O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
*No referido mapa, numa das passagem que dá acesso a Carrancas, entre outros, há, em 1897, a Fazenda de Francisco Costa. A mulher de MANOEL ANTONIO RATES era MARIA DA COSTA. Quais as ligações familiares entre "esses Costas"?
*próximo a Fazenda de Francisco Costa, e como vizinhos dele, a Fazenda do Quilombo. Como o DICIONÁRIO GEOGRÁFICO DO IMPÉRIO DE BRASIL, de Milliet de Sant Adolphe, define em 1720 o Quilombo do Rio Verde?
*A presença do Capitão-mor, Manuel Garcia de Oliveira, com provisão para Aiuruoca, Rio Grande e Paraibuna, em 27.01.1737 e como antigo sesmeiro em Aiuruoca (1717, conforme SIA APAM - Revista do Arquivo Público Mineiro), nos induz a pensar que, a passagem denominada de Três Pontes, a que o PAULO COSTA CAMPOS se refere-se, tinha relativa importância na época e necessitava ter alguém de confiança por perto, e que pudesse manter aí, um certo controle. Sobre o Capitão-mor MANUEL GARCIA DE OLIVEIRA, Cf. em HISTÓRIA DE CAMPANHA MG - 271 anos, em
andréluizferreira.blogspot.com PRIMEIROS MORADORES DA CIDADE ...
* outro desafio, e este nos reporta as trilha percorridas pela antigas tribos da região. Certamente, o espaço que buscamos conhecer, pertenceu aos povos indígenas com seus caminhos e meios de comunicação. Assim fica uma pergunta: onde encontrar referência bibliográfica que venha nos responder, quem foi Antônio de Paula Morais, filho de Francisco de Paula Morais e Felisbina, índia Cataguá. O Projeto Partilha não tem a resposta, mas mantêm a pergunta e conta com ajuda na busca.
06-ABR-1745 - João Gonçalves de Araújo, no Córrego de Nossa Senhora da Ajuda e São João.
17-ABR-1750 - Domingos Leitão Coelho, nos Rios Cervo e Couro do Cervo, indo para a Serra das Três Pontas.
07-MAI-1754 - Domingos Frz.(Fernandes) de Araújo, nas cabeceiras do Ribeirão das Sete Cachoeiras.
22-MAI-1759 - Antonio José da Silva, no caminho do Campo Grande, confrontando com Luiz Francisco dos Passos.
07-JUL-1760 - João dos Santos, confrontante com o abaixo.
14-JUL-1763 - Luiz Corrêa da Estrella, no "Quilombo do Cascalho", na serra que faz par com a Serra das Três Pontas.
30-JAN-1764 - Luiz Corrêa Lourenço, na paragem da Serra das Três Pontas, no Ribeirão da Mutuca.
03-SET-1764 - Manoel Ferreira de Mascedo (Macedo), no sertão da serra das Três Pontas para o Rio Sapucaí.
07-SET-1765 - Francisco José da Sylva (Silva), na paragem do Ribeirão das Três Pontas.
17-DEZ-1768 - João da Sylva Teixeira (Silva Teixeira), entre as sesmarias de Alexandre S. Sobral e a Luiz C. Lourenço.
17-FEV-1770 - Manoel Ferreira Guimarães, nas Duas Barras, confrontando com Luiz Corrêa Lourenço, no Ribeirão da Mutuca.
08-03-1770 - João Dias Palhão, no Ribeirão do Macuco.
12-09-1771 - Padre Francisco Ribeiro da Silva, no Sertão das Três Pontas e Águas Verdes.
07-ABR-1773 - Antonio de Freitas Guimarães, na paragem do Ribeirão de São João, no sertão das Três Pontas.
20-OUT-1774 - Ana Maria da Glória, na Paragem das Três Pontas.
07-SET-1776 - Luiz Francisco dos Passos, na Mata das Três Pontas.
DUAS REFERÊNCIAS ESPECIAIS:
* 01-AGO-1777 - MARIA TERESA DO CARMO, na Paragem do RIBEIRÃO DAS TRÊS PONTES, do outro lado do rio Grande.
* 22-AGO-1777 - ~JOÃO DA MOTA COELHO, no RIBEIRÃO DAS TRÊS PONTES.
17-JUN-1778 - José da Mota, no Ribeirão das Três Pontas.
08-AGO-1789 - Luzia Maria de Jesus, na paragem das Três Pontas.
Propriedade rural situada no município de Três Pontas, Minas Gerais, nos limites de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. O lugar era conhecido antes de 1797, pois uma sesmaria foi requerida por MARIA VICTÓRIA DOS REIS nas "cabeceiras do Córrego dos Potreiros" (SC. 275, p.44v, em 10-NOV-1797. APM). Maria Victória nasceu em São João Del Rei e se casou com JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, em 16 de junho de 1776. Era filha de Domingos dos Reis Silva e Andreza Dias de Carvalho. Cf. Genealogia Família Reis, Domingos dos Reis Silva, O Patriarca, de José Ovídio Reis. Gráfica Bom Pastor. Varginha. Minas Gerais.
Maria Carolina de Gouvêa (à margem - sobrinha de Francisco Daniel); João Alves de Gouvêa; Antonio Joaquim Alves;Mariana Clara de Gouvêa; José Dias Ferreira; Francisco Daniel da Costa; Domingos José Pinto; João Urbano de Figueiredo; Ladislau José Naves; Custódio Vilella Palmeira; Valério Máximo dos Reis; José Esteves dos Reis Silva; Joaquim Pedro de Rezende; João Vilella Fialho; Antonio Severiano de Gouvêa; Manoel Francisco de Oliveira; Manoel Ignácio de Abreu;
João Urbano de Figueiredo; Antonio Joaquim Alves; Severino Ribeiro de Rezende; José Dias Ferreira; José Vilella de Rezende e José Petronillo da Silva Primo.