Pular para o conteúdo principal

Tabela Cronológica 4 - Carmo da Cachoeira

Tabela 4
- do início do ciclo do ouro até seu apogeu -

1695 até o século XVIII - Ciclo do Ouro -
1697-1713
- Os anos da fome -
“O flagelo da fome produziu na serra de Ouro Preto a debandada dos moradores, igualmente cegos pelo ouro, esquecidos dos comestíveis. Alguns se retiraram para São Paulo...”
1696
- O coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça descobriu ouro no ribeirão do Carmo, local da futura cidade de Mariana; e
- surgiram os arraiais de Mariana, Ouro Preto, Caeté, São José del Rey e Pitangui.
1697
Aberta a primeira estrada entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro.
1698
- O bandeirante Bartolomeu acampou na região onde seria fundada Lavras do Funil;
- Bernardo Mendes da Silva foi nomeado superintendente das minas de Ibituruna, no território que mais tarde seria Minas Gerais; e
- início do primeiro curso de ensino militar no Brasil, no Rio de Janeiro.
Século XVIII – a fazenda das Abelhas pertencia à aplicação de São Bento do Campo Belo, da freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil.
1701
- Em carta, Sua Majestade ordenou ao governador Artur de Sá que não permitisse a entrada de mais gente para as Minas. Os infratores desta, se achados em caminho, deveriam ser prendidos e punidos com as penas severíssimas de cárcere e deportação;
- Francisco do Amaral Gurgel assinou contrato de fornecimento de gado aos açougues de Minas Gerais. O acordo foi acertado entre o governador Arthur de Sá Menezes e o referido fornecedor;
- estabeleceu-se em Taubaté a Real Casa da Fundição, que antes funcionava na vila de Paraty; e
- Manoel Garcia Velho chegou à região de Carrancas, sendo o seu primeiro morador.
1702
- 19/Abr – Regimento de criação das superintendências das minas, para estabelecer a ordem nos garimpos de Minas Gerais, com o desembargador José Vaz Pinto; e
- o ouro foi descoberto no rio das Mortes pelo bandeirante João de Siqueira Afonso.
1706
- Construída em Sabará a primeira igreja de Minas Gerais;
- João de Siqueira Affonso, bandeirante de Taubaté descobriu as minas de Aiuruoca.
1707-1750 – Reinado de Dom João V, em Portugal.
1707
- Dom Sebastião Monteiro da Vide publicou o regulamento eclesiástico: “Constituições Primeiras do arcebispado da Bahia”, aplicando às determinações do Concílio Tridentino, em substituição as “Constituições do Arcebispado de Lisboa”, que se baseavam em conceitos medievais.
1708
- Carvalho Franco, no Dicionário de Bandeirantes, referiu-se à Superintendência das Minas de Aiuruoca e Ibitioca; e
- decreto de dom João V proibiu os “... negócio de bestas...”.
1709
- A região das minas foi tomada pelo conflito que ficou conhecido como Guerra dos Emboabas. Paulistas, portugueses e “brasileiros” confrontaram-se pelo direito do comércio e da mineração. Foi o primeiro conflito armado da Capitania;
- chegou à região das minas o primeiro governador da Capitania de São Paulo e das Minas, Dom Antônio Albuquerque e Carvalho, que se estabeleceu no arraial do ribeirão do Carmo;
- Antonil acusou a existência de 500 currais de gado no lado direito do rio São Francisco, explorados pelos baianos sob forma de arrendamento, sendo que a margem esquerda pertencia a Pernambuco; e
- foi mudado o nome da Capitania de São Vicente para Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, que a essa altura, pelo ação desbravadora dos bandeirantes, já tinha um território muitas vezes maior, abrangendo, grosso modo, o que hoje são os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
1711
- D. Antônio de Albuquerque, por ordem de João V, criou as três primeiras vilas de Minas: Mariana, Ouro Preto e Sabará; e a
- antiga fazenda de Estácio de Sá com o nome de Caxambu.
1713
1713-1729 – Foram criadas seis vilas em Minas Gerais, entre elas a de São João del Rey, consolidando o núcleo minerador.
1714
- A região das Minas Gerais foi dividida em quatro regiões: o sul de Minas era conhecido como o sertão do rio das Mortes ou do Campo Grande. São João del Rey foi nomeada sede da comarca do rio das Mortes, com 3.240 léguas; e
- sesmaria de Manuel Garcia de Oliveira nas roças e currais de Aiuruoca, nas paragens da lagoa Grande, cabeceiras do Ingaí.
1715
- Encontrados vários registros eclesiásticos para a fazenda do Engenho, em Baependi, de Tomé Rodrigues Nogueira, esposo de Maria Leme do Prado, assim como para o sítio do São Bento do Campo Belo, no Deserto Dourado;
- a presença da fazenda Mangalarga margeando a estrada real. Foi vendida em 1840 para o barão de Paty do Alferes;
- o Padre João Vaz Teixeira apareceu como “Vigário de Pitangui”, entre as vinte freguesias que constituíam o município de Pitangui está Carmo do Cajuru;
- foi mencionada a superintendência das Minas de Pitangui, com Antônio Pires de Ávila; e
- José Mendes de Carvalho requereu uma sesmaria no Caminho das Minas.
1717
Aiuruoca elevou-se a paróquia.
1718
- 31/Jul – Chegaram os primeiros ciganos a Minas Gerais, vindos da Bahia;
