Pular para o conteúdo principal

Projeto Jovens Construtores da Liberdade.




Problemática do Tema:
A alegria como reflexão do poder do amor - caminho da conversão: “o amor vence barreiras, tem poder de transformar, pois contagia com o brilho da felicidade”. Iniciamos um trabalho na Comunidade São Pedro de Rates da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Carmo da Cachoeira. No princípio decidimos em equipe organizar um evento para movimentar adolescentes e jovens, levando-os a interagir na comunidade, valorizando o que eles têm de mais importante em si mesmos, através da realização de atividades do seu agrado e, a partir daí, desenvolver neles a consciência de que cada um possui um dom, uma vocação, incentivando-os a se colocarem a serviço da comunidade, de forma a conduzi-los ao despertar vocacional.
Este projeto teve como base o “Oratório de Dom Bosco”, padre salesiano e Santo da Igreja Católica, que cativou e ainda hoje cativa a juventude com o seu carisma. Dom Bosco conquistou a juventude arrebanhando-a em uma época em que a exploração do trabalho era acirrada, quando os jovens, adolescentes e crianças, devido a problemas correntes da época, viviam longe de suas famílias e submetiam-se ao trabalho pesado para sobreviverem. Ao se encontrar com cada um destes, oferecia-lhes a oportunidade de uma vida nova e eles se deixavam cativar por aquele senhor humilde e alegre. Dom Bosco montou seu Oratório, propiciando-lhes várias atividades: havia lugar para todos, cada um se encaixava naquilo em que possuía habilidade, com o reconhecimento de seus dons.
Hoje a história não é tão diferente: nossos jovens e adolescentes precisam de certa atenção. Nosso objetivo é ter um encontro marcado com a juventude de Carmo da Cachoeira, com algumas atividades desenvolvidas no decorrer do ano em ambiente descontraído e agradável. O jovem gosta de arte, de música, animação, esporte (lazer), ou melhor, o jovem gosta de se divertir. A partir daí, trabalharemos com eles suas aptidões, visando a valorização do potencial de cada um, levando-os a tomarem consciência de que pertencem a uma família, a uma comunidade e que possuem referência.
Eles querem ser reconhecidos, então buscam meios de exibição corporal, um investimento narcísico. Querem destaque: pictografam seus corpos com tatuagens, colocam piercings com o intuito de que funcionem como esculturas ortopédicas; agem dessa maneira pelo fato de não conseguirem ser reconhecidos pelos discursos sociais simbólicos; então buscam chamar a atenção pelo registro do olhar. Tudo isto são prisões, perda de referência; desfiguram o próprio corpo, porém em seu inconsciente não desejam tal ação. Agem pensando ser isso o máximo, como se fosse algo valoroso, mas se esquecem de que o corpo é território sagrado, templo onde habita Deus. 
Queremos levá-los a formar uma nova consciência, de que há outros meios para serem reconhecidos. Ajudando-os no processo de construção de sua identidade, queremos levá-los a serem justos, construindo sua liberdade em meio a tantas coisas que tentam somente aprisioná-los e tomando consciência de valores que precisam ser reconhecidos em si próprios. Não queremos pregar-lhes uma doutrina; queremos acolher a todos sem distinção de pessoa, classe ou religião; queremos formá-los verdadeiros seres HUMANOS, que agem com princípios éticos, com sinais de fé, esperança e muita alegria.
Diante da desmotivação dos adolescentes/jovens para estarem inseridos ativamente na comunidade religiosa, percebe-se a necessidade de um evangelizar diferente, pois não estamos conseguindo atingi-los de fato, pelas vias habituais. Surge a pergunta: qual seria o método ideal para trabalhar com eles?


Objetivo Geral:
            Levar os adolescentes/jovens a descobrir seus dons e carismas; a partir daí, despertar neles o aspecto vocacional, ou seja, levá-los a tomar consciência de que possuem alguma vocação. Esse despertar estará ajudando cada um no processo de construção de sua própria IDENTIDADE, pois a VOCAÇÂO IDENTIFICA, sendo uma marca forte na vida da pessoa que propicia a realização pessoal, formando-os para a LIBERDADE de expressão e desenvolvendo neles o senso crítico perante as novidades dos tempos atuais.


