Pular para o conteúdo principal

Contando histórias sobre nosso passado

Revendo a genealogia dos "Custódio da Veiga"

A obra OS GARCIA “FRADES” de autoria da Genealogista Denise Cassia Garcia nos apresenta outros parentes de nosso mui querido e estimado Prof. Jaime Corrêa Veiga. Às fls. 96, a neta 6 de “Chico Frade”, Ana Alves do Nascimento, nascida em Cana Verde no ano de 1878, casou-se com Estevão Custódio da Veiga, na Fazenda do Rio Grande, Paróquia de Cana Verde, Minas Gerais em 1892. Ele era filho do Coronel Francisco Custódio da Veiga e de Clara Paulina de Sousa, portanto, irmão de Mariana Custódia da Veiga, esposa de seu cunhado, Joaquim Alves Garcia Sobrinho (irmão de Ana Alves do Nascimento).

O casal teve apenas uma filha, Clara Veiga, nascida em 1889. Casou-se com Mario Justiniano dos Reis, advogado, nascido em 1888 (genealogia Família Reis, fls. 96).

Dos Veigas de hoje ao Prof. Jaime Corrêa Veiga

homenagem aos antepassados

Só te conheço de retrato,

não te conheço de verdade,

mas teu sangue bole em meu sangue

e sem saber te vivo em mim

e sem saber vou copiando

tuas imprevistas maneiras

(...)

Refaço os gestos que o retrato não pode ter,

aqueles gestos que ficaram em ti

a espera de tardia repetição,

e tão meus eles se tornaram,

tão aderentes ao meu ser

que suponho tu os copiaste de mim

antes que eu os fizesse.

(...)

trechos de Antepassado de Carlos Drummond de Andrade

O Poço da Cobra Preta

O conto escrito pelo Prof. Jaime Corrêa Veiga é verídico. Lembremo-nos que em artigo anterior, sua filha Augusta nos lembrou que seu pai lecionava História e foi nessa área que ele deixou sua contribuição. Lembranças dos idos anos dos séculos XIX e XX em propriedade vinda, através de herança avoenga que por sua construção mostrava época de abastança, sobradões do passado cuja sede era um casaréo austero, dos tempos da escravatura.

O Prof. Jaime selecionou como personagens para construir sua mensagem, às famílias do proprietário e do administrador Hilário Pereira casado com a imigrante italiana Sunta Angelo e a filha Jandira, linda mestiça. Os donos da fazenda eram padrinhos da Jandira.

Certamente ao escrever o conto e, em sendo professor de História ele repassou sua percepção do papel do imigrante e, nesse caso, o italiano. Percebeu que se hoje existe um grande respeito e simpatia pela Itália, pelos italianos, pela arte italiana, pelo espírito empreendedor dos italianos, pela nossa cultura no sentido mais amplo, enfim, se hoje existe esse respeito, é graças ao trabalho, ao suor, ao exemplo e ao sacrifício de tantos imigrantes italianos os quais o resto da sociedade brasileira aprendeu a olhar com grande admiração.

Trechos do livro O Poço da Cobra Negra

Um grande baile em casa dos descendentes da imigrante italiana, Sunta Angelo e Hilário Pereira:

... o grande baile, festa que marcou época, naqueles rincões. Os preparativos céleres. Viria muita gente, vizinhos, parentes, amigos ...

À tarde começava o grande movimento. Fords e Chevrollets, cavaleiros e gente a pé, até carros de boi conduziam gente. Buzinas estridentes, cães ladrando, querendo expulsar os autos. Às cinco horas começaram os comes-e-bebes. Na grande sala de jantar, enorme mesa repleta: leitões assados, frangos, carnes, pastéis, arroz de forno, tutu, legumes, macarronada ... Pinga, vinho, guaraná, cerveja. No curral, uma imponente barraca, as mesmas iguarias, pitéos variados. De vez em quando, estouravam um foguete, a cargo do Juca Turco, e a meninada saía em correrias para pegar o rabo do foguete, como se valesse alguma coisa.

