O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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O sr. DOMINGOS DOS REIS E SILVA NÃO MOROU EM CARMO DA CACHOEIRA- MG. Requereu sesmaria de meia quadra em seu nome, no entanto, seu filho Manoel dos Reis e Silva é quem veio para cá. Manoel dos Reis e Silva (I), nasceu em 1747 e casou-se na Ermida do Senhor do Bonfim da Boa Vista na cidade de Aiuruoca. Casou-se com dona Mariana Vilela do Espírito Santo, nascida em 28 de junho de 1774, em Serranos. Nesta época histórica a Fazenda aí existente era a FAZENDA DO RETIRO, que depois passou a se chamar Couro do Cervo. A estação ferroviária se instalou aí um século depois. Vizinha da FAZENDA RETIRO ficava o Sítio Cachoeira de MANOEL ANTONIO RATES, motivo de nossos estudos.
só instalou um século depois.