Justificativa:
            É perceptível o quanto os jovens precisam de atenção, pois buscam ser reconhecidos por meios errôneos que, às vezes, lhes rouba sua característica, desfigurando sua imagem e a do Cristo que neles habita.  Queremos vê-los levando uma vida de retidão; não podemos concordar com um sistema que impede o desenvolvimento HUMANO e afeta também o ESPIRITUAL daqueles que têm todo o futuro pela frente. O ser humano possui um centro de luz que nada mais é que uma chama divina em corpo material; alguns chamam esse ponto de alma e dizem que ela busca sempre a unidade e a realização da totalidade de cada um. Por isso o Projeto Jovens Construtores da Liberdade desenvolve-se em torno de um EIXO DE UNIÂO que é a EVANGELIZAÇÂO, possibilitando que o jovem interaja num ambiente harmonioso, sadio e fraterno, conforme as palavras do próprio Deus, que tudo cria pelo amor e a todos comunica sua divindade carinhosa, paterna e materna.


Metodologia:
  •                         Reunir adolescentes/jovens de variados grupos para tardes de lazer, com animações, teatros, pequena palestra, musicais, capoeira (apoio do grupo de capoeira da Ofélia) e outras apresentações artísticas.
  •                        Ver qual os dons de cada um e propiciar-lhes a prática, o exercício desses dons, por meio de:
- aulas de música/tocar instrumentos musicais;
- oficinas de artes/teatro;
- cursinhos de edições de vídeos e imagens;
- atividades formadoras da espiritualidade/cidadania e dos princípios éticos/ humanos.


Objetivos:
  •                         Tendo-se em conta as atitudes desses adolescentes/jovens na sociedade de hoje, levá-los a uma nova visão de mundo, segundo preceitos morais/éticos.
  •                        Ajudá-los em seu processo de DESENVOLVIMENTO HUMANO.
  •                         Levá-los a tomar consciência da importância da família.
  •                        Levá-los a tomar consciência de que possuem vocação e de sua importância para a realização pessoal de cada um.
  •                        Trabalhar com um grupinho que surgiu deste mesmo projeto.
  •                        O projeto visa trabalhar com jovens, mas não poderia de deixar de fora as criancinhas que marcam presença. Visamos uma formação cristã de forma dinâmica, com dinâmicas grupais, fantoches, músicas e brincadeiras, possibilitando a todos uma vivência fraterna.


Considerações finais:
            O projeto Jovens Construtores da Liberdade visa à integração dos adolescentes/jovens da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Visamos colocar em prática essas ideias ao longo do ano. No princípio, trabalhamos com grupinho específico, que surgiu a partir desse projeto, mas queremos levá-lo ao nível paroquial. No entanto, para esse andamento do projeto, será preciso de uma estrutura maior, ou seja, será preciso de investimento financeiro. Com os jovens da Comunidade São Pedro de Rates vamos caminhando, visando chegar a esse nível paroquial, com a graça de nosso Senhor Jesus Cristo.
            Que os jovens, além das aulas de música, recebam formação espiritual, humana, afetiva e comunitária, sendo incentivados a estarem abertos ao trabalho pastoral; que eles, na busca do sentido das suas vidas, possam descobrir novos caminhos que os levem ao encontro de si mesmos e, encontrando-se na vida, encontrem a luz que habita em seu próprio interior. Possam eles, então, viver a experiência de sua própria alma que, em outras palavras, se sintetiza no amor. Pelas vivências e convivências poderão vir a reconhecer que as feridas e os sofrimentos em suas vidas nasceram da falta de amor.
            Peçamos a Maria, Senhora do Carmo, juntamente com os Santos Anjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, que intercedam por nosso trabalho e possamos de fato realizá-lo no seio da comunidade cristã da nossa Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

Comentários

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...