Às sete horas já os instrumentos musicais entravam em afinação.

A sala de jantar foi arrumada para as danças, retirados foram os móveis. Várias velas foram picadas e atiradas ao chão. O Antônio Prósperi e o Mario Tiso se encarregaram da música. O mano Tonico seria o mestre-sala. Primeiro fez-se um círculo de cadeiras, onde tomavam assento os noivos e as noivas: Belmiro e Jandira, Aurélio e Helena e Hilário e Sunta.

O Tonico abriu a sessão dizendo:

- A primeira parte desta festa, oferecida pelo meu prezado cunhado, Sr. Aurélio, será a abertura do sarau pelos noivos. Aurélio e Helena, Belmiro e Jandira e Hilário e Sunta. Assim, cada componente dançará uma valsa, naquela noitada, dando início à festiva reunião.

Não faltavam as críticas, os malévolos ditos em relação à Jandira que era empregada e empregados eram seus pais. Com o anúncio de que iam dançar, então houve deboches, risinhos, olhares maliciosos e alusões chistosas. Uma dos Andrade Junqueira, creio que por nome Adelaide, que foi prometida para Belmiro, então, dava risadas, exultando com possíveis fiascos, com ratas que poderiam surgir. Estava justamente atrás de dona Helena e de Jandira.

...

- Maestro, a "Rapaziada do Brás".

Aos primeiros acordes dessa linda valsa, Belmiro, com muita elegância fez leve curvatura para sua esposa e saíram em perfeito ritmo. A jovem esposa mostrava ser ótimo par. Procuraram seus lugares.

- Maestro, agora, para nosso querido Hilário e sua distinta esposa a inigualável valsa "Branca".

O inventário de Francisco Custódio da Veiga

acesso ao inventário completo

Alguns aspectos interessantes no inventário de Francisco Custódio e dona Francisca Rosa:

A referência ao SOBRADINHO

Jaime Corrêa Veiga, p.36, ao falar sobre a beleza que via na futura esposa de Belmiro, a descendente de imigrantes italianos, coloca o elogio na fala de um tio de Belmiro, Antonio Andrade Junqueira, homem muito simpático, no todo e nas palavras. Alegre e folgazão, não deixava ninguém triste ao seu lado. Antonio era irmão de Helena Andrade Junqueira. Durante um diálogo com Aurélio, Hilário e Belmiro, Antonio diz: "A riqueza não vem ao fato, qualidade não faltam à moça, e, enfim, Hilário e Sunta já não são fazendeiros? E a conversa continua, na fala de Antonio Andrade Junqueira. Diz ele:

- Tenho um pedaço de terra que comprei - O SOBRADINHO. Não é muito grande, mas as terras são boas. Estava na época da colheita do milho e, em seguida, feijão e café. Hilário foi criado na Fazenda "Ipê", homem quase rústico, mas de elevadas qualidades, serviçal, honesto e dedicado, nunca deu o menor desgosto a seu patrão e, quando passou a capataz, tudo correu normalmente na fazenda. Era de se esperar que dona Helena Andrade Junqueira levasse tudo isso em consideração. Tonico (Antonio Andrade Junqueira) foi bom advogado, como vamos ver.

- Tonico! Belmiro casar com Jandira? Que disparate é esse?

- Bem. Se eu fosse mais moço, ninguém se casaria com Jandira. Eu é que me casaria, pois que, além de muito bonita, muito sadia, muito sacudida, tem qualidades, dotes de caráter...

- Lá isso não vamos por em dúvida, mas veja as condições de raça, não passa de empregada da fazenda ...

- E isso a desabona?

- Belmiro é um Andrade Junqueira.

- Andrade Junqueira, pois olha, querida mana, conheço muitos deles que não podem nem chegar aos pés de Jandira.

- Num bom rebanho, há sempre más ovelhas ...

- Em que rebanho entra sua afilhada?

- Olha, Tonico, você ainda não me disse por que Belmiro precisa se casar com Jandira.

- Eles se gostam.

Comentários

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...