O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Antonio Bonifácio Maciel, casado com Creusa Vilela Maciel;
Maria Escolástica Maciel, casada com Francisco Antonio Maciel;
Maria Madalena Maciel, teve dois casamentos: o primeiro com José Daniel, viúva, casou-se com Joaquim Fernandes Maciel;
João Evangelista Maciel, solteiro, morreu afogado;
Maria Salomé, casada com José Maurício Pereira, conhecido por José Cassiano;
Rita Juliana Maciel, casada com José Prudente dos Santos;
José Silvestre Maciel, casado com Ana Alvarenga Maciel (prima da nossa querida Ninita e Ziquinha, da Família Sant´Ana, assíduas frequentadoras da Paróquia, moradoras à Rua Dr. Veiga Lima, em frente a Prefeitura Municipal);
Cônego Manuel Francisco Maciel, nascido em 24.05.1912 em Baependy, e após prestar serviços a Igreja, morreu em sua terra Natal;
Domingos Francisco Maciel, morreu solteiro;
Ana Francisca Maciel, morreu criancinha.
Carmo da Cachoeira rende homenagem a esta atuante família cachoeirense, através de seus parentes (tios, em especial ao ramo de Carmo da Cachoeira, através de Tereza Maciel e sua descendência e, também a seus primos e sobrinhos), aos filhos do Sr. Antonio Maciel e Creusa, seus netos e bisnetos, genros e noras. Filhos de Antonio e Creusa, com exceção da Maraíza, todos em Carmo da Cachoeira:
Wagner Vilela Maciel, casado com Leonara Veiga Maciel;
Elizabeth Vilela Maciel, casada com José Carvalho Vilela;
Maraiza Vilela Maciel, casada com Amsterdã Ferreira Soares;
Denise Vilela Maciel, casada com Moisés Bernardo da Silva e Milton Vilela Maciel, casado com Danusa Naves Veiga Maciel.
Seu Antonio Maciel, durante as infindáveis conversas que mantinha com o Projeto Partilha, contava sobre seus "velhos parentes". Dizia, já nos útimos dias de sua vida, cuja lucidez o acompanhou até seus últimos momentos, principalmente, enquanto tomava o sol da manhã no portão de sua casa. Dizia ele: meus tios, irmãos de meu pai, filhos de Manuel Francisco Maciel, O Sebastião Maciel; o Joaquim Francisco Maciel; a Rita Maciel que se casou com José de Abreu; a tia Lica, que se casou com Pedro Ignácio Lopes; a tia que se casou com Joaquim Carlos Nogueira (dos Nogueira do Ó, sabia?; o Domiciano Esaú dos Santos, meu padrinho, que nasceu durante a Guerra do Paraguai; a tia Terezinha, a caçula.
Dizia mais. Falava de JUSTO DOMINGOS MACIEL, da seguinte forma: "este meu ancestral, foi pai de Manoel Domingues Maciel, pai do Barão de Maciel, em Baependi.
Já internado, Dr. Antonio Bonifácio Maciel, pediu que uma pessoa anotasse o texto que se segue abaixo. Pediu que o mesmo fosse encaminhado ao Frei Dom Diamantino Prata de Carvalho. A família tomou todas as providências para que este desejo se cumprisse. Eis o texto:
Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, Bispo da Diocese da Campanha - Minas Gerais.
Ref.: NHÁ CHICA (Francisca de Paula de Jesus) - UM CLARÃO DE LUZ SOB O CÉU DE BAEPENDI.
Eu, Antonio Bonifácio Maciel, nascido em Baependi em 25.10.1915, irmão do Cônego Manoel Francisco Maciel, pároco em Carmo da Cachoeira - MG de 09 de maio de 1944 a 1965, residente em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais tendo, vivido os princípios pregados pela Santa Madre Igreja Católica, encontro-me hoje internado no hospital da cidade para realização de exames médicos. Fortaleceu em mim, neste período e enfermidade, a devoção para com NHÁ CHICA - Serva de Deus nas terras de Baependi. Lembrei-me então de um recorte de Jornal de 15.12.2005, que guardo com muito carinho. Foi por ocasião da inauguração do Memorial NHÁ CHICA, que contou com a presença de V. Excia. Pelos esclarecimentos prestados fiquei sabendo detalhes sobre o andamento do processo de beatificação de NHÁ CHICA, instaurado em 1993 pela Diocese da Campanha, Minas Gerais, e que, em 30 de abril de 2004, os religiosos brasileiros reunidos na 42 Assembléia Geral de Bispos (CNBB) assinaram um documento pedindo a sua beatificação. Soube também que o documento reuniu 204 assinaturas de Bispos de 25 Estados brasileiros e que foi encaminhado por V. Excia, ao Papa João Paulo II. Aproveito esse momento especial de minha vida para reflexões, e confesso o meu profundo amor e devoção a essa Serva, que minha minha mãe conheceu. Peço, através de nosso Pároco - Padré André Luiz da Cruz, que encaminhe a V. Excia um pedido: publicar e enviar as Paróquias dessa Diocese meu depoimento. E o meu preito de gratidão a essa alma devocional que foi NHÁ CHICA, e em cujo berço - Baependi, viveu e repousa seus restos mortais. Foi aí também que vive os melhores anos de minha vida - os da infância.
NHÁ CHICA - UM CLARÃO DE LUZ NO CÉU DE BAEPENDI.
Antonio Bonifácio Maciel.
Carmo da Cachoeira,MG, 31-MAI-2006.
Valério e Mafalda, na Igreja Matriz. Testemunhas: Gabriel José Junqueira e José Rodrigues;
Roque e Rufina, na Igreja Matriz. Testemunhas: Gabriel Junqueira Junior e José Rodrigues;
Francisco e Angélica, na Igreja Matriz. Testemunhas: Jerônimo e Matias;
João Cândido da Silva e Ana Antonia de Jesus, na Igreja Matriz. Testemunhas: ten. cel. José Fernandes Avelino e José P. Ferreira;
Joaquim Lourenço Machado e Iria Máxima de Jesus, na Igreja Matriz. Testemunhas: Francisco de Paula Batista e João Alves de Gouveia;
José Pedro da Silva e Balandina Cândida de Jesus, no altar de João Gomes do Nascimento. Testemunhas: ten. cor. José Fernandes Avelino e Manoel F. Avelino;
Antonio Jacinto da Costa e Pracedina Cândida do Nascimento, na Igreja Matriz. Testemunhas: João Alves de Gouveia e Gabriel Junqueira Júnior;
João Francisco da Costa e Jacinta Sevilha da Silva, na Igreja Matriz. Testemunhas: Francisco de Azevedo Sobrinho e José P. Ferreira;
Joaquim Francisco Nascimento e Delfina, no altar do ten. Joaquim Antonio de Abreu. Testemunhas: Felisberto P. de Oliveira e capitão Joaquim José de C. Ferro;
Serafim e Prudenciana, no altar do ten. Joaquim Antonio de Abreu. Testemunhas: Valentim José da Fonseca e Antonio P. de Andrade;
Manoel e Auta, no altar do ten. Joaquim Antonio de Abreu. Testemunhas: Cândido José de Carvalho e Valentim José da Fonseca;
Silvestre Alves do Nascimento e Maria Vicência, no altar do ten. Joaquim Antonio de Abreu. Testemunhas: Joaquim José de C. Ferro e Felisberto P. de Oliveira;
Cesar Augusto da Silva e Bárbara Constância de Abreu, no altar do ten. Joaquim Antonio de Abre. Testemunhas: Joaquim J. de Abreu e alf. José C. de Mesquita;
José Antonio Pereira e Maria Teresa de Jesus, na Igreja Matriz. Testemunhas: Antonio José Ribeiro e Joaquim Ferreira da Silva;
Cezário e Juliana, na Igreja Matriz. Testemunhas: José Celestino Terra e Manoel Ferreira Avelino.
Geraldo e Fermina, na Capela de Luminárias. Test. João Correia de Souza e Fermiano A. da Silva;
Pedro e Hemiliana, na Igreja Matriz. Testemunhas: Manoel Ferreira Avelino e Luiz Antonio Ferreira;
Gabriel Francisco Ribeiro Junqueira e Cândida Gabriela da Costa, no altar do ten. Gabriel Flávio da Costa. Testemunhas: Francisco Daniel da Costa e Joaquim Flávio da Costa;
Manoel Bernardo de Brito e Mariana Antonieta Ribeiro, na Igreja Matriz. Testemunhas: Juventino Gomes de Aguiar e João Pinto de Brito;
Justino e Joana, na Igreja Matriz. Testemunhas: Juventino Gomes de Aguiar e João P. de Brito;
Joaquim Garcia de Figueiredo, filho de Francisco Garcia de Figueiredo e Ana Cândida dos Reis, filha de José dos Reis Silva, na Ermida de José dos Reis. Testemunhas: João Cândido dos Reis e Francisco dos Reis Silva;
João Antonio Gonçalves, filho de Antonio Gonçalves Braga e Maria Claudina Meireles, filha de Maria Cândida de Jesus, na Ermida do Taquaral. Testemunhas: Severino Ribeiro de Rezende e Custódio Villela Palmeira;
Luiz e Inácia, na Igreja Matriz. Testemunhas: João Feliciano e Luiz;
Manoel Januário da Silva e Severina Emídia de Jesus, filha de Jerônimo Pimenta, na Igreja Matriz. Testemunhas: Cesário M. do Espírito Santo e José Felício da Silva;
Fortunato e Marcela, na Ermida do Taquaral. Testemunhas: Antonio de Nação e Caetano;
José Francisco Bandeira, filho de Antonio Rodrigues Barreiros e Francisca Cândida de Jesus, filha de José Joaquim de Lima, na Igreja Matriz. Testemunhas: Joaquim José de Lima e José Joaquim de Lima;
Antonio e Maria, na Igreja Matriz. Testemunhas: André e Leão;
Domingos Teixeira de Rezende, filho do capitão Antonio Teixeira e Ana Marcelina dos Reis, filha de Domingos Marcelino dos Reis, na Ermida de Domingos Marcelino dos Reis. Testemunhas: Joaquim Antonio de Abreu e José Alves Silva;
Vicente e Ana, na Ermida da Fazenda do Taquaral. Testemunhas: Antonio de Nação e Romão;
Camilo e Joana, na Ermida do Sr. Severino Ribeiro de Rezende. Testemunhas: Joaquim de Rezende Branquinho e Manoel;
Misael e Joana, na Igreja Matriz. Testemunhas: Joaquim Pedro da Silva e Antonio de Nação;
João Bernardo Arruda e Maria do Nascimento, na Igreja Matriz. Testemunhas:Joaquim F. dos Reis e Francisco de P. F. Sobrinhos; (?)Gruentiliano Francisco Xavier e Ana Bernarda de Rezende, na Igreja Matriz. Testemunhas: Rafael dos Reis Silva e José de O. Ezequiel;
Cezário Africano e Francisca, na Igreja Matriz. Testemunhas: Gabriel José Junqueira Júnior e Joaquim Fernandes dos Reis;
Justino e Joana, na Igreja Matriz. Testemunhas: Gabriel José Junqueira Júnior e Joaquim Fernandes dos Reis.
Parabéns a cidade de Carmo da Cachoeira.
Paulo Maciel Junior
Caxambu - Minas Gerais