Pular para o conteúdo principal

Zonas de influência.

Cronologia do fim da era de São Bento, decadência do distrito de Boa Vista e do crescimento do arraial do sítio Cachoeira.

1784

Faleceu Padre José Bento Ferreira.

São Bento do Campo Belo

1788

Mapa assinalava a localidade de Padre Bento, mas não o distrito da Boa Vista e o arraial da Cachoeira.

São Bento

1795

José Joaquim Gomes Branquinho recebeu uma sesmaria na região de São Bento.

São Bento /

fazenda Boa Vista

1805

Já existia registro da ermida de Nossa Senhora do Carmo do Maranhão, segundo Monsenhor Lefort, seu capelão era o Padre Joaquim Leonel de Paiva.

arraial da Cachoeira

1806

Certidão do Bispado de Mariana que serviu de base para a formação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo.

arraial da Cachoeira

1811

Instalou-se a Cia. de Ordenanças de Duas Barras, sob o comando do capitão João Damasceno Branquinho, sendo a primeira instituição governamental desta região.

fazenda Boa Vista

1811

Dezenas de famílias já residiam no sítio Maranhão.

arraial da Cachoeira

1811

Vários padres passaram pela Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

arraial da Cachoeira

1812

Registro de cinqüenta batizados no livro de registro da igreja.

arraial da Cachoeira

1821

Faleceu José Joaquim Gomes Branquinho.

fazenda Boa Vista

1832

Decreto Regencial cria o curato de Nossa Senhora do Carmo.

arraial da Cachoeira

1833

1ª eleição para juiz de paz do distrito.

fazenda Boa Vista

1844

Última eleição para juiz de paz do distrito.

fazenda Boa Vista


O poder legislativo do Estado de Minas Gerais, define alguns limites intermunicipais na Lei 2764, de 30 de dezembro de 1962, entre os quais entre Carmo da Cachoeira e São Bento Abade (ex-Eremita): "começa no alto entre as cabeceiras do córrego do Lobo; e do Córrego Carapina, continua pelo divisor de águas entre o ribeirão do Córrego do Cervo e o ribeirão do Cervo, até ao alto do urubu; daí, alcança a cabeceira do Cõrrego do Mata Vaca, continua por ele até sua foz, no rio do Cervo".

Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: denominação. O Pe. da ermida de São Bento do Campo Belo é José Bento Ferreira e não como constou.
Anônimo disse…
O 21 Anuário Eclesiástico da Diocese da Campanha,1959,fls.27 diz"No Livro de Lavras, a partir do ano de 1812, foram batizadas muitas crianças, na Capela de Na.Sa. do Carmo". São 48 registros seguidos.O Projeto Partilha esteve verificando o referido Livro em busca dos nomes aí registrados.Trata-se do Livro de N. 3 de batizados 1803-1829. Do universo dos registros são anotados os eventos ocorridos em Carrancas, Perdões, Neponuceno, Dores, Rosário, Coracõens de Jesus Maria Jose; Catandubas; São Bento do Campo Bello e a Ermida de Nossa Senhora do Carmo, outras vezes citada como Nossa Senhora do Monte do Carmo. O primeiro registro da série está na página 377v nos seguintes termos:"Aos vinte nove de outubro de mil oitocentos e dose nesta Ermida de N. S. do Carmo, filial desta Matriz das Lavras o Pe. Antonio José dos Santos de licença baptizou e pos os Santos óleos a Francisco, filho natural de Catarina escrava do Capitão Antonio José de Abreu. Foram padrinhos: Joaquim José de Abreu e Paulina Maria de Santana de que assento". A assinatura abaixo é do Pe. Aleixo Antonio da Motta. A maioria dos assentos são de filhos de escravos ou crioulo.
Aparecem o registro dos seguintes nomes no decorrer da leitura José Antonio de Abreu como padrinho de Bernarda, escrava;José Joaquim de Andrade de licença batizou João, crioulo; madrinha, Emerenciana Clara;Pe. José Ferreira de Lima baptizou Anna exposta em casa de João da Silva Pereira. Padrinhos:Miguel Jacinto de Carvalho e Francelina Graciana de Jesus;Zacarias, escrado de Joaquina Clara, padrinhos: Miguel Jacinto e Francelina Graciana; Herculano,filho da escrava do Capitão Valentim José da Fonseca; Mariana filha de Manoel Affonço das (Neves?) e Felizarda Clementina. Padrinhos: Valentim Joseph da Fonseca e Emerenciana Clara; Mariana filha do casal acima. Padrinhos: Antonio Justiniano e dona Emília Justiniana de Lu(?)iros;Beltrão filho legítimo de José Antonio de Abreu e dona Emerenciana Clara do Nascimento. Padrinhos: Rvdo. Custódio de Castro Moreira cuja pessoa por procuração fez o Capitão Antonio de Abreo, dona Anna Joaquina de Oliveira cuja pessoa também por procuração dona Emilia Justiniana de(Teixeira?); O Pe. José Joaquim de Andrade, batizou Maurício,filho legítimo de Valentim Evangelista da Fonseca e Emília Justiniana Queiroz Monteiro. Padrinhos: Antonio Justiniano Monteiro de Queiroz e dona Beralda filha do Capitão Valentim José da Fonseca;Guintiliano, filho de Joaquim e Theresa Benguela. Padrinhos: José Antonio da Fonseca e Maphalda da Fonseca; Marianna, filha do Alf. Antonio da Silva Mello e dona (?)valda Candida do Nascimento. Padrinhos: Capitão João Ribeiro da Silva Queiroz e sua mulher Ritta dos Anjos; Manoel, filho legítimo do Antonio e Florentina crioula escravo do Capitão Valentim Joseph da Fonseca. Padrinhos: José Maxado e Deonira crioula; Enoch, filho legítimo de Paulo Barbosa Villar e Ritta Antonia de Jesus. Padrinhos: Valentim José da Fonseca e Emília filha de José de Abreu. Todos os outros referem-se a batizados de escravos. São os únicos batizados que constam deste Lvvro na Ermida de N. S. do Carmo até o ano de 1817.
Anônimo disse…
A Cia. de Ordenanças foi a Instituição que precedeu a "Guarda Nacional. Criada em 25 de abril de 1719 foi extinta em 18 de agosto de 1831. Sua presença era obrigatória em núcleos populacionais e o contingente da Cia. era constituido por homens recrutados entre a população trabalhadora da comunidade. Havia oficiais, cabos e praças. Sua presença passava a ser relevante em determinada região se houvesse homens aptos para prestar o serviço militar. Como vimos pela Tábua cronológica o primeiro Capitão de Ordenança de Carmo da Cachoeira foi João Damasceno Branquinho e foi denominada Duas Barras. A Fazenda Duas Barras fazia parte da relação do Juiz de Paz do Distrito da Boa Vista, em 1842 e foi citada como sendo seus proprietários: João Ferreira Guimarães, José Ferreira da Silva, Joaquim Ferreira da Silva, Francisco Joaquim de Souza, João José de Carvalho.(cf. p.15 Wanderley Ferreira de Resende. Segunda ed. Carmo da Cachoeira. Origem e Desenvolvimento).
Anônimo disse…
Amélio Garcia de Miranda aponta a presença de uma Cia de Ordenança interessante - A COMPANHIA DOS HOMENS PARDOS LIBERTOS, com a denominação de Segunda Companhia de LAVRAS, criada em 26/03/1781. Foi seu primeiro comandante o Cap. JOÃO MANUEL DE SIQUEIRA LIMA, um dos mais importantes povoadores de Coqueiral. Espero ter colaborado. Aceita?
Anônimo disse…
Aproveitando o gancho deixado pelo colaborador da terra, sugiro:Vejam, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS. CAMPINAS. SP. 2005. Tese de doutorado em Ciências Sociais, Déborah Stucchi. Orientadora doutora Guita Grin Debert. junho/2005. Percursos em dupla jornada: o papel da perícia antropológica e dos antropólogos nas políticas de direitos.
Na p.116 de seu trabalho há a seguinte referência: Em outubro de 1791, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, (...) concorrendo pois Joaquim Machado de Moraes (...). Até a construção da capela, os ofícios religiosos eram realizados por uma proprietária. Já, na p.117 poderá se inteirar do seguinte: "com justa razão parece ainda mais memorável o nome da JOANA MARIA, natural de MINAS GERAIS, não pela nobreza de seu sangue, ou por deixar muitos filhos, ou, enfim, pelas riquezas(...)". Seu terceiro casamento com JOÃO MANUEL DE SIQUEIRA LIMA, natural das MINAS GERAIS, todos talvez... com estimáveis qualidades desta piedosa mulher, cuja casa em todo o tempo foi o abrigo dos pobres, o hospício dos peregrinos, e o lque é mais, honrada no espaço celebrava o Santo Ofício e se conferiram os demais Sacramentos. Está disponibilizado em www.abdl.org.br/filemanager/download/280/Percursos% ... ... ...
Anônimo disse…
O Projeto Partilha agradece à Paróquia Sant´Ana- Padres Dehonianos através de Pe. Iliseu Schneider,scj - Pároco e Neide Andrade - Secretária, pela atenção,carinho e paciência com que acolhido os pesquisadores voluntários que os tem procurado na busca de confirmações de dados registrados nos livros sob sua guarda. Ontem, além das atividades preparatórias para a realização da Festa de Corpus Christis, telefonemas, gravações e interligada a rede através da internet, recebendo e respondendo as correspondências, Neide ainda encontrava tempo para acompanhar o pesquisador deste Projeto, que tentava encontrar naquele amontoado de livros uma informação. Com todo amor, Neide dizia: Filho de Jesus Cristo não desiste, não é mesmo? e com a alegria que lhe é própria retomava a efervencência das atividades daquele dia. Luz, Paz e Harmonia a todos.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom