Pular para o conteúdo principal

Setor Missionário São Pedro de Rates e Mãe Rainha.

Implantando uma sementinha:
Infância e Adolescência Missionária.
Ano 2011

O que é?
É uma opção que se faz por uma educação BASEADA NA FÉ.

Como?
A proposta é formar crianças e adoslescentes de 8 a 14 anos, para que, aprendendo a viver a generosidade; a fraternidade; a fé que gera esperança; possa atuar como fermento MISSIONÁRIO na família, na rua, na comunidade, na escola, nos lugares em que frequenta.

CONVITE

Queremos formar grupos de MISSIONÁRIOS, ou seja, de criança e de adolescentes que acreditem que Deus existe e que seu filho ressuscitou no terceiro dia e subiu aos céus.

Local:
No setor missionário São Pedro de Rates e Mãe Rainha.
Dia:
29 de Janeiro de 2010 - 14 horas
Assessoria: Maria Urbana, João Paulo e Paulinho.

Comentários

leonor rizzi disse…
Dia 09 de janeiro foi o segundo domingo do mês, portanto, missa campal nas terras junto a Capelinha de São Pedro de Rates, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Diocese da Campanha. No final da celebração, Pe. André Luiz da Cruz, deu a bênção num espaço de 7m x 7m. Esses 49 metros quadrados constitui-se do primeiro espaço coberto do local e foi denominado de GALPÃO. Situa-se ao lado do aterro que serve de base para o altar de celebração. Um patamar, sob forma de degraus, liga um espaço ao outro pela lateral direita de quem olha o altar. A paisagem que se vê, estando nesse sentido, é o Morro do Cristo, posição norte da cidade. O Setor Missionário hoje já é constituido aqui, da Pastoral da Criança; da Pastoral da Saúde (em fase de implantação); da Pastoral do dízimo e ensino catequético. No próximo dia 29 o encontro será para implantação da "Infância e adolescência Missionária". O que não falta nas Terras de São Pedro de Rates são presenças que sabem ver, interceder, criar pacientemente relações pessoais que levem cada um a dar resposta de cura interior à sua forma e do seu jeitão. São Pedro de Rates viveu sua vida terrena em uma época história muito próxima da que JESUS viveu. Fiéis a essas origens cristãs e ao exemplo de nosso padroeiro assumimos a missão de viver nossas vidas da mesma forma que eles a viveram. Como "sal da terra" buscamos ser oposição à corrupção, que ataca as instituições deste mundo, assumimos responsabilidades pela condução do projeto de Deus para o planeta em que vivemos, lutamos por ser bons cidadãos e empenhamo-nos por instaurar o Rei de Deus neste pequeno e sagrado espaço no setor norte da paróquia de Nossa Senhora do Carmo. O Reino de Deus, "reino de verdade e justiça, amor e paz" (Cf.: Rm 14,7). Desenvolvemos nosso trabalho ao evangelizar os pobres, interagir diretamente com eles nas ruas e ou onde moram ou se abrigam e ao impulsionar, hoje, o movimento "Criança Missionária". Na confiança de que Jesus Cristo, pessoalmente nos abençoa, marcamos dada e saimos a campo em busca daqueles marcados em Deus para juntar-nos a nós. Luz, Paz e Harmonia a todos. Amém? Amém.
leonor rizzi disse…
Errata. O encontro é neste ano de 2011 (dois mil e onze) e não como constou, 2010. Nossas escusas e solicitação de revisão por parte do administrador desta página.
leonor rizzi disse…
Setor Missionário São Pedro de Rates e Mãe Rainha presente na Diocese da Campanha.
Neste 22 de janeiro, sábado, alguns párocos e leigos cristãos se reuniram no Seminário Diocesano em Campanha, Minas Gerais. Um encontro descontraído entre a Fernanda (Baependi), Fábia (Baependi), Lúcio (Setor de Comunicação - Campanha), Pe. André (Comunicação e pároco em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais), Leonor (Carmo da Cachoeira), Ana Paula (multiplicadora - Camapanha), Mafalda (Três Pontas), Francisco (presidente da Associação Pe. Victor), Pe. José Roberto (Baependi), Érica (informática), Cristina (pesquisadora), Mateus (turismólogo - Cruzilia), durou a manhã toda e parte da tarde deste dia. O assunto discutido durante este quarto encontro foi, "Caminho Nhá Chica e Pe. Victor". A idéia é pensar, conjuntamente, e propor uma Rota Turística tendo como foco a vida santificada desses servos de Deus em nossa região. Pe. André Luiz da Cruz realizou as orações iniciais com o Sinal da Santa Cruz e a leitura da oração da Venerável Nhá Chica: Deus, nosso Pai, vos revelais as riquezas de Vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes vossa serva Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: fé profunda, amor ao próximo e grande sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma terna devoção à Imaculada Conceição. Por sua intercessão, concedei-nos a alegria de vê-la elevada à honra dos altares. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. (Campanha, 04 de outubro de 1998. fr. Diamantino P. de Carvalho).
Pe. André contou-nos os passos dados pela Diocese, nesse sentido. Disse que, desde o ano de 2004, estudos visavam divulgar os servos de Deus Nhá Chica e Pe. Victor. Foram elas pessoas que viveram em comunhão profunda com Cristo durante suas vidas e manifestaram as virtudes pregadas pela Santa Igreja Católica. Assim percorreram as sendas da santidade. Testemunhos vivos de amor fraterno e incondicional, de vida em comunhão, despreendimento, solidariedade, humildade fizeram-se modelos a serem mais conhecidos entre cristão. Pensava-se, desde então, em como incentivar os
fiéis a seguir seus exemplos. A partir de 16-09-2010, quando a Agência de viagens oficial do Vaticano, através de seu administrador, Pe. Caesar Atuire, visualizou o Santuário Mariano de Aparecida, como ponto a ser incorporado no Catálogo da Santa Sé, esforçamo-nos mais no sentido de visualizar a possibilidade de criar uma rota peregrina com o seguinte roteiro: São João Del Rei (lugar de nascimento de Nhá Chica), Baependi (local onde viveu), Campanha (local de nascimento de Pe. Victor) e Três Pontas (onde exerceu seu Ministério).

