C armo da cachoeira minha cidade natal. A doravel cachoeira quanto mais eu vivo menos R isco de esquecê-la tenho. M uitas saudades sinto nas O casiões que me distancio D ela, más infelizmente A s situações vividas a C ada mandato político não são A s desejadas e esperadas por mim e meus C onterrâneos. Será que um dia H averá um líder que saiba valorizar e O rganizar as finanças da cidade E nos dar uma qualidade de vida melhor? I sso faria com que os filhos ausentes R etornassem a cidade teriam esperanças e A gradeceriam suas conquistas. Paulista (PE) Poetajardineiro 26 de novembro de 2011
Talvez uma das coisas de que a professora Leonor Rizzi mais gostasse em Carmo da Cachoeira fossem as festividades cristãs . Via nelas não apenas a beleza dos ritos, mas, sobretudo, o protagonismo e a visibilidade que conferiam às pessoas da comunidade, tantas vezes deixadas à margem da memória histórica e cultural. Graças à homenagem póstuma oferecida pela Câmara Municipal a Dona Leonor, por iniciativa da vereadora Maria Beatriz Reis Mendes (Bia), revisitei a cidade. Confesso que a primeira parada no “ Estação Café com Arte ”, no Bairro da Estação , indicada pela própria vereadora, teve algo de peregrinação afetiva: eu caminhava pelos espaços tentando adivinhar o que, ali, chamaria mais a atenção de Leonor. Foi então que encontrei algo que, tenho certeza, a encantaria: a confecção artesanal do frontão do palco do Auto de Natal deste ano. Naquele trabalho paciente das mãos, na madeira, na tinta e nos detalhes, reconheci o mesmo espírito que atravessava os textos que ela escreveu, n...