Pular para o conteúdo principal

Antiga ilustração do Espírito Santo em Minas.

Esta ilustração é parte de um antigo livro do século XIX que perteceu a Antônio Justiniano dos Reis, fazendeiro da fazenda da Serra, município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Antônio foi casado com dona Leocádia Arminda da Costa Lima, são pais de dona Elisa Costa, nascida na mesma cidade mineira. São pais também do Tonico dos Coqueiros - Antônio Justiniano dos Reis, entre outros. Dona Elisa Costa contraiu as primeiras núpcias com seu tio em 29 de abril de 1899, Gabriel Justiniano dos Reis. Em segundas núpcias, casou-se com Dr. João Octaviano da Veiga Lima, médico. O Tonico dos Coqueiros é ancestral de Jorge Fernando Vilela, autor da obra, O Sertão do Campo Velho.

Foto: Evando Pazini - Arte: TS Bovaris

Próxima imagem: Casinha pequenina em Carmo da Cachoeira, MG.
Imagem anterior: Jovens da Congada de São Benedito em Minas.

Comentários

projeto partilha disse…
Portaria
Chegando hoje ao meu conhecimento por officio do Inspetor do décimo quarteirão JOAQUIM BONIFÁCIO BAPTISTA que fora queimada a PONTE DO RIO DO PEIXE no lugar denominado Silvério, deste Termo de Lavras e Districto do Carmo da Cachoeira, o Escrivão deste Juízo (ilegível) cidadãos AANTONIO DELMINDO DE ANDRADE e JOSÉ DA COSTA BAPTISTA, para as dez horas do dia de hoje comparecerem em casas de audiência de JOAQUIM BONIFÁCIO BAPTISTA desta mesma Freguesia para na qualidade de Peritos fazerem o exame na dita Ponte para proceder o auto de Corpo de Delicto e dizer ao termos da Ley o que comprovar. Bella Vista, 18 de outubro de 1881. Juiz de Paz.
projeto partilha disse…
A Ponte referida na Portaria publicada no comentário anterior fica à sudoeste do núcleo administrativo de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Como Distrito de Lavras do Funil, a sede e ou Núcleo administrativo do CARMO DA BOA VISTA era o conglomerado da Fazenda da Boa Vista, de propriedade do filho de Ângela de Moraes Ribeiro (Morais/Ribeiro), José Joaquim Gomes Branquinho. A Bella Vista citada no documento é a Fazenda situada no cruzamento da estrada Lavras/Três Corações, e de Carmo da Cachoeira/São Bento Abade. Aqui ficava o RANCHO DE TROPA DOS BRANQUINHOS. Fica próximo a Fazenda Covoca e a Fazenda do Rio do Peixe.
projeto partilha disse…
Fazia parte da Fazenda Boa Vista, sede do Distrito do Carmo da Boa Vista muitas fazendas. Entre elas a Fazenda Bella Vista citada na Portaria publicada em comentário anterior, com seu Rancho e Tropas e loja de secos e molhados. A Fazenda Covoca com seu alambique; a fazenda das Abelhas de Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende e Jacynta Ponciana Branquinho, pais de Severino Ribeiro de Rezende, casado em primeiras núpcias com dona Ignácia Leopoldina da Costa (Cf. Família Junqueira, p.1129), batizada em 23 de novembro de 1826, na Ermida do Campo Alegre, filial de Carrancas, MG. "Após o falecimento de Ignácia Leopoldina,Severino contraiu segundas núpcias com sua sobrinha, Jacintha Ponciana Rezende, filha de Antônio Abdenago de Rezende e Purcina Ponciana de Figueiredo. Com Ignácia, Severino teve 9 filhos. Com Jacintha 4 filhos."
projeto partilha disse…
Jacynta Leopoldina de Rezende, filha de Severino Ribeiro de Rezende e Ignácia Leopoldina da Costa (Cf. p.1129. Família Junqueira), nasceu em 3 de maio de 1841. Casou-se com Theodoro Antônio Naves. O casal residiu na freguesia da Cachoeira do Carmo, Termo de Lavras. Tiveram 5 filhos: Anna Theodora Naves, casada com Evaristo Brasiliense Naves; Antônio Theodoro Naves, casado com Florência dos Reis Naves; Maria Isabel Naves, casada com Francisco Brasiliense Naves; Aurélio de Rezende Naves, casado com Corintha Villela Naves, pais entre outros de Celina Villela Naves, casada com parente Asthopho de Rezende Naves. Citados na p.1133. Família Junqueira e Isaura de Rezende Naves, casado com parente Manoel Antonio Naves.
projeto partilha disse…
Jacynta Leopoldina de Rezende, filha de Ignácia Leopoldina da Costa e seu parente Severino Ribeiro de Rezende é irmã de: - Maria Severina de Rezende, nasc. em 1843 e casada com Maximiano Severo da Silva. O casal residiu na freguesia do Espírito Santo da Varginha;
- Anna Cândida de Rezende, nasc. em 1845, casada com Joaquim de Rezende Branquinho, f.l. de Alexandre Gomes Branquinho;
- Ignácia Constância de Rezende, nasc. 1847, casada com João Antônio Naves;
- Marianna Leopoldina de Rezende, nasc. 1850, casada 2 vezes, com Joaquim Pedro de Rezende e José Villela de Rezende, viúvo de sua prima Anna Celestina de Rezende (cont.)
projeto partilha disse…
(continuação). Irmãs de Jacynta Leopoldina de Rezende, casada com Theodoro Antônio Naves:
- Marciana Jesuína de Resende, casada com seu primo, Severino Ribeiro de Rezende Sobrinho (p.1133. Família Junqueira), filho de Antônio Abdenago de Rezende;
- Severina Cândida de Rezende, nasc. 1856, casou-se com seu primo José Alves de Rezende, viúvo de Innocência de Figueiredo, filha de José Ponciano de Figueiredo (o pai de José era irmão do pai de Severina. A cerimônia foi realizada em 24 de novembro de 1875 (Thomazelli, 1989, p.382. O casal residiu em Boa Esperança;
- Porcina Leopoldina de Rezende, nasc. 1859, casada com seu parente Gregório Alves de Figueiredo, filho de Joaquim Alves de Figueiredo e Joaquina Maria de Jesus. A cerimônia foi realizada em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais em 24 de novembro de 1875. O casal residiu em Boa Esperança, Minas Gerais.
projeto partilha disse…
Ilmo. Snr.
Manoel dos Reis Silva
Sub-delegado de Polícia
Carmo da Caxoeira.

Participo-lhe a V. Sa. que na noite ((ilegível) 11 deste mês pusserão fogo na Ponte do Rio do Peixe na divisas deste Termo com o Termo da Cidade da Campanha cuja ponte faz grande falta para o Comércio onde passão tropas e carros que seguem para a Corte e a (ilegível) V. Sa. não deixara de vir tomar conhecimento fazer o Auto de Corpo de delito na queimação da Ponte que decerto (ilegível)para ser punido com a Ley.
Do Inspector do 11 Quarteirão
Joaquim Bonifácio Baptista.
projeto partilha disse…
Auto de Corpo de Delicto

Aos dezoito dias do mez de outubro de mil oitocentos e oitenta e um, fasso juntada a esta Auto do Delicto do Officio do Inspector do décimo quarteirão e a portaria que adiante segue de que para constar lavro o presente termo e dou fé. Eu Modesto José Pereira. Escrivão que escrevi e assigno (segue assinatura).

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...