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A botica do Dr. Luiz Galvão Corrêa em Minas.

O navio percorre o antigo caminho marítimo que faz a ligação entre os continentes através do oceano Atlântico. Século dezenove. Um casal muito especial faz parte desta viajem: os pais de Luiz Galvão Corrêa.

O jovem casal chega trazendo ainda no ventre materno aquele que seria o "médico do corpo e da alma" do povo cachoeirense. Buscavam uma nova vida em um novo mundo, o navio deixava o Velho Continente. Em suas fantasias deixavam para traz a ignorância e a imaturidade que produziam em sua terra: guerras, servidão, polarização, preconceitos ...

A falta de respeito entre os seres humanos ficaria no passado. Um novo mundo estaria a espera deste casal em terras brasileiras. Assim, no dia 30 de Janeiro na Barra do Piraí no Rio de Janeiro nasceu o Dr. Luiz Galvão, o "Pai dos Pobres".

Foto: Evando Pazini - Foto de fundo: Jetzabel - Arte: TS Bovaris

Próxima imagem: O coronel Astolpho Rezende de Varginha.
Imagem anterior: Pharmácia N. Sra. do Carmo em Minas Gerais.

Comentários

projeto partilha disse…
A imagem de ontem nos mostrou a significativa imagem da Santíssima Trindade. Esta imagem ficava na casa de dona Maricota (in memoriam). Maricota foi casada com Luiz Grandi e era uma criada na casa do "Pai dos Pobres", Luiz Galvão. Recentemente, o viúvo Luiz Grandi deixou a antiga residência onde morava o casal, e passou a residir no Lar São Vicente de Paulo, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, situado a rua Antonio Justiniano dos Reis, 716. Maricota, menina ainda, vivia em Boa Esperança quando foi trazida para junto da família por dona Genoveva Garcia Reis, mãe da primeira mulher de Conceição, a primeira mulher de Galvãozinho (Luiz Galvão Corrêa Filho). A menina veio para Cachoeira quando de uma visita que dona Genoveva fazia a parentes de Boa Esperança, e nunca mais deixou a família, sendo considerada por todos como fazendo parte dela. Certamente, esta imagem da Sagrada Família, conservada com carinho por Maricota foi lembrança de sua família de criação.
O farmacêutico Luiz Corrêa, filho de portugueses, quando provocado pelos amigos, coronel Mingutinha (Domingos Ribeiro de Resende), pelo Othoniel Cunha, por João Pequeno, por Didico Lopes, pelo seu Percy, que lhe diziam: "Olha aí, o nosso homem, O pai dos pobres, que nasceu no mar", logo revidava: "quem nasce no mar é peixe, eu não sou peixe". Luiz Galvão abriu uma farmácia nesta cidade e a denominou de "Nossa Senhora do Carmo", em homenagem a padroeira da cidade. Era o ano de 1903, e já fazia parte de sua história de vida um retorno a Portugal em companhia de seus pais. O acontecimento se deu quando ele tinha 2 anos. Ficou por lá até os 17 anos, retornando ao Brasil com a mãe, já viúva. Tinha como irmãos, a Helena, a Lídia e o Carlos. Luiz e Carlos eram ferroviários, na função de telegrafista. Desempenhavam a função em Cruzeiro, Estado de São Paulo, junto a Estrada de Ferro local. O município de Cruzeiro fica próximo ao de Aparecida do Norte/SP. Luiz Corrêa Galvão, depois de anos nesta unidade, foi transferido para o Município de Varginha. Aí conheceu Gabriela Carvalho (Sa Biela), nascida em Campanha da Princesa, Minas Gerais. Luiz e Biela tiveram vários filhos, entre eles o Galvãozinho, nascido em Carmo da Cachoeira em 1905. Galvãozinho foi casado em primeiras núpcias com Conceição Reis, nascida na mesma cidade no ano de 1910 e falecida em 1934. Conceição era irmã de Naninha, (Ana Reis), mãe de nossa querida dona Zilah, a Zilá do Percy, família ligada a Fazenda do Morro Grande, de Antonio Marciano dos Reis e sua esposa e sobrinha Genoveva Cândida Garcia, filha de João Garcia Figueiredo e de Joaquina Cândida. Antonio Marciano é descendente de João Damasceno Branquinho e de dona Joaquina Antonia da Silva, através de dona Maria Cândida Branquinho dos Reis, falecida em 1896. Maria Cândida e Antonio dos Reis Silva foram os pais de Joaquina Cândida, casada com João Garcia Figueiredo, pais de Genoveva Cândida, nascida em 1884 e casada com Antonio Marciano dos Reis, nascido em 1868 e falecido em 1918.