- Domingos Ferreira Rates, entre outros, vendeu terras em São João Del Rey;
- Bispado fluminense criou igreja em Aiuruoca; e
- sesmaria em nome de João de Toledo Piza e Castelhanos.
1719
Faleceu o capitão-mor das minas de Taubaté. Sua esposa recebeu do governador mineiro uma sesmaria de “duas léguas em quadra na paragem de Baependi”.
1720 a 1885 – período com dados nos “Livros de Registro Geral da Cúria” do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana.
1720
- Dom Lourenço de Almeida, capitão de Minas e Pernambuco, em Vila Rica, ordenou: “Pelo descuido que houve em algumas praças da Marinha, vieram para estas Minas várias famílias de ciganos, ... devem ser remetidos para o Rio de Janeiro.”
- O governo português propôs a instalação de Casas de Fundição em Minas Gerais;
- eclodiu a Revolta de Felipe dos Santos;
- sedição de Vila Rica. Mineradores se revoltaram contra a cobrança do Quinto do Ouro e a instalação das Casas de Fundição. Domingos Pascoal Silva teve sua propriedade incendiada e Felipe dos Santos foi enforcado em Vila Rica;
- a Capitania de São Paulo foi separada da Capitania das Minas, recebendo também a denominação de “Gerais”;
- feita a primeira capela de Sant’Ana do Pouso do Funil, futura Lavras;
- Padre Lourenço de Toledo Taques e seu irmão João de Toledo Pisa e Castelhanos iniciaram o povoamento de Carrancas;
- desapareceu a denominação Minas dos Cataguazes;
- Diogo Garcia e seu irmão João Garcia Pinheiro, de Mogi-Mirim, ultrapassaram o Sapucaí e apareceram em Jacuí;
- a Coroa portuguesa decidiu criar casa de fundição em Minas Gerais; e
- nova lei portuguesa contra a migração.
1721
Descoberto ouro em Goiás no rio Vermelho.
1723
- 7/Mar – foi fundada na Bahia a Academia Brasílica dos Esquecidos, sendo a primeira academia brasileira. Tinha como objetivo investigar a história do Brasil. Serviu como modelo para a Academia Real da História Portuguesa.
- Bispado fluminense criou igreja em Baependi;
- Luiz Diogo, em caravana oficial, penetrou no território do Campo Grande pela picada de Goiás; e
- Ignácio Correa Pamplona foi encarregado de providências a fim de conquistar o Oeste.
1724
Alvará Régio criou o distrito de Aiuruoca, subordinado à antiga comarca do rio das Mortes.
1725
29/Jul – capela ereta em Serranos.
1726
- 9/Set – Carta régia concedeu o direito de passagem sobre os rios entre São Paulo, Minas e Goiás; e
- por ordem régia, o governador estabeleceu severas e drásticas restrições aos homens negros, ou de origem africana, vedando-lhe cargos e funções públicas.
1727
- 14/Nov – Foi batizado João Francisco Junqueira, que viria a se casar com Helena Maria do Espírito Santo, filha de Inácio Franco e Maria Teresa de Jesus;
- carta régia proibiu a abertura de estradas entre Minas e Goiás e entre Minas e Mato Grosso, impondo pena de morte aos infratores;
- o Bispo do Rio de Janeiro com jurisdição nas Minas Gerais, Dom Antônio de Guadalupe, pediu instrução ao Santo Ofício sobre alguns indivíduos instalados em Vila Rica e Ouro Preto; e
- introdução do café no Brasil por Francisco de Mello Palheta, que trouxe exemplar da Guiana Francesa.
1729
- Francisco Luiz Xavier Bueno, o Francisco Bueno Feio, casado com Maria Jorge Velho, estava em Vuturuna; e
- fundada Lavras do Funil: no local havia sulcos deixados pelos exploradores.
1730
- Ano aproximado em que o sargento–mor Gaspar Guterres da Silveira casou-se com Felícia dos Santos, em Pitanguy. Ele era filho de Izabel de Sousa Ébanos e do mestre-de-campo Carlos Pedroso da Silveira. Gaspar atuou em Santo Antônio do Val da Piedade, hoje Campanha;
- representação da Câmara da Vila Real a Dom João V, expondo o estado de abandono da vila;
- ereta capela em Alagoa;
- distrito de Rosário de Lavras, surgido da capela de Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira, situada à margem do rio Capivari. O local foi escolhido como passagem dos que vinham do sul de Minas para as minas de ouro de São João del Rey;
- foi dada provisão para a capela de Nossa Senhora do Rosário da Cachoeira do Rio Grande, em nome do paulista capitão Francisco Bueno da Fonseca, hoje Itumirim; e
- nasceu Aleijadinho.
1731
A Coroa concede a Anhangüera os direitos de passagens nos rios: Jaguari-Açu, Jaguari-Mirim, Pardo, Grande ou Paraná, das Velhas, Parnaíba e Corumbá.
1732
Inácio Carlos da Silveira fundou Campina do Rio Verde, posteriormente Conceição do Rio Verde.
1733
- No rio das Capivaras, Capivari, nasceu um povoado cuja primeira capela data de 1752;
- foi reconhecida uma variante do “Caminho Velho” que, a partir de Cruzília, chegava-se das Lavras do Funil a Rosário da Cachoeira;
- foi criado o registro de Ouro de Itu. Destinado a fiscalizar o ouro que saia das minas de Cuiabá. Localizava-se junto ao rio Tietê; e
- já era conhecido o riacho Itanhandu, posteriormente denominado barra do rio Verde e Estação do Capivari.
1734
Carta de Antônio Gomes de Carvalho, capitão-mor do caminho de Minas, pedindo que os roceiros fizessem a demarcação de suas sesmarias, já que ocupavam indevidamente as terras devolutas.

