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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Sonetos de Pablo Neruda

O recital de piano e canto foi realizado com extremo sucesso dia 29 de janeiro de 2008, sendo abrilhantado por duas interpretações de sonetos de Pablo Neruda : Soneto LII e o Soneto XCIX . A interpretação esteve a cargo de Ana Maria Gomide, terapeuta educacional , esta terapeuta foi mentora do pianista Francis Vilela , e sua especialidade é "bincar de cantar", fazendo da arte uma importante ferramenta de terapia. O espetáculo ficou lotado e será para sempre guardado na memória daqueles que tiveram a oportunidade de aproveitar este momento raro.

Programação do recital de piano e canto

Francis Vilela – piano Larissa Amaral – mezzo-soprano Maisa Nascimento – mezzo-soprano PROGRAMA Giuseppe Giordani (1744-1798) - Caro mio bem Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) - Se tu m’ami, se sospiri Giovanni Paisiello (1740-1816) - Nel cor piú non mi sento Benedetto Marcello (1686-1739) - Il mio bel foco Christoph Von Gluck (1714-1787) - O del mio dolce ardor Waldemar Henrique (1905-1995) - Tamba-tajá - Curupira - Foi Bôto, Sinhá! - Uirapuru Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Modinha: Lundú da Marqueza de Santos (Na corda da viola) INTERVALO Claude Debussy (1862-1918) - Romance Gabriel Fauré (1845-1924) - Après un Rêve Manuel de Falla (1876-1946) - Nana Asturiana Samuel Barber (1910-1981) - Sure on this shining night Franz Schubert (1797-1828) - Ständchen: Ave Maria - Gretchen am Spinnrade Georges Bizet (1838-1875) - Habanera (da ópera Carmen ) Jacques Offenbach (1819-1880) - Barcarolla (da ópera: Os contos de Hoffmann ) Felix Mendelssohn (1809-1847) - Herbstlied: C...

Convite ao recital de piano e canto.

Carmodacachoeira.blogspot recebeu e repassa a todos o convite!@!

Tabela Cronológica 7 - Carmo da Cachoeira

Tabela 7 - de 1770 até a Inconfidência Mineira - 1770 ü 23/Mar – Padre Francisco Alves Torres recebeu provisão para capela de São Tomé, na serra das Letras; ü 18/Jul – sesmaria na paragem do Servo e em Barra do Bom Caldo ( SC. 172pp. 46. Seção Colonial, no Arquivo Público Mineiro ); ü o conde de Valadares informou em carta que fez várias pessoas entrarem em Campo Grande e as instruiu para que aí estabelecessem uma igreja; ü primeiros registros da família Rates na região de Carmo da Cachoeira; ü sesmaria em nome de Mathias Gonçalves Moinho, em Vargem Grande do Servo, e junto ao ribeirão Pirapitinga; ü sesmaria em nome de João Marques Padilha no ribeirão de Perepitinga, vizinho da serra Branca; ü sesmaria em nome de Manoel da Silva de Jesus, sacerdote na paragem do Servo e em Barra do Bom Caldo; ü sesmaria em nome de Manoel Ferreira Guimarães em Duas Barras, confrontando com Luiz Corrêa Lourenço; e ü provisão para ampliar a capela existente sob a invocação de Nossa Senhora da Aj...

Tabela Cronológica 6 - Carmo da Cachoeira

Tabela 6 - da era pombalina até 1770 - 1756 a 1777 - Era Pombalina - 1756 Anos antes já havia sido descoberto ouro em São Pedro de Alcântara e Almas de Jacuí. 1757 ü O português tornou-se a língua oficial; ü morreu Antônio Martins Vieira, morador no Saco de São Bento ; ü Bartolomeu Bueno do Prado recebeu patente de comandante de expedição de guerrilha ; ü chegaram à região jesuítas foragidos da ira pombalina, vindos das regiões mais povoadas; e ü foi enterrado no Cemitério do Campo Belo, Manoel Machado ( Ferreira ?), casado com Albina Maria de Jesus, moradores da fazenda Palmital. 1758 ü 8/Ago – João Francisco Junqueira obteve registros de terras, através de sesmaria; ü 8/Set – carta de sesmaria ao Padre José Bento Ferreira , demarcando com capões e caponetes de mato, chegando a Três Pontas pelo lado esquerdo; e ü carta de sesmaria para o capitão Antônio Leite Coimbra , sítio do Funil. 1759 ü Academia Brasílica dos Acadêmicos Renascidos foi instalada no Convento de San...

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Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...