projeto partilha disse…
Gabriela Carvalho Galvão, esposa do farmacêutico Luiz Galvão Corrêa, era uma verdadeira "lady". Dotada de elegância e fineza era pessoa de fino trato. Seu apelido era "Sa Biela", e antes de seu casamento com Luiz Galvão morava no Município de Varginha-MG, em companhia das tias, Maria Cândida de Carvalho (Sá Dica) e a Tereza de Carvalho. Todas procedentes de Campanha da Princesa, Minas Gerais. Buscando conhecer um pouco sobre "Sa Biela", o Projeto Partilha buscou informações com dona Zilah. Diz ela, ao contar um caso: "Sá Biela era mulher fina. Para se servir de jabuticabas preparava um verdadeiro ritual. Em mesa posta com toalhas de renda ou bordadas, era colocada uma bacia em porcelana sobre uma fina bandeja. Após as frutas terem sido lavadas eram acondicionadas em vasilha de porcelana sobre fina bandeja e oferecidas para o consumo dos que viviam ou visitam a casa.
projeto partilha disse…
Existe em Carmo da Cachoeira uma Unidade de Ensino denominada Escola Municipal Lourdes Galvão. Está situada a rua Antonio Justiniano dos Reis, Centro. Lourdes Galvão era filha de Luiz Galvão Corrêa e Gabriela Carvalho Galvão - Sa Biela. Os relatos sobre os dons de caráter espiritual manifestados através das atitudes de Lourdes, como os da paciência, de sua bondade e dedicação, soam em uníssono entre os cachoeirenses que a conheceram e com ela conviveram.
projeto partilha disse…
Livro de óbitos n. VI, fl. 13v. óbito de n.82. No ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e sessenta e dois, no dia 12 de outubro foi encomendado e sepultado no Cemitério local o cadáver de LUIZ GALVÃO CORRÊA, filho de Manoel Antonio Corrêa e de dona Emília Mendes. Causa-mortis: senilidade e pulmões. Pe. Manoel Francisco Maciel.
projeto partilha disse…
Sobre um de seus descendentes:
Baltazar Simões Correia, casado com Filomena Augusta da Costa foram pais de Melo de Souza Barros, falecido com 62 anos em 26-07-1971. Dados obtidos no Livro de óbito de n. VI. e às fls. 111, registro de n.403 do mesmo Livro, o Óbito de dona Filomena da Costa Barros, com 85 anos. O falecimento se deu em 25-08-1975 e ela era filha de Manoel João da Costa e de dona Perciliana de Souza Lima.
Patrícia Mares Guia disse…
Gostei muito de ler sobre a vida de meu bisavô Luiz Galvão. Fico muito emocionada em ver todos os relatos . Não tive oportunidade de conhecê-lo, mas me recordo de tardes com a Tia Lourdes (Lourdes Galvão) conversando sobre o vô Luiz. Sou casada com um português e tenho muita vontade de descobrir a família do vô Luiz em Portugal. Por favor, se alguém tiver alguma informação sobre o local onde ele vivia. Assim posso ir até lá e descobrir as descendências da família Corrêa. Tia Lourdes sempre falava de Trás os Montes, mas só isso não é suficiente porque é uma região muito grande. Preciso saber o nome da cidade. Agradeço de coração qualquer informação.
SER disse…
Herbert Jose Reis Galvao neto de Luiz Galvao,filho de Jose de Carvalho Galvao

Tambem gostaria de conhecer mais sobre nossos parentes da familia Galvao,o que sei e que seria uma familia bem grande.

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A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

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