Pular para o conteúdo principal

Comunidade São Pedro de Rates na Câmara.

Carmo da Cachoeira, 1 de abril de 2009.

À Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
Sr. Presidente da Edilidade,
João Donizete Mantovani.

Que a alegria, a esperança e a paz do Cristo estejam presentes neste ambiente.

A Comunidade Paroquial São Pedro de Rates visita hoje esta casa sob sua presidência com a finalidade de se dar a conhecer, e para lhe entregar um CD, que pedimos possa fazer parte dos arquivos da Casa. Presentearemos, também, com um exemplar, a cada um dos vereadores eleitos pedindo que o mesmo seja divulgado entre os eleitores que constituiu a plataforma de seu eleitorado.

Este CD foi projetado pelos professores Evando Pazini e Leonara. A idéia do casal foi sintetizar o caminho percorrido pela casa, onde hoje está situado o Santuário Mãe Rainha. João Paulo Alves Costa foi responsável pela trilha sonora. Ele induz a leitura que poderá ser feita a partir das imagens selecionadas e nele mostradas. Como cachoeirenses, reconhecemos a importância dos acontecimentos presentes e passados, no lugar que nos serviu de berço, e onde vivemos e pretendemos criar nossos filhos. Preocupamo-nos com os fatos ocorridos em nossa cidade, nosso bairro, nossa rua e sabemos, por viver e interagir em comunidade, que cabe a Câmara influir sobre as coisas que nos afetam, direta ou indiretamente, bem como nas coisas que repercutem a todo instante na qualidade de vida de nossa gente, do povo cachoeirense e, junto com o prefeito, é esta casa que deverá zelar pelo lugar onde moramos, pela vizinhança do nosso lar, pelos caminhos que precisamos utilizar em nosso percurso diário rumo à escola, ao trabalho, às atividades sociais, religiosas ou ao comércio, entre outros compromissos assumidos por cada cidadão em seu fazer diário.

Sabemos que é aqui, nesta casa que se assentou as bases, e é onde está alicerçado o processo democrático e de direito, portanto, processo participativo. É a Câmara Municipal que está presente desde o início de nossa história, ainda com Brasil Colônia. Inicialmente, nossa Câmara referência era São João Del Rei, depois Carrancas, a seguir Lavras, depois Três Pontas e Varginha até que, em nossa Emancipação Política, no ano de 1938 temos esta casa. A trajetória foi longa e se iniciou a partir da primeira Câmara das Américas, na Vila de São Vicente, sede da capitania do mesmo nome e que abrangia do Rio de Janeiro ao Paraná, incluindo onde fica hoje o território de Carmo da Cachoeira. Esta Câmara inicial era chamada "Senado da Câmara" ou "Conselho" e se multiplicou por todo o país.

Hoje estamos diante de uma instância representativa a quem rendemos nossas homenagens, e quem entregamos, através de um CD, parte de nossa história. História que, através dos elos da grande corrente chega até nós o sangue indígena do Cacique Tibiriça e sua filha Bartira, casada com o bandeirante João Ramalho. Foi ele, e sua descendência que, subindo o Planalto de Piratininga foi plantando vilas e cidades ao longo dos rios Tietê, Paraná, Grande, entre muitos outros. Monções, Bandeiras, Bandeirantes fazem parte inconteste da história de nossas origens. Estes desbravadores, ao avançar, forçavam a linha vertical, que demarcava áreas de acordo, surgidos do Tratado de Tordesilhas. Foram milhões de quilômetros quadrados conquistados. O preço pago por eles foi muito alto. Enfrentavam doenças, animais ferozes, silvícolas. Eram homens corajosos, valentes, sabiam o que, e como queriam as coisas. Interferiam nas decisões através da Câmaras já existes. Aí é que sempre vigorou o Estado de Direito. É a Casa de Morada da Democracia. Em milhas, partindo de Taubaté, fundaram 36 das mais antigas cidades, entre elas Lavras do Funil, de quem nos tornamos DISTRITO com o nome do Carmo da Boa Vista, depois, Carmo da Cachoeira, e em determinado momento vigorou a lei que a definia com Carmo da Cachoeira dos Rates.

Esta comunicação segue assinada pelos integrantes da referida comunidade, guardiões e aspirantes do Santuário Mãe Rainha da cidade.

A esta casa, sede do Legislativo, que detém o poder de legitimar os atos da Câmara, solicitamos que receba e arquive um exemplar deste trabalho síntese, realizado pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, por ocasião dos 150 anos de sua elevação de capela a freguesia (Matriz), e sintetizado pelos professores Evando e Leonara e pelo cidadão cachoeirense, João Paulo Alves Costa.

