Pular para o conteúdo principal

Missale Romanum de 1875.


Missale
Romanum
Ex Decreto Sacrosancti Concilh Tridentini Restitutum
S. PII V. Pontificis Maximi
Junnu Editum,
Clementis VIII. Et Urbani VIII.

Mechliniae,
H. Dessain

MDCCCLXXV
Lisboa

Acervo: Fazenda da Serra
Foto:
Evando Pazini - 2007 - Arte: TS Bovaris

Próxima imagem: Uma página de um livro de orações do Sec. XX.
Imagem anterior: Negritude no átrio da matriz de Cachoeirense.

Comentários

projeto partilha disse…
A cidade de São Thomé das Letras, no ano de 1813 serviu de palco para realização do casamento de Gabriel dos Reis e Silva com uma neta de José Joaquim Gomes Branquinho, da Fazenda Boa Vista do Município de Lavras do Funil. Basilissa era bisneta de Ângela Ribeiro de Moraes (Ribeira/Morais). Dos filhos de Gabriel e Basilissa, o de nome José dos Reis e Silva e sua prima Ana Ricardina, Ovídio Reis, fazendeiro em Três Pontas, proprietário da Fazenda Pedra Branca, foi casado com Jovelina Reis, chamada carinhosamente por dona Zilah do Percy de Tia Belica. Belica era irmã da mãe de dona Zilah, Ana Reis (Naninha). Diz a bajuladora sobrinha: tia Belica e o tio Ovídio são pais de José Ovídio Reis, autor do estudo sobre a Família Reis.
José Ovídio, em genealogia da Família Reis, p.127 diz: 4-5 Maria dos Reis Figueiredo, c.c. Cel Domingos Ribeiro de Rezende, Fazendeiro e Chefe Político na cidade de Carmo da Cachoeira - MG, Ex-Deputado Estadual. Maria dos Reis Figueiredo era filha de João Urbano Figueiredo e sua prima Inocência Constança de Figueiredo, neta materna de Mariana Theodora de Figueiredo e bisneta de Felícia Cândida e João Rodrigues de Figueiredo. Cf. fl.120 da obra supra citada.
projeto partilha disse…
O Missale Romanum de 1875, presente na Fazenda da Serra deve ter sido manuseado, não só pelo Projeto Partilha mas, também, por José Ovídio dos Reis, autor de sua Genealogia. Diz ele, p.144: Capítulo 9. 2-9 Domingos Marcelino dos Reis. Fazendeiro, Fazenda da Serra, Município de Carmo da Cachoeira - MG, c.c. Felícia Constança de Figueiredo (FELÍCIA DA SERRA), filha do capitão Diogo Garcia da Cruz e Inocência Constança de Figueiredo. Sobre a filha Maria Felícia de Figueiredo Reis, c.c. Estevam Ribeiro de Rezende (p.145), Fazendeiro, Mun. de Carmo da Cachoeira - MG, filho de Francisco das Chagas Rezende c.c. Guilhermina Cardoso. Francisco das Chagas Rezende, era filho do Commemdador Antônio Justiniano Monteiro de Queiroz c.c. Francisca Ricardina de Rezende (segundo casamento) filha de Josepha Maria de Rezende e Cel. Severino Ribeiro, Português. Josepha Maria de Rezende era filha de Helena Maria uma das lendárias e famosas Três Ilhoas. Em primeiras núpcias Francisca Ricardina era c.c. Domingos dos Reis e Silva Júnior, pais de dona Maria Benedita dos Reis Rezende c.c. Cel. Antônio Teixeira de Rezende (FUNDADORES DA IMPORTANTE E GRANDE FAZENDA DOS TACHOS) eram pais de Domingos Teixeira de Rezende c.c. Ana Marcelina dos Reis Rezende (Irmã de Maria Felícia de Figueiredo Reis, 10-4 deste item), Domingos Teixeira de Rezende e Ana Marcelina dos Reis Rezende, foram pais de Ana Teixeira de Rezende Paiva c.c. seu primo José de Rezende Paiva, Ex-Prefeito da cidade de Varginha - MG e foi um dos maiores negociantes de café na cidade de Varginha, filho de Gabriela Teixeira de Rezende e José Maximiniano Baptista de Paiva. Gabriela Teixeira de Rezende era filha de Antonio Teixeira de Rezende e Maria Theodora dos Reis Figueiredo, Antonio Teixeira de Rezende era filho de Maria Benedita Reis Rezende e Cel. Antonio José Teixeira, portanto irmão de Domingos Teixeira de Rezende. Maria Theodora dos Reis Figueiredo era filha de José dos Reis e Silva e Mariana Cândida de Figueiredo. Maria Felícia dos Reis e Estevam Ribeiro de Rezende (I) tiveram vários filhos, o primeiro foi o

CORONEL DOMINGOS RIBEIRO DE REZENDE, (Mingutinha).
projeto partilha disse…
O que O genealogista José Ovídio dos Reis cita como Francisca Ricardina Reis Rezende, c.c. Domingos dos Reis e Silva Júnior, Arthur Rezende cita como Francisca de Paula Ricardina e, Dr. José Guimarães, p.129, da obra As Três Ilhoas. 1998. Descendentes de Helena Maria de Jesus, como: Francisca de Paula Galdina de Rezende.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...