1735 a 1739 - Período de Grande Produção Aurífera Mineira -
1735
Criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão, cuja capital passou a ser Belém.
1736
- 6/Mai – surgiu no Rio de Janeiro a Academia dos Felizes, com o apoio do governador interino, brigadeiro José da Silva Pais;
- proibição de posses de terras nas fronteiras da Capitania;
- primeiro relato de ocupação por roças e lavras na região da aplicação do rio Verde, hoje Três Corações;
- foi permitida a abertura de caminho de Pitangui a Paracatu, buscando um desvio para encurtamento de distância; e
- Francisco Luiz Xavier Bueno começou a abrir caminhos para Goiás.
1737
- Ouvidor de São João del Rey, Cipriano José da Rocha, diante das notícias das minas do rio Verde fez abrir um caminho, a partir de São João del Rey, e convidou quem quisesse acompanhá-lo, prometendo datas minerais a todos. Encontrou naquele local "um arraial em forma de vila, a que se deu o nome de São Cipriano", futura freguesia de Campanha; e
- Carta de sesmaria concedida ao capitão de cavalos Pedro da Silva Miranda, a Francisco Bueno da Fonseca, a Diogo Bueno, entre outros, onde hoje se encontra a cidade de Lavras.
1739
- Referência a uma autorização para o funcionamento dos cemitérios do Campo Belo e do Deserto Dourado, onde hoje é São Bento Abade, sob a jurisdição da Igreja de Nossa Senhora das Carrancas; e
- Bispado fluminense cria igrejas em: Campanha, Pouso Alto e Carrancas.

Comentários

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

A Família Campos no Sul de Minas Gerais.

P edro Romeiro de Campos é o ancestral da família Campos do Sul de Minas , especialmente de Três Pontas . Não consegui estabelecer ligação com os Campos de Pitangui , descendentes de Joaquina do Pompéu . P edro Romeiro de Campos foi Sesmeiro nas Cabeceiras do Córrego Quebra - Canoas ¹ . Residia em Barra Longa e casou-se com Luiza de Souza Castro ² que era bisneta de Salvador Fernandes Furtado de Mendonça . Filhos do casal: - Ana Pulqueria da Siqueira casado com José Dias de Souza; - Cônego Francisco da Silva Campos , ordenado em São Paulo , a 18.12. 1778 , foi um catequizador dos índios da Zona da Mata ; - Pe. José da Silva Campos, batatizado em Barra Longa a 04.09. 1759 ; - João Romeiro Furtado de Mendonça; - Joaquim da Silva Campos , Cirurgião-Mor casado com Rosa Maria de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Landim e Paula dos Anjos Filhos, segundo informações de familiares: - Ana Rosa Silveria de Jesus e Campos , primeira esposa de Antônio José Rabelo Silva Pereira , este nascido...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.