O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Ao apresentar o Município de Varginha diz: Apontamentos históricos - Em 1785, na tortuosa estrada que, partindo da muito nobre e leal Villa da Campanha, penetrava no sertão de Três Pontas, erguia-se uma pequena e humilde capella de "pau-a-pique", coberta de palmas, construída por piedoso sertanejo sobre uma tosca cruz plantada no local onde um infeliz bandeirante cahiu, talvez sob as mãos de um sicario. No local dessa modesta cappela, é que, hoje, se ostenta cheia de garbo e louçania a cidade de Varginha. Segue mostrando lugares, contando suas histórias, registrando nomes, enfim, registrando de forma sintética a Varginha histórica de seus dias. Na época (1918), CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais fazia parte de sua história, pois era um de seus Distritos. Assim, CACHOEIRA foi agraciada com algumas participações, entre elas, a da imagem de hoje, representando uma casa comercial.