Pular para o conteúdo principal

Projeto Inclusão Digital em Palmital do Cervo, Minas.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: Imagem do Cruzeiro do Lobo Juá no Morro do Paulista.
Imagem anterior: As Imediações da antiga Capela Santo Antônio.

Comentários

Anônimo disse…
Palmital do Cervo é um Distrito de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. A sala de Inclusão Digital leva o nome de JOSÉ DA COSTA AVELLAR. Foi em homenagem ao preservacionista cachoeirense, cujos ancestrais remontam da antiga Comarca do Rio das Mortes da antiga FAZENDA DOS TERRAS. Do tempo de Manoel Antonio Rates, do tempo ... ... do tempo ... que aqui já era "O PARAIZO".
Anônimo disse…
Continuação:
Alguns nomes que aparecem e foram manuscritos pelo Projeto Partilha. Apareceram em antigos documentos referentes a Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. São eles:
João Pina do Amaral
Coronel José Augusto do Amaral
Antonio Azarias
Joaquim Ambrósio com 70 anos em 1881
José Martins de Andrade
André Martinho de Andrade
Maria da Glória de Andrade
Cândida Bernardina de Andrade
Marciana Jesuina de Andrade
Francisco Ignacio de Souza
Emerenciano Alves de Andrade
José Mendes Ferreira
Carlos Gabriel de Andrade
Manoel Ignácio de Andrade
Antonio Goulart de Andrade
Antonio J. de Souza Arantes
Joaquim Marques de Arantes
Agostinho M. de Arantes
Antonio José de Souza Arantes
Agostinho Marques de Arantes
Francelina de Arantes.
Anônimo disse…
Manoel Ferreira Mendes, é um nome que aparece no local bem próximo ao núcleo populacional do Distrito do Palmital do Cervo. Ele aparece em São Bento do Campo Belo, e foi casado com Maria Ignácia do Espírito Santo, natural de Campanha e filha única de dona Maria Francisca do Espírito Santo, natural de Carrancas e seu primeiro marido, Manoel Ferreira Mendes. JORGE FERNANDO VILELA, autor da obra O SERTÃO DO CAMPO VELHO é um batalhador incansável na busca de documentos, que fundamentem sua obra. Nela um dos pontos fortes é a questão dos quilombos aqui existentes. No ano 2000, chegou a um documento deverás interessante e que, segundo ele, foi um dos maiores achados, advindos de sua busca. Refere-se ele a atas da Guardamoria da Freguesia da Conceição das Carrancas, onde existem as anotações de Diogo Bueno da Fonseca. Debruçado sobre a quantidade delas, encontrou uma datada de três de outubro de 1760, e que faz referência a distância compreendida entre "as margens do Rio Verde e as beiradas do Rio Grande serão 18 léguas, pouco mais ou menos". Rio Grande, no trecho a que nos referimos, pode ser traduzido como Lavras do Funil. Como o internauta que navega por carmodacachoeira.blogspot.com teve oportunidade de ver em edições anteriores, seguindo o percurso do Rio Verde, após passar pela PARAGEM FLORA, hoje, apenas FLORA, e pertencente ao município de Três Corações, segue o Rio do Peixe. A distância entre estes dois pontos, segundo os documentos analisados pelo autor, e que pode ser constatados em outros mapas, é de 16 léguas (de Lavras do Funil, Minas Gerais até o Rio do Peixe dos Nogueiras e Souzas). Neste espaço está a extensa Sesmaria de Pe. Bento, recebida no ano de 1752, com a finalidade de abrir uma caminho para Campanha, longe de alagados e alagadiços. Nesta Sesmaria, erigiu sua Ermida (a de Pe. Bento Ferreira). No próximo comentário tentaremos seguir, de longe, a trajetória de Manoel Ferreira Mendes. Se Manoel Ferreira Mendes, ou seus ancestrais paulistas, já tinham posses de terras, ou sítios por aí, é uma informação, a qual ainda o Projeto Partilha não buscou, no entanto conheceu, através de um trabalho acadêmico perceber, como acontecia a relação entre, sesmeiros, posseiros e outras presenças convivendo num mesmo espaço, em reorganização, implementado pelo Reino de Portugal.