(continua)
leonor rizzi disse…
Caminho Nhá Chica e Pe. Vitor nas Dioceses de São João Del Rey e Campanha, Minas Gerais. Brasil.

O grupo, reunido no Seminário Diocesano em Campanha neste sábado 22 de janeiro, buscou consenso em alguns pontos. A idéia é a de se preparar mais para entender a entrada do Brasil no roteiro de peregrinação da agência de viagens oficial da Santa Sé - a Ópera Romana Peregrinações. Já a edição do JOSP Fest(o Festival Internacional dos Itinerários do Espírito), em junho de 2011, na Itália, poderá ser palco para a primeira promoção internacional de roteiros no Brasil. Aparecida do Norte (SP), onde está localizado o maior Santuário Mariano do Mundo, faz parte da rota de turismo religioso, ou seja, caminhos do espírito. Segundo opinião expressa pelo Pe. Caesar Atuire, "importante que os itinerários da fé sejam diferentes das diversas ofertas de turismo, que quase sempre não dão a possibilidade de realizar uma experiência interior, do coração, para buscar a verdade sobre nós mesmos, sobre Deus e sobre o nosso mundo." Nesse sentido, o grupo discutiu conceitos relativos a: santidade, santo, caminho, sempre dentro de uma perspectiva mais mística que empresarial. É uma caminhada e entre pessoas, portanto, não solitária. No caso da Rota Nhá Chica e Pe. Victor, o peregrino estará inserido num caminho marcado pelos totens a lhes indicar as virtudes vivenciadas por esses Servos de Deus - fé, esperança, caridade, castidade, obediência, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade. Assim, como não só a natureza é um universo simbólico, a sociedade humana também o é e, nem só por isso, mas sendo a Rota Nhá Chica e Pe. Victor marcada pela singeleza e simplicidade de seus padroeiros tocará corações, alma e a própria a consciência de cada um. Peregrinos poderão perceber o ressoar em seu interior e no silêncio de seu ser mais profundo, a Divina canção da esperança e realização de experiência interior profunda e transformadora. Àquele que fizer este caminho jamais será o mesmo.
Yasmin disse…
Servo de Deus - Padre Victor.

Oração pela Beatificação do Servo de Deus Padre Victor.

Ó Pai, que concedestes a Vosso Servo Padre Victor ser amigo dos pobres, dos humildes e dos simples, e lhe destes a graça de ser Vosso fiel servidor na busca do Reino dos céus, nós Vos pedimos que a Igreja possa reconhecer oficialmente as suas virtudes e o proponha como modelo e protetor nosso.
Por ter sido exemplo de pobreza, de simplicidade, de caridade para com os mais pobres e de serviço dedicado à Igreja, nós Vos pedimos que, pela sua valiosa intercessão, obtenhamos a graça de que mais temos necesidade. (...)
Concedei-nos também que, a seu exemplo, tenhamos no coração um ardente amor a Vós e ao próximo. Isso Vo-lo pedimos por meio de Jesus Cristo, Vosso Filho, em união com o Espírito Santo. AMÉM.
Com aprovação do Bispo Diocesano em 06-08-1994). Diocese da Campanha. Minas Gerais. Brasil.

Mais lidas no site

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Mais lidas nos últimos 30 dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...

Carmo da Cachoeira de 1800 até 1814

Carmo da Cachoeire: Leonor Rizzi e o poder do conhecimento histórico local Publicado neste site em 5 de fevereiro de 2009, o quadro intitulado “ Tabela Cronológica 9 – de 1800 até o Reino Unido ” , elaborado pela professora Leonor Rizzi , é mais do que uma sequência de datas: é um exercício de reconstrução paciente da história local a partir de vestígios dispersos. Em vez de olhar apenas para o “grande cenário” do Império português e das transformações políticas do início do século XIX, a autora acompanha, em detalhe, o que se passava na região que hoje reconhecemos como Carmo da Cachoeira : fazendas que se consolidam, capelas que se erguem, famílias que se fixam, instituições que se organizam. Esse tipo de pesquisa minuciosa, ancorada em registros paroquiais, inventários, sesmarias e documentação administrativa, devolve à comunidade algo que costuma ser monopolizado pelos manuais escolares: o direito de se reconhecer como sujeito da própria história. Ao relacionar acontecimentos lo...

Leonor Rizzi: O Legado do Projeto Partilha

Um Resgate da Memória de Carmo da Cachoeira A história de um povo é construída não apenas por grandes eventos, mas pelo cotidiano, pela fé e pelo esforço de seus antepassados. Em Carmo da Cachoeira , essa máxima foi levada a sério através de uma iniciativa exemplar de preservação e descoberta: o Projeto Partilha . Liderado pela Profª Leonor Rizzi , o projeto destacou-se pelo rigor acadêmico e pela paixão histórica. O intuito era pesquisar a fundo a origem de Carmo da Cachoeira, indo além do óbvio. A investigação buscou a documentação mais longínqua em fontes primárias, estendendo-se desde arquivos em Portugal até registros no Brasil, mantendo contato constante com pesquisadores de centros históricos como Porto , Mariana , Ouro Preto e São Paulo . A metodologia do projeto foi abrangente. Além da consulta a documentos genealógicos digitais, houve um trabalho minucioso nos Livros de Diversas Paróquias e Dioceses . Neste ponto, a colaboração eclesiástica foi fundamental: o clero da Paróq...

Mais Lidas nos Últimos Dias

Natal, memória e partilha em Carmo da Cachoeira

Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...

Carmo da Cachoeira: o centro cultural Café Estação com Arte

O Bairro da Estação que a Profª Leonor sonhou Hoje, quem chega ao bairro da Estação, em Carmo da Cachoeira , encontra um espaço acolhedor: as antigas ruínas da ferrovia se transformaram em um pequeno centro de cultura e turismo em torno do “ Estação Café com Arte ” . Onde antes havia paredes caindo e abandono, há agora um lugar vivo, que recebe visitantes, conversa com a memória e faz a paisagem respirar de outro modo. Este texto nasce justamente desse contraste: da lembrança de uma Estação em ruínas à experiência recente de rever o local totalmente recuperado, por ocasião da homenagem prestada à professora Leonor Rizzi pela Câmara Municipal , por iniciativa da vereadora cachoeirense Maria Beatriz Reis Mendes (Bia) . A impressão é imediata: poucas coisas a alegrariam tanto quanto ver esse lugar, que a marcou pela ruína, renascer como polo de cultura. Foto original recuperada por IA de Evando Pazzini Para compreender o significado disso, recorremos aos próprios textos de Leonor sobr...

Carmo da Cachoeira – de 1815 até 1821

Publicada em 15 de fevereiro de 2008 pela professora Leonor Rizzi , esta tabela acompanha um período curto em anos, mas denso em mudanças: é o momento em que o Brasil deixa de ser apenas colônia para integrar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), vê a circulação do café avançar sobre Minas, assiste à transformação de capitanias em províncias e presencia o retorno da Corte a Lisboa. Enquanto os livros de história contam esse processo em linhas gerais, aqui o movimento é visto através de lupa: nomes de fazendas, vilas recém-instaladas, estradas requisitadas, inventários, listas de moradores e decisões administrativas que moldam o sul de Minas. Talvez por isso esta tenha se tornado, ao longo dos anos, a tabela mais procurada no site, foram 66.800 acessos: nela se cruzam a visão macro da política imperial e os detalhes concretos de lugares como Campo Lindo , Ponte Falsa , Serra do Carmo da Cachoeira , Varginha ainda chamada Espírito Santo das Catanduvas . O que em manuais ...