da Costa Ramos e Maria Ritta de São José. Padrinhos: João Alves de Gouvêa e Marianna Clara de Gouvêa;22.11.1861 Rita, crioula, filha legítima de Marcianno e Escolástica. Padrinhos: José Pedro Ferreira e Maria Thereza de Jesus;23.11.1851 Gabriel, na Ermida do Taquaral, parda, filha legítima de José Ferreira Godinho e Rita Antonia de Oliveira. Padrinhos: João Alves de Gouvêa e Marianna Carolina Alves;
24.11.1861 Boaventura, filha de Miguel e Francisca. Padrinhos: Francisco Gomes da Silva e Maria José de Jesus;24.11.1861 Maria, parda, filha natural de Joaquina Maria de Jesus. Padrinhos: João Batista Alves e dona Marianna Innocência de Figueiredo;
24.11.1861 José, pardo, filho legítimo de Adão José da Silva e Justina de Jesus. Padrinhos: José Ignácio de Santa Anna e Marcianna de Jesus;28.11.1861 João, branco, Celebrante Cônego João de Castro Guimarães, filho legítimo de Gabriel Flávio da Costa Júnior e dona Anna Delmira de Oliveira. Padrinhos: Coronel Thomaz de Aquino Alves e dona Anna Cândida da Costa; 28.11.1861 Francisco, crioulo, celebrande o Cônego acima citado, filho de Antonio Daniel Affricano e de Maximinianna. Padrinhos Domicianno e Maria;
30.11.1861 Manoel, pardo, filho legítimo de José Bento e Anna Antonia do Nascimento. Padrinhos: Antonio Rodrigues de Deos e Generosa do Nascimento;04.11.1861 em casa de JOOSÉ FERNANDES AVELINO, Vicência, parda, filha natural de Maria. Não há nomes dos padrinhos;22.12.1861 Eugênio, crioulo, filho legítimo de Marçal e de Emerencianna. Padrinhos: Trajano José de Avelino e Bárbara;
11.12.1861 Geracina, parda, filha natural de Rita Maria de Jesus. Padrinhos: Azarias José de Padua e Anna da Costa Ramos;20.12.1861 Antonio, pardo, filho legítimo de Joaquim da Costa Ramos e Alexandrina Maria de Jesus. Padrinhos: Severino da Costa Ramos e Maria Jacintha do Nascimento;
22.12.1861 Bibiana, crioula, filho legítimo de João Affricano e Honorata. Padrinhos: Sebastião Ferreira e Rita Clara;25.12.1861 Generosa, branca, Ermida do alferes Manoel dos Reis e Silva, filha de Manoel e Anna Generosa de Meirelles. Padrinhos: José Esteves dos Reis e Marianna Generosa dos Reis;26.12.1861 Francisco, pardo filho legítimo de Joaquim Martins Ferreira e Maria Magdalena de Jesus. Padrinhos: Manoel Antonio de Oliveira e Roza Maria da Conceição;29.12.1861 Pracedina, parda, filha natural de Maria Theodora. Padrinhos: Antonio Martins da Costa e Francisca Teixeira da Fonceca (Fonseca);
29.12.1861 na Ermida do Taquaral, Francisco, pardo, filho legítimo de Bernardino de Senna e Marianna Clara de Jesus. Padrinhos: João Vilella Fialho e Maria Vitória Branquinha.
Anônimo disse…
JOSÉ FERNANDES AVELINO e Francisco de Paula Pereira foram testemunhas no casamento do viúvo de dona Anna Flora Emília de Figueiredo, José Manoel de Oliveira.
As segundas núpcias foi com dona Ana Cândida Umbelina de São José em 15.04.1850, filha de João Bonifácio Pereira e Mécias Cândida de Jesus. Neta de Pedro Custódio Guimarães e Teresa Maria de Jesus.
Dona Ana Cândida Umbelina está ligada através de seus ancestrais as famílias "Souza", "Nascimento", "Costa Fialho" e "Costa Guimarães".
Anônimo disse…
JOSÉ FERNANDES AVELINO juntamente com Francisco de Paula Pereira foram testemunhas no casamento do viúvo, José Manoel de Oliveira.
As segundas núpcias foi com dona ANA CÂNDIDA UMBELINA DE SÃO JOSÉ, em 15.04.1850, filha de João Bonifácio Pereira e Mécias Cândida de Jesus. Neta de Pedro Custódio Guimarães e Teresa Maria de Jesus. Dona Ana Cândida Umbelina liga-se, através de seus ancestrais as famílias: "Souza", "Nascimento", "Costa Fialho e "Costa Guimarães".
Anônimo disse…
MARCO ANTONIO SALES MARTINS

ANA CANDIDA UMBELINA DE SÃO JOSÉ CASADA COM JOSÉ MANOEL DE OLIVEIRA TIVERAM DOIS FILHOS, CANDIDO JOSÉ DE OLIVEIRA CASADO COM ANA FLORA DE OLIVEIRA FILHA DE (DOMICIANO FERREIRA DE OLIVEIRA E MARIA FLORA DE OLIVEIRA), E TAMBÉM AUGUSTO JOSÉ DE OLIVEIRA AMBOS NASCIDOS NA FAZENDA DA CACHOEIRA EM CARMO DA CACHOEIRA, CUJO SEU PAI JOSÉ MANOEL DE OLIVEIRA ERA DONO. COMO CONSTA NO SEU INVENTÁRIO!
Anônimo disse…
bom interessante, mas eu procurei por toda parte e todas as fontes ao meu alcance e nunca vi um certificado deste como há no site com a história da família, gostaria de ter esse acesso a ele e ao brasão também se houver.
Unknown disse…
Ola procuro mais informações de Azarias jose de Pádua ele esta nos registros como padrinho nas datas 16/11 e 11/12/1861sei que ele foi subdelegado no antigo município da boa esperança... Ele é meu bisavo e gostaria de mais informações si tiver como me ajudar fico grato!
Muito precioso saber um pouco de sua história e origem se sua família. Ronaldo Edson Ratis Lobo. Muito obrigado.

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Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom