Pular para o conteúdo principal

Os filhos de João de Almeida Naves e D. Maria Silvia.


João de Almeida Naves casou-se em 1655, em Santana do Parnaíba (SP), com Maria da Silva Leite, filha de João Nunes da Silva e Úrsula Pedroso, neta materna de Paschoal Leite Furtado e Izabel do Prado.

Tiveram os seguintes filhos:

1 - José de Almeida Naves, nascido em São Paulo (SP) e falecido em 1737, em Santana do Parnaíba (SP). Casou-se em 1731, com Maria de Araújo (neta), natural de Santana do Parnaíba (SP) e falecida em 1756, em São Paulo (SP), filha de Manoel do Rego Cabral e Ângela de Siqueira. Neta paterna de Francisco de Arruda e Sá e Maria de Quadros. Neta materna de Lourenço Castanho Taques (filho) e Maria de Araújo. Bisneta paterna de Bartholomeu de Quadros e Izabel Bicudo de Mendonça. Bisneta materna de Lourenço Castanho Taques e Maria de Lara.

José de Almeida Naves é considerado o fundador de Pirapora do Bom Jesus (SP), vila que surgiu em torno da capela que ele mandou erigir em 1725, para abrigar a imagem do Senhor Bom Jesus, encontrada em sua propriedade, por seus escravos, na margem do rio Pirapora e considerada milagrosa.
Essa capela é hoje um santuário que recebe semanalmente milhares de fiéis em peregrinação.
José de Almeida Naves (Neves) foi também (muito provavelmente), um dos subscritores, em 08/04/1711, do termo de criação da vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo que, em 1745, tornou-se a primeira cidade de Minas Gerais, com o nome de Mariana.

2 - Izabel da Silva Naves, falecida em 1735, foi casada com Vicente Gonçalves de Almeida, falecido em 1731, filho de Vicente Gonçalves de Aguiar, natural de Santana do Parnaíba (SP), falecido por volta de 1696 (neto paterno de João Gonçalves de Aguiar, natural do Rio de Janeiro, e Luzia de Mendonça) e Catharina de Almeida, esta filha de Luiz Castanho de Almeida e de Izabel de Lara.

3 - Maria de Almeida Naves, nascida em 1669, casou-se em 1690, em Santana do Parnaíba (SP), com Francisco Bicudo de Brito (filho), nascido em 1660 e falecido em 1739, em Santana do Parnaíba (SP), filho de Francisco Bicudo de Brito e Thomazia Ribeiro de Alvarenga.

4 - Joana de Almeida Naves, nascida antes de 1670 em Santana do Parnaíba (SP) e falecida em 1724. Casou-se em 1683, em Santana do Parnaíba (SP), com Gaspar de Brito e Silva, falecido em 1703, em São Paulo (SP), filho de Domingos de Brito Peixoto e irmão de Domingos de Brito Peixoto (filho).

5 - Turíbia de Almeida Naves, nascida em 1678, em Santana do Parnaíba (SP), onde faleceu em 1734 e se casou em 1698, com José Velho Moreira, nascido em 1658 em Santana do Parnaíba (SP) e falecido em 1727, filho de Izidoro Pinto de Godoy e Antonia Preto (filha), esta neta de Manuel Preto, viúva de Nuno Bicudo de Mendonça.

6 - Florência da Silva Naves casou-se em 1714 em Santana do Parnaíba (SP), com Domingos Lopes da Silva, nascido no Rio de Janeiro, filho de Francisco Lopes da Silva e Maria Pereira.

7 - Ursula Pedroso (Neta) casou-se em 1706, em Santana do Parnaíba (SP), com Manoel de Mattos Fragoso, nascido em Coimbra, Portugal, filho de Manoel Francisco de Mattos e Maria Ferreira.

Trecho do trabalho: Descendente de João de Almeida Naves
Pesquisa efetuada por Nilson N. Naves

Próximo artigo:

FONTES DE CONSULTAS:
LEME, L.G.S., Genealogia Paulistana
L.L.RICHA, Genealogia Fluminense - Cantagalo
Genealogia e História de Sant’Anna de Parnahyba
Projeto Compartilhar
Personal Ancestral File (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)
História e Genealogia de Araçariguama (Gen Web Project)
BORGES, M.N.F., PEGORINI M.A., MISCHEN, V., CIOTTA, C.L., Resgate da História Sócio-Econômica de Vacaria
Genealogia da Família Silveira
Wikipédia

Comentários

Anônimo disse…
Sou trineta de Joaquim Manoel de Godoy(1833/1905,filho de M.Angélica)e Maria Innocência de Almeida(?),filhos Ricta Maria de Almeida(1866)e meu bisavô Felix José de Almeida(1868),todos de Santanna do Parnaiba/Araçariguama. Tenho muitos documentos, más estou tentando elaborar a genealogia completa. Sei que descendo, dos Almeida/Godoy/Athayde de Pirapora . Necessito de mais dados
Projeto Partilha disse…
Olá cara amiga, descendente de dona Maria Angélica, mãe de Joaquim Manoel de Godoy, nascido em 1833 e falecido em 1905. Vc. Já tentou contatar os "Godoy" de Itu/SP. A cidade fica as margens do rio Tiête, caminho das águas seguidos pelos bandeirantes. No mesmo rio Tiête, o que mais nos aproxima, até hoje, segundo nossa busca é a FAMÍLIA NAVES. Em Pirapora do Bom Jesus, também junto ao rio Tiête, a família encontrou, pelo menos um dos seus. Faça contato com a referida família. Ela está junto conosco, sempre buscando, incansavelmente buscando. Não esmoreça. Em genealogia é assim mesmo, os "fins de linha" apontam um novo recomeço, sempre mais fortalecido pela solidariedade que faz parte intrínseca dos buscadores de seus ancestrais. Luz, Paz e Harmonia.
Anônimo disse…
Será que poderia informar o veiculo, para este contato, endereço eletrônico.
Apesar de meu trisavô ser Godoy, foi casado com Maria Innocência de Almeida, todos de Santanna de Parnaíba, dela nada tenho...
Grata,
Sandra de Almeida
Prezado Senhor,

Provavelmente o personagem citado pelo senhor é descendente da linha conquistadora dos bandeirantes cuja origem está em São Paulo, local que já está fora de nosso foco de estudo.

O e-mail de contato deste blog é tsbovaris@gmail.com que são repassados para a pesquisadora Leonor Rizzi que hoje mora na cidade de Carmo da Cachoeira MG.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...