O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Veja também CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais, sob a ótica de Cairo Arruda, Membro da ACI e ACEJI. Perfil do povo mineiro, postagem 15 de novembro de 2008.
Site: ALAGOINHA: IPAUMIRIM: Perfil do povo mineiro - Windows Internet Explorer
"deparei-me com um povo muito aberto, solícito, prestativo e solidário. Encontro-me na hospitaleira cidade de Carmo da Cachoeira, nas margens da rodovia Fernão Dias".
Maria Eunice, além de desligada (nem me liguei nas comemorações pelo dia da mulher), possui muitas outras falhas. Uma delas é quando digito o texto de conversas (não os dados genealógicos, claro) sem reler. Penso, escrevo e clico, postar. Perdão pelas centenas de incorreções. Saiba que o texto não passa nem por minha própria revisão, quanto mais por um revisor. Quando se trata de nomes e datas, aí tudo muda, raleio "trocentas vezes", para evitar incorreções que possam induzir o leitor a erros.
Hoje Carmo da Cachoeira está com temperatura elevadíssima. Céu claro e límpido forrando com sua abóbada a serena e tranquila Cachoeira, no Sul de Minas Gerais. É domingo. É "Dia da Mulher", e o céu preparou o palco para as comemorações. Acabo de chegar de um encontro que tive com o senhor Célio Brasiliense Naves. Entre muitos "causos", envolvendo o dia-a-dia de seus antepassados, citou nomes os quais transcrevo abaixo.
Célio Brasiliense Naves é filho de Eli Brasiliense Naves e neto de Evaristo Brasiliense Naves (diz ele: "esta é a pessoa que você encontrou nos livros de Lavras, lembra?".
Bem, "OS BILICOS VELHOS" - a Bilica, Umbelina Naves de Figueiredo, foi casada com o Bilico Severino Ribeiro de Figueiredo. A Umbelina é de Carmo da Cachoeira. O Severino é de Boa Esperança. Ele veio para Cachoeira quando se casou com Umbelina.
Umbelina Naves de Figueiredo é que se liga a nossa família. O casal Severino Ribeiro de Figueiredo e Umbelina Naves foram moradores daqui desde o casamento deles. São pais de:
GENTIL (pai da Beth a que me referi);
SEBASTIÃO, o TIÃO BILICA, c.c. Maria Aparecida e avós da farmacêutica, que se mudou de Cachoeira);
NILSON;
ADELAIDE;
MADRINHA DONANA;
POLCINA, casada com Wantuil, e ainda moradores na antiga casa dos velhos Bilicas.
O único já falecido é o Sebastião.
AUREA DE OLIVEIRA CARVALHO, c.c. Joaquim Vilela de Rezende, filho de João de Rezende Branquinho, batizado à 16.04.1852, e Ana Emigdia Vilela, filha de João de Vilela Fialho e Maria Vitória Branquinho, bat. à 24-06-1829, filha de Alexandre Gomes Branquinho e Ana Esmênia de Rezende; n.p. de João Vilela Fialho, que em Nepomuceno, à 07.05.1811, c.c. Maria Roxa de Moraes, filha de Joaquim Lopes de Siqueira e Leonarda Maria de Moraes, bisneta de André Vilela de Siqueira, fal. em Guaratinguetá (SP) em 1779, e Maria Fialho, filha de João da Costa Fialho e Felipa da Silva, Terneta de Custódio Vilela e Felícia Cerqueira, nat. de Santa Maria das Palmeiras do Arcebispado de Braga, Portugal; n. materna de Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende e Jacinta Ponciana Branquinho, filha do cap. José Joaquim Gomes Branquinho e Maria Vitória dos Reis, filha do Cap. Domingos dos Reis e Silva e Andreza Dias de Carvalho. Pais de:
2-1 Teodolinda de Oliveira Vilela, c.c. João Vilela de Rezende, filho de outro do mesmo nome e Maria Balbina Vilela;
2-2 João de Oliveira Vilela, casado com INÊS NAVES VILELA, filha de Francisco Brasiliense NAVES e MARIA IZABEL NAVES, pais de:
Maria Aparecida, casada com Sebastião - Tião Bilica; Áurea, Wilma e Welder
2-3 Moacir de Oliveira Vilela, c.c. Jandyra Parnahyba Vilela, filha de João Tomaz de Aquino Parnahyba Vilela e Júlia Parnahyba. Pais de:
Otto; Cleusa c.c. o cartorário Antonio Maciel, irmão do Pe. Manoel; Daise; Gervásio; Maria Aparecida; Wignis c.c. Terezinha; Terezinha e Guaraciaba.
2-4 Maria de Rezende Vilela c.c. José Vilela NAVES, filho de Aurélio Batista de Rezende e Carmélia Vilela de Rezende.
2-5 Juracy de Oliveira Vilela, c.c. Lúcio Vilela.
2-6 Raul de Oliveira Vilela.
2-7 José de Oliveira Vilela.
2-8 Elvira de Rezende Vilela, c.c. José Rezende NAVES, da Faz. COVOCA.
Um dos irmãos de Áurea de Oliveira Carvalho, AMÉRICO DIAS DE OLIVEIRA, nascido em 22-11-1871, c.c. Joana Batista da Silva, nascida a 24-06-1875, filha de João Pedro da Silva e Francisca Josephina. Pais de:
2-1 Maria Conceição de Oliveira (Maria Dias de Oliveira), Antonio Rezende Vilela (II) ou Júnior
2-2 Diva, c.c. JAYME NAVES, pais de Maristela, c.c. Antonio Cláudio Reis.
2-3 Omar, c.c. Maria de Oliveira Vilela (Maria do Omar)
Outro irmão de Áurea de Oliveira Carvalho, América Dias de Oliveira, nasc. 24-02-1875 (Carmo da Cachoeira) foi casada com FRANCISCO NAVES. Pais de:
Carlinda, Marcília, Teodolinda, Alípio e Carmelina (BOA ESPERANÇA).
O irmão de Áurea, Ernesto Dias de Oliveira, nasc. à 14-05-1863 em Carmo da Cachoeira foi c.c. Cândida de Azevedo, filha de Miguel Soares de Azevedo e Laureana Cândida de Azevedo, natural de Portugal.
A irmã Gustavina Ordália de Oliveira, nascida à 20-11-1868, casou em 19-05-1890 com José da Costa Faria, nascido à 20-06-1867, filho de João da Costa Faria, nat. da Ilha Terceira e Ana Justina da Rocha. Dentre os 7 filhos de Gustavina e José da Costa Faria, o Augusto de Oliveira Faria, nasc. 25-07-1898, casado com Orminda Rezende foi pai de Saulo, casado na Família Naves, com uma filha de João Antonio Naves e Jacinta Naves.