Nossa gratidão e respeito.

Comunidade Paroquial São Pedro de Rates, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil.


Próxima imagem: Semana Santa 2009 em Carmo da Cachoeira.
Imagem anterior: Mãe Peregrina no Santuário Mãe Rainha.

Comentários

projeto partilha disse…
Constava da pauta desta mesma sessão um estudo muito interessante, e que irá elevar a qualidade de vida do cidadão cachoeirense. Visando cumprir o prazo dado pelo Governo Federal para regularizar a questão do ESGOTO (2010), as Administrações Públicas, 2005-2008 e a atual, se articularam visando encomendar Projeto a fim de atender o referido prazo. O estudo que já havia sido solicitado pela Administração 2005-2008 foi encomendado a COPASA, que só agora o entrega para análise da Câmara Municipal. Estiveram presentes a sessão o Ex-prefeito Godofredo José Caldeira Reis (2005-2008) que, em sua fala diz: "o momento é agora". O ex-prefeito estava acompanhado do presidente de seu partido político e do ex- secretário da Saúde de seu governo. Ao usar o microfone, o atual prefeito, Élcio Reis, disse ser realmente necessária e execução das obras de Saneamento Básico. A população presença, que lotou a Câmara neste dia, usou do microfone colocando o seu lado. Disse: "dinheiro do cidadão cachoeirense" não deve ser usado para pagar dívidas. Se existe o prazo dado pelo Governo Federal, este deverá ser cumprido. O suado dinheiro do contribuinte deverá ser empregado em ações construtivas, e não para saldar dívidas por falta de cumprimento de prazo estipulados por Lei. A professora Leonara usando da palavra sugeriu que os vereadores se aproximassem da Educação, e a utilizasse como alavanca conscientizadora. A contribuinte Lilian fala dos desmandos neste setor no Bairro Praça de Esportes.
Ao terminar a sessão o Gerente da Copasa em Belo Horizonte, e presente na sessão no papel de coordenador dos trabalhos de apresentação, diz: "Carmo da Cachoeira mostrou-se como exemplo. Não vi, no Brasil, nenhuma discussão com tanta participação e "falas", incluindo, posição, oposição e cidadãos locais, que são participativos.
Foi solicitado pela população inclusão nas cláusulas do contrato, a questão de uma "Cratera" existente nos fundos dos quintais da Rua Olímpio Virgulino de Souza. O local necessita ser visto com profissionalismo no referido projeto, desde que requer estudo de impacto ambiental. Está no CAMINHO DAS ÁGUAS que descem do morro em direção ao Ribeirão do Carmo, junto a CACHOEIRA DOS RATES, exatamente, onde Manoel Antonio Rates construiu sua casa, e esta era a água da qual sua família se servia(ano 1770-século XVIII) era procedente dessas minas existentes em vários talvergues acima.
projeto partilha disse…
PROCISSÃO DO ENCONTRO.

TERÇA-FEIRA SANTA, dia 07

"No caminho do Calvário, Mãe e Filho se encontram."

O ENCONTRO será junto ao "Santuário" Mãe Rainha, na Comunidade Paroquial São Pedro de Rates.
Nossa Senhora das Dores virá da Igreja Nossa Senhora da Esperança.
Nosso Senhor dos Passos virá da Comunidade Paroquial de Sant´Ana e Frei Galvão, no Bairro Bom Retiro, onde haverá o Sermão da Prisão.
leonor disse…
As duas cadeiras vagas correspondem a ausência dos vereadores na sessão do dia 1 de abril. Renata Chagas apresentou justificativa através de atestado médico. O outro vereador não justificou ausência, pelo menos não a ouvi nas leituras feitas pelo secretário da mesa.
projeto partilha disse…
Não espere demais do MUITO - e bem menos do POUCO.
Espere uma PORÇÃO do POUCO, que você não se desapontará.
projeto partilha disse…
MORAL SOCIAL

O POVO DE DEUS no mundo e sua relação com a sociedade deve passar por reflexão contínua, e é o que a Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, sob a orientação de seu Pároco André Luiz da Cruz tem feito. Durante a subida do Calvário e, a cada uma das 14 estações, até chegar ao Cruzeiro as "falas" foram todas voltadas ao social. Lembrou-se dos presos, dos enfermos, dos anciãos, dos materialistas e "espiritualistas" abastados e carentes, dos pobres, dos letrados, dos analfabetos, dos drogados, dos idealizadores, dos cristãos e não cristãos, do cidadão sem teto e terra, da mãe desolada, do filho carente, do jovem em sua busca e fé, das crianças sem lar e tuteladas pelo Estado, das trevas e da luz, do materialismo corrosivo e devastador, do consumismo desenfreado, dos administradores, dos legisladores, do judiciário, da Segurança Pública, das estradas e dos veículos que por ela circulam e de seus condutores, hospitais, dos moradores das ruas, dos animais e do meio ambiente - do solo, dos minerais, dos mares, rios, oceanos, córregos e ribeirões, estrelas, planetas, plantas com sua flora e fauna, do Sistema solar, dos Asilos, dos Programas Sociais, dos excluídos e inseridos em diferentes segmentos e facções, da globalização e da informatização, das Nações, do Planeta, entre outros. É o POVO DE DEUS no meio da SOCIEDADE deste século XXI, e em fase de RECONSTRUÇÃO. Da frieza do materialismo com seu agente e aliado consumismo, para a reconstrução de uma sociedade mais justa e fraterna, conforme o que JESUS CRISTO PREGOU: vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo, vós sois o olho do CORPO SOCIAL, vós sois minhas testemunhas. Foi assim que o Pároco Pe. André Luiz da Cruz conduziu a reflexão que, a partir da primeira Estação ocorrida no "SANTUÁRIO" Mãe Rainha, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil, o cortejo subiu o morro do CRUZEIRO. A cada Estação um apelo: Cristo continuamos levando sua BANDEIRA, continue velando por nós que, com nossa pequenez queremos conhecer a ESSÊNCIA de suas pregações. Perdoe nossos pecados. Somos crianças do PLANETA TERRA e, por isso agimos desta forma. PERDÃO, SENHOR. Fizemos o máximo que pudemos e aguardamos a VINDA DO CONSOLADOR, conforme seus preceitos. Aí a ILUMINAÇÃO se dará. Vinde ESPÍRITO SANTO, na fé, nós vos aguardamos convictos de que a busca e a vivência dos valores imateriais será a BANDEIRA DESTE SÉCULO XXI. Uma bandeira forte deve ser uma bandeira levantada e levada por grupos, longe de individualismos e segmentarismos, conforme nos ensinou nosso MESTRE JESUS CRISTO através do Evangelho.
A Comunidade São Pedro de Rates uniu os esforços e preparou esta primeira ESTAÇÃO. A apresentação da poesia, VIA CRUCIS, da cachoeirense, Prof. Maria Antonieta de Rezende, na interpretação dos membros da Comunidade Fernanda e seu pai Jobinho, emocionaram os presente. As fotos serão enviadas a TS Bovaris que as disponibilizará para os internautas.
Fica aqui um convite: Participe, amanhã, terça-feira SANTA, da Procissão do ENCONTRO. Este ENCONTRO acontecerá no "Santuário" Mãe Rainha, em terras que foi do primeiro morador do CARMO DA CACHOEIRA DOS RATES, Manoel Antonio Rates, cujas terras foram doadas por seus descendentes para formar o PATRIMÔNIO DE NOSSA SENHORA DO CARMO, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Brasil.
projeto partilha disse…
QUANDO A DISTÂNCIA NÃO FAZ DIFERENÇA.

Márcio assina correspondência e encaminha-a ao Sr. João Felipe que busca encontrar o Sr. João Martins Ferreira. Márcio encontra um com este nome como proprietário de uma fazenda no interior do Estado de São Paulo, próxima do município de Jaú/SP. Segundo suas recentes descobertas, Márcio encontra uma fazenda com o nome de João Martins Ferreira e situa-se onde existe a "pequena estação ferroviária "Pedro II", no atual município de MINEIROS DO TIETE/SP.
Ao seguir a leitura da carta algo nos chama a atenção e fortalece nossa busca no macro-espaço. Diz Márcio:

"Sei de famílias que no século XIX, tinham propriedades rurais espalhadas por todo o Brasil. Como exemplo, cito um outro trisavô meu (brasileiro de origem portuguesa) que se chamava JOAQUIM TAVARES PESSOA; e que era dono de engenhos de açúcar em Pernambuco e Paraíba; ao mesmo tempo, com propriedades produtoras de café em São Paulo; e terras e charqueadas no Rio Grande do Sul - perto da fronteira com o Uruguai.
Cf.: site Genealogia - Windows Internet Explorer
http://trindade.blog.digi.com.br/
Texto - Fazenda de João Martins Ferreira e Família Frozza. História, Genealogia. 28 Dez.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom