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Tabela Cronológica 8 - Carmo da Cachoeira

Tabela 8
- da Inconfidência Mineira até 1800 -

1789

- Inconfidência Mineira -

1789

ü 27/Jan – provisão de ermida para o capitão José Álvares Figueiredo, sob invocação do Divino Espírito Santo;

ü outras provisões ou dispensa de provisões para: o capitão José Alves de Figueiredo; o ajudante Jerônimo de Andrade; Francisco Junqueira, da fazenda Campo Alegre; na paragem do Sapé para Rosa Maria da Piedade; e para Teresa Maria de Jesus, ligada a Martim da Luz;

ü primeiro pedido para elevar a capela do São Bom Jesus do Matozinho pelo zelador da imagem, Ângelo Moreira;

ü sesmaria em nome de Luzia Maria de Jesus, na paragem das Três Pontas, a qual fora casada com Manuel de Souza Diniz; e

ü o inventário de Inácia Maria de Barros citava o nome de seu genro José Garcia Leal.

1790

ü 22/Jun – provisão para uso de ermida dada aos devotos da capela de São Tomé das Lavras do Funil;

ü casou-se João Daniel de Carvalho, filho de Manoel Pereira de Carvalho;

ü Padre João Gonçalves Silva recebeu provisão como capelão de São Tomé da Serra das Letras; e

ü em Aiuruoca a presença de Maria Luíza Ferreira da Conceição.

1792

1792-1816 – regência de Dom João VI, seguida de Reinado.

1792-1798 – aparecem os registros dos depoimentos de testemunhas, no arraial de Lavras do Funil, ao Reverendo Joaquim Dias de Oliveira.

ü Foi enforcado no Rio de Janeiro Joaquim José da Silva Xavier, e muitos inconfidentes foram presos ou deportados;

ü Abcdario do Livro 5° da comarca do Rio das Mortes; e

ü provisão para ermida em nome de Teresa Maria de Jesus, casada com Manoel Joaquim Villas Boas, Lavras do Funil.

1793

ü 6/Nov – Rafael Antônio de Carvalho casou-se com Ana Esméria de Azevedo, em São Bento Abade;

ü 6/Nov – Diogo Gouveia (Garcia?) Lopes casou-se com Inácia Teresa do Evangelho;

ü Jesuíta André João Antonil, sertanista, em carta refere-se aosertão das Três Pontes”;

ü casou-se em Baependi Joanna Theodora Nogueira com Francisco Martins da Luz, moradores da fazenda do Rio do Peixe;

ü em documentos vêem-se várias denominações da atual Jacuí, como freguesia: de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão de São Pedro de Alcântara e Almas do Jacuí; de São Pedro de Alcântara e Almas do Jacuí; de Nossa Senhora da Conceição do Jacuí; de Nossa Senhora da Conceição do Jacuí; e como arraial: de São Pedro de Alcântara e Almas; de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão de São Pedro de Alcântara e Almas do Jacuí;

ü o tenente de milícias de Campanha, Manoel Cursino Ferreira Lopes, relata a presença do capitão Januário Garcia naquela localidade; e

ü provisão para a ermida Nossa Senhora do Carmo para a fazenda do Rio Grande na comarca de Rio das Mortes para José Garcia.

1794

ü 4/Marbatizada Cristina dos Reis, filha do capitão-mor Manuel dos Reis e Silva e Mariana Vilela do Espírito Santo, na ermida do Bom Sucesso do Paraíso;

ü 8/Mai – batizado Inácio, filho de Miguel Antônio Rates e Antônia Mendes de Andrade, na ermida de Nossa Senhora das Dores do Paraíso, na fazenda Bom Sucesso;

ü medição de sesmaria de meia légua da sesmeira Maria do Rosário, na paragem das Duas Barras, no termo de São João Del Rey, na aplicação da capela de São Bento do Campo Bello, da freguesia das Lavras do Funil;

ü nesse tempo, próximo à Carmo da Cachoeira residia Antônio Garcia Duarte, possuidor de muitas léguas de magníficos e férteis campos, onde se estabeleceu formando a fazenda denominada “Campo Formoso”;

ü sesmaria em nome de Maria do Rosário, em São Bento do Campo Bello: aplicação Lavras do Funil, Duas Barras, aplicação da capela de São Bento Abade, e

ü Conjuração do Rio de Janeiro.

1795

ü Surge um primitvo núcleo populacional em torno de uma capela construída na estrada que liga a Vila de Campanha da Princesa da Beira, atual município da Campanha à Capela de Nossa Senhora da Ajuda, hoje, Municipio de Três Pontas;

ü introdução do café em São Paulo;

ü batizado Gabriel Flávio da Costa, filho de Anna Francisca do Valle;

ü casamento na freguesia de Campanha de Antônio de Araújo de Abreu com a filha de Cipriana Antônia Rates, nascida e batizada na freguesia de São João del Rey;

ü Monsenhor Lefort assegurou que nesta data foi edificada uma capela sob a evocação do Divino Espírito Santo, e que o local já era conhecido como capela do Divino Espírito Santo de Catandubas, atual Varginha;

ü sesmaria em nome de José Alves Campos, na paragem adiante do rio do Cervo, adiante de Lavras do Funil; e

ü no distrito de Carmo da Boa Vista, José Joaquim Gomes Branquinho recebeu uma carta de sesmaria e tornava-se dono de mais meia légua de terras devolutas compostas de campos e matas na aplicação de São Bento do Campo Belo, freguesia de Sant’Ana das Lavras do Funil, somando-se às terras que já eram de sua propriedade.

