O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Da esquerda para a direita de quem olha: Tiana Garoa (octogenária) e Irmã Benedita. Seguindo, Adelaide Mantovani de Carvalho e Edna. Elas estão em frente ao Caçamba da Maura, entre muitos outros integrantes.
Maria Marfisa Monteiro era irmã de Cândida Ambrosina de Faria, casada com Cândido de Souza Monteiro; de Bárbara Maria de Jesus, casada com Antonio Pinto de Andrade, filho de José Pinto de Andrade e Joaquina Maria de Jesus; de Teresa, casada com Nemésio Antonio da Silva Ramos (ou Barros); de Vicência Ludovina do Espírito Santo, casada com Francisco Honório de Carvalho, filho de Francisco Antonio de Carvalho Duarte e Maria Marcelina de Jesus; de Esméria, casada com Antônio Francisco da Silva Ramos; de Rita, casada com Jerônimo Luiz de Avelar; de Pedro Caetano de Faria; de Francisco Caetano de Faria Monteiro.
Maria Marfisa Monteiro e seus irmãos eram filhos de Manoel Caetano de Carvalho e de Venância de Jesus, filha de Domingos Monteiro Lopes e Mariana Tereza de Jesus, irmã de André de Souza Monteiro. Manoel Caetano, filho de Ana Maria de Jesus e de Pedro Rodrigues de Faria. Confira no Projeto Compartilhar:
"Referida como ANA CAETANA DUARTE ou Ana Maria Duarte, em Três Ilhoas à fls.483, onde não consta sua geração. Januário da Silva Sabino, suposto marido de Ana "Caetana" Duarte, segundo Ary Florenzano, foi na verdade apenas compadre e testamenteiro de Caetana Maria Duarte, irmã de Ana Maria, falecida viúva e sem filhos conforme seu testamento."
Arte - TS Bovaris.
Contribuição: Adelino Roberto Bernardes Semboloni.
ORAÇÃO DO CAFÉ
Abençoado pastor que inspirado por Deus, soube reconhecer aquela frutinha que tão bem fazia para suas cabras, e teve a idéia de experimentá-la. Desde então só cresceu aumentando seu território. Saiu da África, cruzou mares e continentes e veio se estabelecer no Novo Mundo. Pré destinado, invadiu como uma bênção o solo brasileiro. Ao mesmo tempo que gerava riqueza para os senhores da terra gerava o sofrimento para aqueles que com eles trabalhavam como escravos. Mais uma vez a mão d´Dele esteve presente e esta lamúria acabou. Este grão abençoado passou a impulsionar nosso país pelas mãos dos trabalhadores libertos, depois vieram os italianos, os japoneses e, graças a eles temos esta dádiva de Deus em nossas mãos. Já causou e causa muita alegria por quem tem amor a ele, no seu cultivo, como também infortúnio para quem o vê apenas como fator econômico. Quem o ama como produto terá seus dias de glória; ele não deve estar apenas na xícara, mas dentro das veias, no sangue, como combustível para dar forças nas horas de crises fortes, a esperança do reconhecimento e que todos tenham seu lugar ao sol. Que Deus te abençoe, pequeno grande grão, e que você continue com sua missão social de gerar o bem estar, riquezas e prazer para quem o consome, afinal você é amado no mundo todo. Amém.
Oração publicada no Informativo SICOOB Credivar. Edição Especial, fls.02
Cf. WWW.CREDIVAR.COM.BR
MINASUK/SICOOB CREDIVAR - Dez. 2008/JAN./FEV.2009
Ressurreição
- Sou uma pobre viúva
E não tenho mais ninguém!
Meu único bem - este meu filho -
Agora, morto também!
Agora, nesta amargura,
O meu caminho eu trilho,
E, na minha desventura,
Nenhum consolo me vem!
Mas, que é este que passa
E, ao meu encontro vem,
Enxugando-me as lágrimas,
Devolvendo, com sua graça,
Meu filho à vida também?
Que assombro! Que poder!
Que grande profeta é este,
A quem a morte obedece
E foge, desaparece,
Pra não mais aparecer?
- Jesus é o grande profeta,
Que tem poder sobre a morte.
Fala com autoridade,
Mas respeita a liberdade.
Ele é a verdade e a vida,
Ele é o caminho, é a bússola
Que indica sempre o norte,
Ele é a presença mais forte!
Caminhe sempre com a proteção da MÃE RAINHA.
Abraços
Ir. Benedita