Cf. Márcia Regina Capelari Naxara. Os oficiais do povo: a guarda (...).

"Há muita pesquisa por se realizar sobre o século brasileiro (...).
É justamente sobre uma instituição de enorme importância para a compreensão ou aprofundamento das relações entre política e sociedade no Brasil desse período, em que ocorre a organização dos poderes centrais em suas relações com as unidades da Federação e, mais do que isso, com os poderes efetivamente locais, tendo em vista a tradição de sua força que, como sabemos, remonta à colonização, que recai o estudo de Flávio Henrique Dias Saldanha. O foco é a Guarda Nacional, com a delimitação, para efeito de pesquisa, do termo de Mariana, Minas Gerais, com um recorte cronológico que toma o primeiro período de sua existência (1831-1850), momento de sua formação, logo no início do Período Regencial (...)".
Anônimo disse…
O Projeto Partilha vai acabar convencido de que realmente, como dizem muitos: "O PARAISO É AQUI".

O Prefeito Municipal de Carmo da Cachoeira convidou representantes das instituições civis, religiosas, educacionais, entre outros setores da sociedade, para AUDIÊNCIA PÚBLICA a realizar-se no dia 20 de outubro de 2008, às 16 horas, na Câmara Municipal, para discussão sobre a LOA - Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2009, conforme o disposto no Art. 48 da Lei Complementar n.101.

Este foi um momento muito especial, pois a administração 2005/2008, está propondo o orçamento para o novo governo eleito (de oposição). A casa estava repleta. Havia os que representavam setores do governo hoje no poder, os que representavam o governo eleito, as associações, organizações não governamentais, entidades de classe, secretários de governo, vereadores. O tom da União veio na composição da mesa de trabalhos.
Lá, o atual prefeito ao lado do prefeito e vice-prefeitos eleitos, entre outros. Para Carmo da Cachoeira, esta atitude é inovadora.
A senhora Secretária da Administração conduziu os trabalhos. Esclareceu que a proposta ora apresentada pelo governo, era resultado do consenso entre o atual e o futuro prefeito. O trabalho a ser ora apresentado foi o de quantificar o tamanho da receita pública. Com o dado obtido, orçou-se a receita e fixou-se a despesa para o ano de 2009. Tendo em vista a transparência estava sendo, nesta Assembléia, sendo apresentada aos cidadãos contribuintes. Pediu ao público presente que opinasse e colaborasse com sugestões. O encontro durou 3 horas e a proposta a ser encaminhada a Câmara Municipal, realmente, contou com muitas sugestões dos presentes. O Projeto teve aprovação popular. A coordenação dos trabalhos ofereceu oportunidade de participação a todos os que solicitaram.
O Projeto Partilha parabeniza o governo pela forma como está conduzindo a transição e pela condução dos trabalhos de planejamento da Lei orçamentária do município.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi e os Selos do Sesquicentenário de Carmo da Cachoeira

  O Resgate da Memória em Milímetros: o Legado da Profª Leonor Rizzi O Selo como Documento de Resistência Histórica Os estudos de história costumam dar atenção aos grandes monumentos, às decisões políticas e às grandes crises econômicas. Porém, muitas vezes a identidade de um povo se apoia em coisas pequenas: objetos do dia a dia e iniciativas que, à primeira vista, parecem simples, mas guardam muito significado. Em 15 de janeiro de 2008, Carmo da Cachoeira , no sul de Minas Gerais, viveu um desses momentos discretos e importantes. Naquela data, a professora Leonor Rizzi , referência na preservação da memória do município e na proteção animal, pediu à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a criação de uma série de selos personalizados. Esse gesto não foi apenas uma formalidade ou uma comemoração comum. Ao encomendar quatro modelos diferentes de selos para marcar o sesquicentenário da Instituição Canônica da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, a professora Leonor encontrou ...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...