A história que o tempo não apagou
Com as vistas voltadas para o poente, o arraial deixa amostra ao fundo, a casa do subdelegado José Fernandes Avelino, que doou terras para a formação do Patrimônio da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Ele foi casado duas vezes, uma com Maria Clara Umbelina e enviuvando-se, José Avelino casou-se com Rita Victalina de Souza. Encontramos alguns documentos assinados nesta residência e correspondem ao exercício da sua função de subdelegado. Hoje moram na residência os herdeiros de Júlio Garcia, ficando a casa na esquina das ruas Dr. Veiga Lima com Dr. Tibúrcio.
A casa a direita é de Mathias Antonio Moinhos de Vilhena e Maria Carolina Gouvêa de Vilhena, país do Doutor Mathias Moinhos de Vilhena. É descrito como "bondoso, alegre, dinâmico, caridoso, verdadeiro, amigo da pobreza". Foi chamado de "Médico dos Pobres". Fez da medicina um sacerdócio. Homem íntegro, enérgico e firme, que nasceu na Fazenda Chamusca no ano de 1905. Fez seus estudos no Colégio Cachoeirense e casou-se com Iraydes Paiva de Vilhena.
A chamada vila da Cachoeira, na gestão do presidente da câmara municipal de Varginha, cargo correspondente hoje a de prefeito, no período de 1895 a 1897, tinha uma representação ou sub-administração entregue ao padre Aureliano Deodato Brasileiro, o popular Padre Lica. Enquanto, o padre Antônio Joaquim da Fonseca foi o pároco da Igreja Nossa Senhora do Carmo desde 18 de abril de 1875 até 03 de março de 1900.
| Casa de moradia da Fazenda Chamusca vista pela entrada na Ermida Nossa Senhora da Piedade |
| Casa de moradia na Fazenda Chamusca vista pelo fundo e onde nasceu Doutor Mathias |
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