1796

10/Fevbatizado Mateus, filho de Manuel dos Reis Naves e Maria da Conceição, na ermida de Nossa Senhora das Dores do Paraíso, na fazenda Bom Sucesso.

1797

ü 11/Out – fazenda dos Coqueiros, auto de medição de sesmaria de meia légua;

ü existe um mapa deste ano que indica o local exato do sítio da Cachoeira;

ü início da construção da capela do Mandu, com assistência religiosa da freguesia de Santana do Sapucaí;

ü sesmaria em nome de Joana Isidora Nogueira, rio do Peixe, aplicação de São Bento do Campo Bello, margem do rio do Peixe, freguesia de Lavras do Funil; e

ü a paragem do Mandu recebeu o nome de Pouso Alegre, de Bernardo José de Lorena, o conde de Sarzeda.

1798

ü 8/Ago – sesmaria confirmada no sítio do Favacho, na paragem do Caxambu, em nome do Padre Antônio Francisco Junqueira;

ü população escrava representava 48,7% do total de habitantes da Colônia;

ü o arraial da Campanha de Rio Verde foi elevado à vila, com a denominação de vila da Campanha do Rio Verde;

ü criação do primeiro Correio das vilas de Minas;

ü conjuração Baiana ou dos Alfaiates, sob a influência da Revolução Francesa, de cunho republicano, democrático e anti-racista; seus membros eram mulatos;

ü sesmaria em nome de José da Silva Leme, sítio no Palmital, Santana das Lavras do Funil;

ü sesmaria em nome do Reverendo José Domingues de Carvalho, no Paraíso das Três Pontas, fazenda Morro do Sobradinho;

ü sesmaria em nome de Domingos Rodrigues Afonso, no córrego da Onça; e

ü tomou posse de uma sesmaria de meia légua o Reverendo José Domingues de Carvalho, na freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil.

1799

ü Licença para benzer a capela do Mandu, em Pouso Alegre;

ü Padre João Rodrigues Penteado recebeu provisão de capelão de São Tomé das Letras para uso de ordens e para confessar;

ü dispensa de provisão da ermida em nome do capitão José Alves de Figueiredo, rio Verde, Lavras do Funil;

ü doação do patrimônio de São Sebastião da Ventania, hoje Altinópolis, por José Justiniano dos Reis, casado com Ana Theodora de Figueiredo;

ü sesmaria em nome de Antônio Teixeira de Gouvêa, o segundo nome presente é de José Bernardes de Morais, fazenda Posses, São Bento do Campo Bello, Lavras, margem do rio do Peixe; e

ü o capitão Manoel Martins Parreiras, da Segunda Companhia de Milícias, foi vereador da importante vila de São Bento do Tamanduá, e juiz ordinário da referida vila.

Durante o século XVIII, o Padre José Bento Ferreira exercia suas funções na capela de São Bento do Campo Belo, que ora era denominada capela, outras vezes oratório, e ainda ermida.

Final do século XVIII, a configuração territorial de Minas ao sul compreendia os núcleos de povoamento de Aiuruoca, Campanha, Lavras, São Gonçalo do Sapucaí, Natércia e Ouro Fino. No alto São Francisco: Pitangui, Pium-i e Paracatu.

Brotero, 1959, na página104 define assim o capitalista do séculos XVIII e XIX: “Capitalista, na época, significava um vendedor de almas, ou seja, de escravos.”

Comentários

Anônimo disse…
Gente. Que felicidade saber que desde o século dezoito já tinha aqui o pessoal de uma família muito respeitada aqui na região. Na ocasião era um de nome José Garcia Leal. Tem nosso pessoal em empresa de porte em Varginha.
Anônimo disse…
Será que "Villas Boas" tem a ver com bandeirantes? Manoel Joaquim Villas Boas em época tão remota ... ...
Anônimo disse…
Epa, encontrei outro Rates aqui. Não é mais o Manoel. Agora é o Miguel? Tem també, o Antonio^? Miguel Antonio Rates? Uaí.
Anônimo disse…
Já que estamos recordando na Tábua Cronológica a
Inconfidência Mineira,
que tal ler Vital Brazil Mineiro da Campanha? Não precisa comprar livro nenhum. Leia em
http://www2.prossiga.br/VitalBrazil/sobre/vitalbrazil.PDF
Anônimo disse…
Complementando com a finalidade de esclarecer. Ano de 1798. Referência a presença de José da Silva Leme no Palmital. Leia Palmital de Baependi. Não confundir com o Palmital, povoado do Carmo da Cachoeira ou da Cachoeira dos Rates. Anotamos a presença deste paulista pelo fato desse nome aparecer em adendos a Genealogia Paulistana. O carater foi de atualização. Mais um nome paulista na região da Comarca do Rio das Mortes.

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